Evangehlista Araujjo

Encontrados 19 pensamentos de Evangehlista Araujjo

Havia um cachorro no quintal. Toda vez que eu me aproximava para alimentá-lo, ele vinha e me mordia. Eu levava petiscos, tentava ganhar sua confiança, mas a reação era sempre a mesma: um olhar desconfiado seguido de uma mordida. No começo, eu não entendia. Por que ele reagia assim? Eu só queria cuidar dele, mas parecia que ele via em mim um inimigo.

Com o tempo, fui descobrindo o motivo. Esse cachorro, antes de estar comigo, tinha um dono que o maltratava. Alguém que não o alimentava direito, não lhe dava carinho, e talvez só se aproximava para punir ou ignorar suas necessidades. Esse passado de dor e desconfiança se refletia em cada mordida que ele me dava, em cada vez que ele se retraía ao menor gesto de aproximação.

Mesmo assim, eu insistia. Dia após dia, voltava ao quintal, levando comida e esperando pacientemente que ele me visse como alguém diferente. Mas nada mudava. Ele continuava me mordendo, como se eu fosse a sombra do antigo dono.

Então, um dia, decidi não ir mais até ele. Resolvi deixá-lo sentir minha ausência, para que ele percebesse a diferença entre o que tinha sido e o que poderia ser. Por alguns dias, mantive distância. E foi só então que ele começou a entender. Senti sua falta e percebi que ele também sentia a minha. Ele finalmente compreendeu que eu não era aquele que o machucava, mas o que tentava lhe dar uma nova chance.

Mas, quando ele se deu conta, já era tarde. O tempo que passei tentando ganhar sua confiança foi também o tempo em que, pouco a pouco, fui me cansando de ser mordido. Agora, que ele parecia querer minha presença, já não sentia o mesmo. Eu não queria mais correr o risco, não queria mais me machucar.

Às vezes, mesmo com boas intenções, não conseguimos consertar as feridas que outros deixaram. A desconfiança, quando alimentada por muito tempo, pode ser mais forte que a vontade de recomeçar. E, assim, cada um seguiu seu caminho: eu, ainda com a lembrança das mordidas, e ele, talvez com o arrependimento de quem demorou demais para confiar.

Inserida por EvansAraujo1

Eu a encontrei num tempo de cicatrizes, marcas deixadas por mãos que não souberam cuidar. Cada ferida parecia lembrar histórias passadas de promessas falhas, de sonhos que se perderam e do medo de amar que agora morava em seu coração. Ela carregava as marcas de quem passou de mão em mão, esperando, quem sabe, encontrar um porto seguro, mas sem ter conhecido um cuidado verdadeiro.

Mesmo assim, enxerguei nela algo especial, uma possibilidade de construir algo novo, de dar certo. Era como se eu tivesse encontrado um solo que merecia florescer, ainda que tivesse sido pisoteado tantas vezes. Em sua dor, vi não apenas as cicatrizes, mas uma alma que ansiava por recomeço, mesmo que ela não soubesse ainda.

Mas a cada passo que eu tentava dar em direção a ela, havia uma barreira, uma sombra que rondava seus pensamentos. Ela sabotava os próprios planos, erguendo muralhas de desconfiança e hesitação. Às vezes, parecia que a dor era mais familiar que a esperança, como se temesse que, ao permitir um novo amor, a história se repetisse.

E foi então que percebi: eu não podia curar uma ferida que outro havia deixado. Não estava ali para carregar o peso de memórias que não eram minhas, nem para refazer promessas que ela nunca recebeu. Então, decidi dar um passo para trás, deixando que ela tivesse seu espaço, permitindo que a saudade revelasse que a minha presença era algo novo, que não vinha acompanhado das sombras que ela conhecera.

