everton lima
Fiz minhas artes rimadas,
tentando impressionar
alguém lá do meu passado,
que não consegui tirar,
arrancar do meu presente,
pra saudade me deixar.
-evertonlimaoficial
Sou poeta que canta com inspiração
a bela morena de beleza rara,
que traz um sorriso lindo na cara,
tem corpo atraente, pura sedução....
Minha rima tem peso e tem tradição.
Sou artista nessa arte de rimar.
Fazendo repente, gosto de mostrar
a cultura divina aqui do nordeste.
Sou Everton Lima:Um caba da peste,
nos dez de galope da beira do mar.
"Ela é calmaria, édoar sem intenção de volta.
Ela é agitação no mar da mente, mais se faz boa velejante.
Ela é Sandy que questiona, porquê entende que pra ter sabedoria é necessário perguntar."
Eu vou cantar pra ela uma canção
de amor.
Me declarar pra ela
eu vou.
Eu vou falar pra ela
que o meu coração é dela.
Isso é amor de montâo.
Eu vou me declarar pra ela.
Eu agora vou.
Vou me declarar pra ela
num poema de amor.
Ela é a minha
inspiração,
é a linda que
me faz sonhar.
Sonhando acordado
agora estou...
Só o seu amor
me interessando está.
Para terminar comigo, ela colocou a culpa na distância...
Para tolerar outro que não liga pra ela,ela tenta se enganar,postando no status que para o amor a distância não é empecilho...
Diga que eu sou o alguém
que não sai do seu pensamento.
Diga que a cada momento
vive pensando em mim.
Me diga logo que sim...
Não me deixe só na vontade.
Não me mate de saudade,
nem me faça padecer.
Venha me aquecer
com o seu calor
e o seu amor de verdade.
Com muita inspiração,
sob a luz do luar,
começo poetizar
as coisas do coração.
Minha imaginação
se transforma logo em rima,
elevando a autoestima,
de forma muito completa...
Assim declama o poeta
do cordel: Everton Lima.
O meu poema de amor, os versos que eu fiz pra você, tentando demonstrar o quanto eu te amo pra valer...
Minha emoção acabou, minha tristeza veio falar que tua indiferença faria minha poesia se calar...
Minha alegria se foi. E eu tive que sofrer calado,ao olhar você feliz, com outro alguém ao seu lado.
Uma canção de amor, uma frase ou um poema, me fazem lembrar você, morena.
A saudade é uma poesia estranha e sem alegria. Lembra muito seu adeus, morena.
Eu vou pedir a Deus para fazer você pensar em mim ao menos uma vez...
Morena...
Meu nome é Everton Lima,
minha casa é o sertão,
o meu verso tem paixão
e tinta pintando o clima.
Minha seresta é com rima,
o meu clássico é forró,
e no cordel sigo só
porque nele me destaco...
Minha maleta é o saco,
meu cadeado é o nó!
Segunda-feira de manhã, uma mensagem te mandei, e você me respondeu tão fria...
Fiquei a me perguntar: Por qual motivo será que ela me respondeu tão fria...?
Vou fazer dessa frieza uma poesia, pra mim ler toda vez que em você pensar...
De longe eu venho, nesse cavalo montado. Vou lhe dizer sobre a sua arreaçâo: A sela é toda feita de saudade,e, os estribos, de desilusão,
e,as rédeas, com o desprezo da morena que já mostrou que por mim não é pequena sua indiferença regada a ingratidão...
Não vou cantar. Não sou cantor.
Sou um poeta, ex sonhador...
Eu sonhei demais e me machuquei.
Amando alguém distante ,eu só vacilei.
Não vou cantar. Não sou cantor,mas,um triste poema, eu irei compor.
Poema de amor e desilusão.
Poema é remédio
para o coração.
Por alguém já fui querido,
também fui admirado.
Escrevi até poemas
manuscritos no passado...
Só o que eu não previa
era que breve eu seria
esquecido,ignorado...
É verdade que há muito tempo atrás
que aquela casa foi construída.
E pelo tempo se encontra demolida,
porque mudanças o tempo faz.
Nenhuma alma alí reside mais,
só os fantasmas da recordação...
Obsevando aquela destruição,
eu ví o velho batente alí jogado...
Pelo tempo já muito desgastado
o batente de pau do casarão.
Não vou mais dar atenção
á quem tem me ignorado.
Vou fugir de mulher sonsa
que sempre tem me trocado
por qualquer um vagabundo
que anda motorizado...
Quando a arte não for mais importante
e o amor em versos não ser cantado,
quando a morena não quiser ao seu lado
seu amor,seu amigo,seu amante...
Quando não mais existir algo tocante
inspirando o coração do humano,
quando não mais existir o desengano,
quando não mais existir matéria-prima...
Aí talvez alguém vença Everton Lima,
nos dez pés de martelo alagoano.
Nunca mais vou mendigar atenção,
nem desejar as sobras de outro alguém...
Vou ignorar e vou tratar com desdém
quem desdenhou da minha boa intenção.
Não vou mais reclamar da solidão,
pois, ela até é uma boa conselheira.
Não vou passar a minha vida inteira
me maldizendo pelo que não deu certo.
Estou acabando de sair do deserto...
A minha inspiração é verdadeira.
Eu queria ter apenas alguém
com quem eu pudesse compartilhar
meus sonhos,amor, aspirações...
Eu queria viver boas emoções.
Eu não queria ser ignorado.
Alguém que tão mal tem me tratado,
me ignora e finge que não me conhece.
Com tudo isso, meu desengano cresce...
Já não desejo mais um dia viver
ao seu lado.
Até a poesia chora
lá no meu rincão...
Lá de onde eu venho
não é moleza, não.
Enquanto a luz divina
vem forte e irradia,
eu peço passagem,
com minha poesia.
Longo e espinhoso
é meu caminhar,
mesmo assim eu sigo.
Não posso parar...
É coqueiro da Bahia,
mas, eu resolvi mudar,
pois,eu gosto de inovar
todo dia e toda hora.
Mas não sou de jogar fora
aquilo que nos pertence...
Coqueiro quixadaense,
quero ver meu bem agora.
Quer ir mais eu, vamos!
Quer ir mais eu, vambora!
Meu nome é Everton Lima.
Minha arte é ser poeta.
Meu instrumento é a caneta,
e tem a medida certa
de tinta, para escrever
a minha história completa.
Estou vagando pela noite,
no meio de uma encruzilhada.
Minha única parceira
é a fria madrugada,
que ouve todos os meus dramas,
mas, não reclama de nada.