EUGENIO SANTANA, FRC)

Encontrados 15 pensamentos de EUGENIO SANTANA, FRC)

Hipócritas e medíocres formam uma parceria perfeita. Não crescem. Não evoluem. Adoram "pequenos poderes" e, fundamentalmente, jamais abre mão de sua famigerada ZONA DE CONFORTO. (Escritor/jornalista

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O ANJO DA GENEROSIDADE – SER FRATERNO é tomar consciência da unidade humana que formamos e do apoio mútuo que se torna necessário em nossas vidas. À medida que começamos a aceitar amorosamente as pessoas, abre-se diante de nós um novo caminho, no qual iremos encontrar a unidade e a harmonia maravilhosamente sincronizadas e atraindo as melhores situações para nós e para todos os que nos rodeiam. (EUGENIO SANTANA é escritor, jornalista, ensaísta e consultor. Autor de livros publicados. Ex-Superintendente de Imprensa no Rio de Janeiro)

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A PSICOLOGIA E A MITOLOGIA de diferentes culturas são muito similares. Um dos pontos que têm em comum é o mito da viagem que o herói empreende em busca de seu destino. Ele sempre encontra terríveis obstáculos em seu caminho, ritos de passagem e desafios que todo ser humano enfrenta ao procurar sua realização. (Escritor/jornalista EUGENIO SANTANA, FRC)

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COISAS DE BRASÍLIA – Brasília é uma cidade mais do que diferente. Atípica. Pessoas de outras cidades, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte, Recife ou Florianópolis comentam que Brasília é uma cidade onde as pessoas vivem muito separadas, reclusas em seus apartamentos, em suas entrequadras. Em contrapartida, o céu de Brasília é único. Inconfundível. De uma beleza cativante. Neste item, até mesmo os forasteiros concordam e reconhecem o maravilhoso pôr-do-sol da cidade. Em Brasília falta o centro e não existem as esquinas, normais em qualquer cidade do país. Brasília ainda é dividida por setores. Setor hospitalar, de embaixadas, bancário, comercial, de autarquias. Coisa de governo, de burocracia. Coisa de Brasília. Talvez por isso as pessoas na Capital Federal tenham se setorizado, causando distanciamento entre os modernos candangos do século XXI. Para alguns mineiros, paraibanos, paulistas, cariocas, pernambucanos, gaúchos e baianos, Brasília é uma cidade fria em que as pessoas têm dificuldade de começar uma amizade. Um lugar onde os brasilienses vivem com seus cachorros, gatos e eventualmente familiares. Cada um na sua. (copydesk/fragment by EUGENIO SANTANA, escritor, jornalista, ensaísta e consultor. Autor de livros publicados. Ex-Superintendente de Imprensa no Rio de Janeiro)

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BRASA ADORMECIDA – Feito brasa adormecida, na fogueira do tempo, você surgiu do nada e, crepitante chama, reacendeu meu coração. (Escritor e Jornalista EUGENIO SANTANA – Autor de livros publicados)

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ESCREVO SEMPRE e creio que é essencial escrever. Se pudesse lhe dar uma dica, diria: escreva. Seja uma carta, um diário, alguma anotação de viagem, detalhes de uma conversação via fone.

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Quando despertamos, nosso coração é uma expressão do espírito, do amor, da vida. O despertar acontece quando tomamos consciência de que "somos a vida". (Escritor/jornalista Eugenio Santana, FRC) — com Eugenio Santana II.