Na minha ausência, ela começou a entender. A distância permitiu que ela visse que, ao meu lado, não havia passado a temer, apenas um presente a se construir. Quando nos reencontramos, ela me olhou com olhos diferentes, finalmente reconhecendo que eu não estava ali para ser mais uma passagem, mas para ser uma presença verdadeira, sem segredos ou medos antigos.

Mas depois de tantas tentativas, de tanto insistir e cuidar, esperei em vão que ela abrisse espaço para algo novo. Era como tentar alimentar um coração que respondia com mordidas, uma confiança que eu construía, mas que ela desmoronava na primeira dúvida. Chegou um momento em que o cansaço venceu: não suportei mais dar e não receber o mínimo de atenção ou reconhecimento.

E então, em vez de continuar insistindo, preferi partir. Eu não quis mais ser mordido pelo passado que não era meu. Escolhi ir embora, porque ela precisaria, talvez, perceber a diferença por si só. E assim segui, deixando para trás as feridas que não eram minhas, mas com a paz de quem tentou até o limite.



Evangehlista Araujjo, O criador de histórias

Inserida por EvansAraujo1

***Mais Um Dia**

Rami , acordou com o toque do despertador e sentiu, como sempre, o vazio ao seu lado. O travesseiro onde Adam, costumava dormir ainda tinha o leve perfume dele, mesmo meses depois que ele havia partido. Ela puxou o cobertor um pouco mais, como se pudesse esconder o vazio dentro dela, mas o dia precisava começar.

"É só mais um dia", pensou.

Enquanto caminhava até a cozinha, as memórias insistiam em se misturar aos passos. Lembrava-se de como eles costumavam preparar o café juntos, a risada de Adam ecoando pelas paredes da casa enquanto ele fazia piadas sobre suas manhãs preguiçosas. Rami abriu o armário, pegou a caneca favorita dele e, por um instante, hesitou. Aquele ritual parecia sem sentido agora, mas algo a fazia repetir os passos, talvez na tentativa de se sentir próxima dele outra vez.

Ela saiu para o trabalho e, a cada esquina da cidade, alguma lembrança surgia – um restaurante onde almoçaram, a praça onde sentaram para conversar até o anoitecer, o café onde planejavam os sonhos que jamais aconteceriam.

Ao longo do dia, as pessoas ao redor de Rami não percebiam o que se passava por dentro dela. Para eles, era apenas mais um dia normal. Mas para Rami , era mais um dia sem ele. Um dia de dor silenciosa, de um desejo calado de que, de alguma forma, ele pudesse entender a falta que fazia.

Naquele fim de tarde, sentada no parque onde sempre passeavam, ela olhou o pôr do sol e tentou se convencer de que o tempo iria curar tudo, que a saudade um dia se tornaria apenas uma lembrança. Ela sabia, porém, que algumas marcas ficam mais profundas, e que o coração demora para aprender a andar sozinho.

Mesmo que ninguém percebesse, Rami sabia que cada dia era uma batalha. Ela apenas respirava fundo, murmurava para si mesma que tudo ficaria bem... e, então, seguia em frente.

Evangehlista Araujjo O criador de histórias

Inserida por EvansAraujo1

**No Fim das Contas**

Ricardo sempre foi uma pessoa determinada. Desde cedo, ele aprendeu que, para vencer na vida, era preciso lutar e nunca desistir. Ele tinha um sonho grande: abrir seu próprio negócio, um restaurante onde pudesse unir sua paixão pela culinária com o desejo de oferecer algo especial para a cidade. Passou anos juntando dinheiro, abrindo mão de momentos com a família e amigos, dormindo tarde, trabalhando em empregos que não gostava só para guardar cada centavo.

Finalmente, o dia chegou. Ricardo abriu seu restaurante. No começo, as coisas pareciam promissoras. Ele tinha clientes regulares, feedbacks positivos, uma equipe dedicada. Mas, com o tempo, os desafios começaram a pesar: impostos altos, despesas inesperadas, concorrência feroz. Ele tentou de tudo para fazer dar certo, fazendo promoções, cortando custos, investindo em novas ideias. Cada dia era uma batalha, mas ele acreditava que, no fim, todo o esforço valeria a pena.

No entanto, quanto mais ele se esforçava, mais o sucesso parecia escapar das suas mãos. As contas começaram a se acumular, as noites em claro tornaram-se rotina, e ele foi ficando cada vez mais cansado, esgotado de tentar salvar um sonho que parecia estar se desfazendo. Em uma noite silenciosa, após fechar o restaurante pela última vez, Ricardo se deu conta de que tudo o que fez não tinha sido suficiente. Ele havia colocado tudo de si, mas, no final, não era ele quem decidia o resultado.

Ele caminhou até o parque onde costumava ir quando criança e sentou-se em um banco, encarando as luzes da cidade. O peso da derrota era esmagador, mas, de alguma forma, uma nova compreensão começou a surgir. Ricardo percebeu que, apesar de tudo, ele havia se tornado mais forte, mais resiliente. Aprendeu que, às vezes, a vida não recompensa o esforço como imaginamos, mas nos ensina algo que nunca poderíamos aprender sem a queda.

Ele respirou fundo e, em silêncio, prometeu a si mesmo que, mesmo que os sonhos nem sempre se realizem como queremos, ele seguiria em frente – pois era isso que ele sabia fazer melhor. Afinal, o fim de um caminho também pode ser o começo de outro.

Evangehlista Araujjo O criador de histórias

Inserida por EvansAraujo1

⁠"Sob a Pele"

Leon sempre teve uma visão diferente do mundo. Onde outros viam normalidade, ele via perguntas sem resposta. Ele era um garoto de espírito inquieto, alguém que se recusava a seguir o molde. No fundo, ele sabia que estava procurando por algo – talvez liberdade, talvez propósito – mas era difícil definir exatamente o quê. Ele se sentia como um estranho em sua própria pele, como se usasse um “uniforme” que não era feito para ele, algo que todos enxergavam, mas ninguém realmente via.

Quando a noite caía, Leon vagava pelas ruas da cidade. O silêncio das ruas e a brisa fria o faziam sentir-se vivo, como se a noite fosse seu verdadeiro lar, um lugar onde ele não precisava fingir. Ele andava sozinho, absorvendo a solidão, sentindo-se mais em casa nas sombras do que sob o sol ofuscante do dia, onde as expectativas pesavam sobre seus ombros.

Foi numa dessas noites que ele encontrou um velho misterioso, sentado no degrau de um prédio, com o rosto pintado e os olhos cheios de sabedoria e uma melancolia silenciosa. “O que você vê ao se olhar no espelho, garoto?” o velho perguntou, a voz calma, mas carregada de um tom que despertou algo em Leon. Ele hesitou, surpreso pela pergunta, e por fim respondeu, quase sem pensar: “Eu vejo... alguém que não sou eu.”

O velho sorriu, um sorriso triste e cheio de segredos. “Não é a máscara que define quem você é, mas o que você faz com ela.”

Essas palavras ficaram ecoando na mente de Leon, como um enigma que ele precisava desvendar. De volta ao seu quarto, ele olhava no espelho tentando ver além da própria imagem. Ele percebia que vestia o “traje” que o mundo lhe deu, com todas as expectativas e papéis que os outros projetavam nele. Mas agora ele questionava: qual era o seu verdadeiro papel nessa história?

A partir daquele encontro, algo dentro dele mudou. Ele começou a observar os próprios passos, os próprios sonhos. Percebeu que passava a vida escondendo seus verdadeiros desejos, ocultando quem ele era por trás da fachada que os outros esperavam. Mas, como um herói que veste seu uniforme pela primeira vez, Leon decidiu se lançar em sua própria jornada. A máscara não o definiria, mas o que ele escolhia fazer com ela, sim.

Nessa nova fase, ele começou a frequentar lugares que antes evitava, como o antigo ginásio da escola, onde enfrentou a própria insegurança. Passava mais tempo escrevendo e desenhando, descobrindo no papel uma maneira de expressar suas ideias, seus medos e seus sonhos. Suas criações eram fragmentos de sua alma, partes que antes pareciam desconectadas, mas que agora formavam um quadro maior.

E enquanto ele se dedicava a entender e abraçar quem realmente era, percebeu que não estava sozinho. Outras pessoas ao seu redor também carregavam suas próprias “máscaras”, suas próprias inseguranças. Ele conheceu Julia, uma garota que sorria para o mundo, mas que escondia uma tristeza profunda. Aos poucos, eles se tornaram confidentes, revelando segredos e sonhos. Juntos, eles descobriram que não precisavam se encaixar em padrões, mas sim criar seu próprio caminho.

Uma noite, em um dos telhados onde costumavam se encontrar, Julia o olhou e disse: “Leon, talvez a gente nunca pare de usar máscaras. Mas acho que podemos escolher quem queremos ser enquanto as usamos.”

Essas palavras fizeram Leon perceber que ele nunca precisaria escolher entre esconder-se ou mostrar-se completamente. Ele era um herói e, como todos os heróis, podia carregar as marcas de suas batalhas, visíveis ou invisíveis, sem deixar que elas o definissem.

Agora, cada vez que ele caminhava pelas ruas à noite, ele sentia que estava mais próximo do seu verdadeiro eu. Leon não precisava mais do “uniforme” dos outros; ele havia criado o seu próprio. E, como o Sol que nasce após a noite, ele começou a viver cada dia com a certeza de que sua verdadeira essência não precisava ser escondida – apenas vivida.

Evangehlista Araujjo O criador de histórias

Inserida por EvansAraujo1

** intensidade**

João sempre foi um cara que amava intensamente. Desde jovem, ele acreditava no amor verdadeiro, naqueles sentimentos profundos que fazem qualquer sacrifício valer a pena. Ele tinha o coração cheio de sonhos e a esperança de encontrar alguém com quem dividir a vida. Mas o tempo passou, e cada história que começava com a promessa de algo eterno acabava deixando uma marca, um pedaço a menos do que ele tinha para dar.

Em uma dessas tentativas, conheceu Ana. Ela era diferente, cheia de vida, e trazia uma luz que o fazia sorrir sem motivo. Mas, depois de algumas semanas juntos, a insegurança dela e as feridas de ambos começaram a tomar conta, e tudo desmoronou. A relação terminou, e ele percebeu que, embora quisesse muito oferecer a Ana o amor que ela merecia, estava exausto, emocionalmente vazio.

Agora, ele carrega uma tristeza silenciosa, como uma cicatriz no peito. João tenta, mas sente que já não tem tanto a oferecer. Em algumas noites, ao deitar, ele pensa no que deu errado e se questiona se ainda acredita no amor. Ele vê amigos felizes, e embora deseje a mesma felicidade, sente que cada palavra de amor dita agora é mais pesada, como se tivesse perdido a essência.

Mesmo quando aparece alguém especial, alguém que parece valer a pena, ele hesita. Quer tanto dizer que sente, quer demonstrar, mas o peso das decepções passadas faz suas palavras e gestos falharem. Ele quer amar novamente, quer sentir aquele frio na barriga, mas, ao mesmo tempo, há um receio profundo de se perder no processo, de dar mais de si e sair novamente vazio.

E, no silêncio de mais uma noite solitária, João promete a si mesmo que um dia encontrará um jeito de amar sem medo, de colocar as cicatrizes de lado e dar uma chance para o amor de novo. Ele espera que, um dia, seu coração volte a acreditar que existe um lugar para ele na vida de alguém – mesmo que precise de um tempo até lá.

Evangehlista Araujjo O criador de histórias

Inserida por EvansAraujo1

⁠**impacto das minhas ações**

Talvez eu não seja importante para alguém. Talvez o que eu faço, o que eu digo, passe despercebido, como se fosse apenas mais um ruído no fundo. Em meio a tantas pessoas, tantas vidas cruzadas e entrelaçadas, às vezes me pergunto se faço alguma diferença na vida de alguém. Se, no fim do dia, alguém pensa em mim e sente falta do que trago.

Já me questionei sobre o impacto das minhas ações, sobre a força das minhas palavras. Ser importante, marcar presença na vida de alguém, é como deixar um rastro invisível – você só percebe que existe quando alguém sente a sua falta. Talvez, na rotina, não enxerguemos o quanto o que fazemos pode ter valor para alguém. Uma palavra dita no momento certo, um olhar de compreensão, um abraço apertado; são gestos simples que, para nós, podem parecer pequenos, mas que podem fazer toda a diferença.

Então, mesmo sem respostas certas, sigo acreditando que o bem que faço, por menor que pareça, pode tocar o coração de alguém. Pode ser que eu nunca saiba quem sentiu isso. Pode ser que jamais me contem que fui importante. Mas isso não importa tanto. Prefiro seguir assim, sendo verdadeiro comigo, acreditando que talvez, em algum lugar, eu tenha feito alguém sorrir, ou ter esperança – e, pra mim, isso já é suficiente.

Evangehlista Araujjo O criador de histórias

Inserida por EvansAraujo1

⁠**noite de chuva**

Numa noite de chuva, Clara e Rafael se encontraram pela última vez no pequeno café que costumavam frequentar. A relação deles, que antes fora cheia de amor e sonhos, havia se transformado em algo doloroso, quase irreconhecível. Eles já não eram mais os mesmos, e as palavras que antes expressavam carinho agora traziam mágoa.

Enquanto Clara olhava para a chuva pela janela, sentiu como se cada gota pesada fosse um reflexo do que seu coração guardava. Era como se, com o passar do tempo, todo o amor tivesse se transformado em um tipo de “chuva ácida”, consumindo o que restava deles, deixando marcas que nem o tempo poderia apagar facilmente. Rafael, por sua vez, fitava a mesa em silêncio, tentando encontrar palavras, mas sentindo que qualquer tentativa soaria vazia.

Por um momento, a chuva pareceu aliviar e o céu se abriu brevemente. Clara respirou fundo e, mesmo com o peso da dor, disse a Rafael que, apesar de tudo, acreditava que aquele momento não precisava ser um fim amargo. Eles poderiam deixar ali, junto àquela chuva, as lembranças boas e a gratidão pelos anos que dividiram, mesmo que o futuro fosse incerto.

Despediram-se sem raiva, mas com uma tristeza que fazia parte do processo de deixar algo importante para trás. Clara e Rafael saíram do café, cada um seguindo um caminho oposto, mas com uma nova perspectiva de recomeço. Sabiam que o fim de algo bonito não apagava o que viveram; era apenas uma transformação. A chuva havia passado, e cada um tinha uma jornada nova para trilhar, com as marcas da história que compartilharam e a esperança de renascer, de alguma forma, após a tempestade.

Evangehlista Araujjo O criador de histórias

Inserida por EvansAraujo1

**Não olhar para trás**

⁠Ao escolher não olhar para trás, abraçamos a liberdade de viver sem carregar o peso de erros e decepções passadas. O passado traz lições, mas não deve ser um fardo. Cada passo à frente representa um novo começo, uma chance de redirecionar nossa trajetória e focar no que realmente importa. Aprender com o que ficou e seguir adiante exige coragem, mas essa escolha abre portas para novas oportunidades e experiências. Confiar que o melhor ainda está por vir nos fortalece e nos dá energia para construir o futuro que desejamos.

Inserida por EvansAraujo1

***flores aos mortos***

⁠Muitas vezes, flores são entregues aos mortos como um tributo, um gesto de carinho que não veio em vida, mas que chega quando já não podem mais sentir o perfume. Em vida, eles foram esquecidos, tratados como eternos, como se o tempo não fosse levá-los um dia. Enquanto muitos se veem como deuses, acreditando em sua própria invulnerabilidade, ignoram que somos todos feitos de pó, sujeitos a esse fim inevitável.

Essa homenagem tardia reflete a ironia de nossa existência: valorizamos apenas quando já não podemos mais ter, entregamos o que deveríamos ter dado em vida. Que esse ritual nos lembre do valor dos que ainda estão ao nosso lado, antes que o tempo torne cada gesto em algo tardio e vazio.

Inserida por EvansAraujo1

...

"Hoje em dia, ser de verdade virou quase um clichê, né? Parece que a galera se contenta em viver na superfície, postando o que é bonito pra foto, mas sem nada muito real por trás. Só que, no meio desse mundinho raso, ser autêntico é quase um superpoder. Quem tem coragem de mostrar quem realmente é, de coração aberto, já está na frente. Ser verdadeiro pode até parecer fora de moda, mas é o que diferencia quem só passa pela vida de quem realmente faz a diferença. No fim das contas, o que importa é o que é real — o resto é só filtro."

Evangehlista araujjo O criador de histórias

Inserida por EvansAraujo1

Reflexão

"Já parou pra pensar que refletir sobre a vida é como revisitar um livro que a gente mesmo escreveu, mas nem sempre se lembra das entrelinhas? A gente vive em modo acelerado, passando de um capítulo pro outro sem nem ter entendido direito a mensagem da página anterior. E, às vezes, quando a gente se permite uma pausa, descobre que as partes mais importantes ficaram nas margens, nos detalhes que pareciam pequenos demais pra serem notados. A verdade é que o valor da vida está menos no que a gente acumula e mais no que a gente carrega. Refletir não é só olhar para o que já passou, é ler de novo com novos olhos, é deixar que as experiências se revelem com outros significados. E, quem sabe, perceber que o que a gente busca lá na frente, no fundo, já esteve aqui o tempo todo, esperando que a gente enxergasse."

Evangehlista araujjo O criador de histórias

Inserida por EvansAraujo1

Reflexão

Já pensou que, às vezes, a gente corre tanto atrás do que quer que acaba esquecendo de olhar pro que já tem? A vida é cheia de detalhes que passam batido, mas é nesses pequenos momentos que estão as respostas que tanto procuramos. Refletir não é só pensar no que já passou, é dar valor ao agora, ao que está diante de nós. Às vezes, o que a gente precisa pra ser feliz já está aqui, só esperando pra ser notado."

Inserida por EvansAraujo1

⁠*na contra mão dos imbecis*

"Depois que entendi o meu lugar na sociedade, tudo mudou. Hoje, eu não sigo os mesmos passos, não me deixo levar pelos mesmos discursos. Não estou a favor deles; estou contra tudo que limita, que manipula, que desvia do real. Meu caminho é outro, longe das máscaras e das ilusões. Não sou mais parte do cenário; sou quem observa e escolhe seu próprio rumo."

Inserida por EvansAraujo1

"A Paz Alheia Incomoda"

⁠Tem gente que parece ter um radar pra detectar alegria alheia só pra poder puxar o freio. É como se o dia não tivesse valido nada se não tiver conseguido tirar alguém do sério, sabe? São aquelas pessoas que, ao invés de levantar a energia do ambiente, entram só pra deixar o clima mais pesado. E no fundo, é só sobre elas, uma necessidade constante de jogar a insatisfação pessoal pra cima de quem tá em paz.

Mas é aí que tá o pulo do gato: manter sua energia intacta e não deixar essa vibe negativa te alcançar. É sobre entender que esse tipo de pessoa só tem poder se a gente der corda. A paz interior incomoda quem não a tem, mas a verdadeira vitória é não deixar que ninguém estrague o que você construiu por dentro..

Evangehlista araujjo O criador de histórias

Inserida por EvansAraujo1

*Obrigado por tudo*

Senhor Deus criador do céu e da terra, Criador de tudo que existe, dono da Terra e de tudo que nela vive, me coloco diante de Ti em reverência e confiança. Tu és o Guardião da minha alma, minha fortaleza em tempos de angústia e meu refúgio seguro. Que eu habite em Tua sombra, protegido pelo Teu amor, sabendo que, como o Salmo declara, mil podem cair ao meu lado, mas nada me atingirá, pois me escondo sob Tuas asas.

Hoje, eu também clamo a Ti, ó Leão da tribo de Judá, Vencedor sobre todas as batalhas. Teu poder é a força que rompe correntes e abre novos caminhos. Assim como venceste, ensina-me a vencer as dificuldades com coragem, a não temer o mal, pois Tu estás comigo e és maior que qualquer obstáculo. Que eu tenha pureza de mãos e coração para subir ao Teu monte e encontrar minha paz na Tua presença.

Que minha vida seja uma prova viva do Teu poder e da Tua fidelidade, e que a cada passo eu sinta o Teu amor me guiando. Em nome de Jesus, aquele que venceu e permanece no trono, amém.

Inserida por EvansAraujo1

*Pulsar do meu coração*

"Às vezes, eu saio por aí buscando um silêncio absoluto, um lugar onde o estresse e as preocupações não me alcancem. Carrego uma necessidade quase urgente de desligar meus pensamentos, de ouvir a Tua voz, Deus. Mas, mesmo quando não encontro essa manifestação de paz no exterior, percebo que a Tua presença já está em mim.

Cada pulsar do meu coração, cada gota de sangue que corre em minhas veias, é Tua voz falando, é Tua vida se manifestando em mim. E, ainda que eu não compreenda tudo ou saiba exatamente quando Tu falas, isso já é suficiente. O equilíbrio está na Tua criação perfeita, e o simples fato de estar vivo é a maior prova de que Tu estás presente. Obrigado por ser o silêncio que acalma, a paz que renova e o Criador que pulsa dentro de mim."

Evangehlista araujjo
O criador de histórias

Inserida por EvansAraujo1

**Lumion**

A base de qualquer relacionamento saudável é a clareza e a verdade. Quando distorcemos a realidade, criamos dúvidas e incertezas que apenas atrasam o fluir natural da vida. A transparência é o alicerce que permite a evolução, tanto individual quanto coletiva.

Controlar ou manipular as percepções dos outros pode parecer vantajoso por um momento, mas, na essência, isso enfraquece as conexões reais e impede a harmonia. O que nos aproxima não é o jogo de máscaras, mas a coragem de sermos autênticos.

Ser transparente não é sinal de fraqueza, mas de força. É a capacidade de mostrar quem somos sem medo, permitindo que os laços se construam sobre bases sólidas. Quando somos verdadeiros, eliminamos as incertezas e abrimos espaço para a confiança, o respeito e a verdadeira evolução.

No fim, não se trata de controlar ou impressionar, mas de fluir com a vida de maneira leve, sincera e plena. A liberdade que vem da honestidade é o maior presente que podemos oferecer a nós mesmos e aos outros.

Inserida por EvansAraujo1

⁠Ultimamente, tenho percebido tudo ao meu redor como algo raso e superficial. É como se o brilho de algumas conexões estivesse se apagando. Ainda assim, encontro segurança e conforto nos meus amigos e em alguns familiares que estão sempre comigo, oferecendo um porto seguro.

Por outro lado, sinto o peso de um medo que me impede de permitir novas aproximações. Talvez seja o reflexo dos traumas que vivi, que ainda surgem como gatilhos inesperados. Aos novos que tentam se aproximar, peço paciência. Carrego histórias que me ensinaram a ser cauteloso, mas não quero perder a chance de descobrir novas conexões verdadeiras.

É um processo, e cada passo é importante para me sentir inteiro novamente.

Inserida por EvansAraujo1