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FILAMENTOS DE UM PÔR-DO-SOL ANDRÓGINO (*)
Admirava-o. Não perdi a admiração. Acredito que ela tenha aumentado. O bizarro, é que nunca cheguei a pensar como tudo havia acontecido. Eu era, testemunha ocular de um gesto que o personalizou, ainda que não tenha tido a intenção, seu trabalho bastaria, como bastou. Entre os estandartes da demência e da genialidade, fez-se eterno.
O vermelho deslizava-lhe pelo pescoço, avolumando pequenas poças, coágulos, gosmas, querubins malditos, formas mortas, abortos, abutres, assentados nos pêlos da sua barba. Seu olhar fixo, sem nenhum tremor, como se nada acontecesse, e não fora ele o autor, intérprete, diretor, cenário e palco do monólogo vermelho. A colcha que cobria a cama ganhava nova coloração e forma, pintura primitiva, esvaindo-se das minas da carne, viscosa e quente, contrastando à indiferença do seu olhar, parede e alcova, da emoção. O corpo demonstrando declínio ante a dor não exposta e fraqueza natural, quedou-se devagarzinho, de encontro à cama.
O instrumento cúmplice, banhado de vermelho, parecia um bumerangue aborígene, pássaro apocalíptico da trilogia da negligência. Nós éramos mórbidos epigramas do triângulo em gestação. Cortado pelo gélido pincel, foi-lhe a carne dividida, lembrando o pão da santa ceia, às avessas.
Ela estava arrancada dele, definitivamente separados. Não fiz nada. Senti que não deveria interferir. No entanto, não poderia abandonar aquele momento trágico e sedutor, sem pegar um souvenir.
Quanto tempo sonhei com aquela tarde no Louvre. Lá estava eu, entre dezenas de grandes mestres, todos fascinantes com seus estilos, e rupturas que marcaram época, contudo, queria encontrá-lo, devorá-lo ao vivo, longe das reproduções e slides, que durante anos foram companheiros nas salas de aula. Somente ele, nenhum outro, de tal forma, conseguia desequilibrar-me, colocando-me à deriva emocional. Diante da sua arte, caminhava entre as plantações de trigo, girassóis e moinhos. Nessa viagem, frenesi de quem parte sem ausentar-se, somente retornava a mim mesmo, quando os alunos em coro, chamavam-me.
Andando pelos corredores do Louvre, escarnavam-me o olhar babando as gosmas saborosas das retinas, Delaroche, Velasquez, Picasso, Gaugain, Renoir, Monet, que me provocou compreensível – breve – parada. Ele, de certa forma, bordava as lantejoulas do meu frenesi. Continuei a busca, com a certeza da sua proximidade. Subitamente, como se algo, chamasse-me a atenção, tocando-me às costas, virei-me, e o paraíso descerrou as cortinas – a luz amarela – estrela vésper da sua pintura, mergulhava na umidez vermelha dos meus olhos.
Ignorando as pessoas em volta, perdendo com mais intensidade a noção do tempo, ao êxtase tântrico pictórico, minha alma alada, já não era alma. Era um arco-íris pousando no útero da tela, onde fiquei, até que uma voz – sempre elas – trouxe-me de volta para o outro lado – a terceira margem do rio do tempo – ao insistir que estava na hora de fechar o museu.
Saindo do Louvre, meus olhos garimpavam o transe. Na indiscreta verticalidade do abismo, encontrei o metal cortante. Minhas náufragas, suadas digitais, revelaram a dissimulada atração. Ao guardá-lo, no bolso esquerdo da jaqueta, forte era a sensação de Ícaro, cujas asas a monotonia, não mais haveria de derreter. No balanço do meu andar, o metal batia e voltava sobre meu coração, como chibatadas, açoitando a dolorida ansiedade.
A uma quadra do hotel, resolvi parar num café, escolhendo uma mesa na calçada. Após a primeira taça de vinho tinto seco, vejo-me novamente em seu quarto. Ele com o instrumento em riste, no topo da orelha, não ousava dizer absolutamente nada. Quedou silente. Os músculos de sua face e seus olhos eram os mesmos bailarinos paralíticos, completando a alegoria do hiato, antecedendo ao gesto. Sua mão, única expressão de vida, desceu num frêmito impulso guilhotinador. Um desejo irremovível de amputar. Em queda, as gotas de sangue eram filamentos de um pôr-do-sol andrógino.
Sentado no café, o garçom perguntava-me se queria outra garrafa. Pedi a conta, ao mesmo tempo em que apalpava os bolsos da jaqueta.
Chegando ao hotel, peguei a chave, tomei o elevador. Dentro do apartamento, ouvi o farfalhar das asas de dois pássaros vermelhos, fui ao lavabo, postei-me frente ao espelho, retirando, primeiro do bolso esquerdo da jaqueta, o dócil e inofensivo cortante metal. Depois foi a vez do souvenir. Ao empunhar o metal sobre minha orelha, no canto esquerdo superior do espelho, Van Gogh, observava-me passivamente. No mármore do banheiro, a orelha de Van Gogh, já não estava sozinha.
(*) EUGENIO SANTANA é Jornalista, Escritor, Ensaísta, Biógrafo e Redator publicitário. Pertence à UBE - União Brasileira de Escritores. Colaborador da ADESG, AMORC e do Greenpeace. Autor de nove livros publicados. Gestor e fundador da Hórus/9 Editora e Diretor de Redação da Revista Panorama Goiano.

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SINTO MUITO PELAS FLORES QUE NUNCA TE DEI, MÃE. Guardo apenas nas asas do coração o perfume indescritível dos seus cabelos grisalhos. O beijo na testa, a benção diária, seus cuidados; seus passos pássaros e o extremado zelo pelo jardim. Rastro de astro e o espaço do beija-flor. O cheiro inconfundível da madressilva em minha janela e a exótica flor-estrela na varanda, saudando os mistérios da noite interminável. Perdoe-me, mãe, por te amar tanto assim... Asas do Infinito preenchendo minha alma alada. Na voragem da distância o registro memorável da cerimônia do Adeus... (Escritor/jornalista Eugenio Santana) — com Eugenio Santana II.

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PELO OLHO D’ÁGUA, fotografo a chuva de estrelas, escuto em silêncio o cio do vento, música volátil de pássaros e peixes. Viro outra página... Reconheço-me noutras palavras. Asas de sonhos esquecidos, cinzas de ossos dos meus mortos: Oceânica Busca, messiânica Dor. Canto o Amor, enquanto encanto estrelas no chão de flores. Efêmero fragmento de luz deste turbulento tempo. Ofereci a mão. Devolveram a cruz. Andarilho da estação flor-estrela decodifico mantras, mandalas, identifico eneagramas. Reflito o livro da Vida que não li: VOCÊ! (Escritor/jornalista Eugenio Santana)

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ÍNFIMO – Tão pequeno como gota de orvalho, como a imperceptível luz de vaga-lumes no jardim. Vago como o vento e sua asa que passa em sua casa e você não vê. Ínfimo. Como o canto do pássaro que você não escutou, como o beijo cálido do beija-flor na flor. Ínfimo. Como grão de areia no deserto do Saara; minúsculo peixinho azul invisível aos olhos humanos. (Escritor/jornalista Eugenio Santana)

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NUNCA INVEJEI A LIBERDADE DO PÁSSARO, nem nunca desejei a falsa paz das atitudes flácidas, possesso apenas desta estranha fúria de ir sempre para cima, de mergulhar nas profundezas do céu azul, tão inimigo a toda alegria fácil, tão distante dos prazeres da fácil fortuna, mas sempre algo, mais alto, e mais, perplexo, talvez, pelas esperanças destas Asas de cera. (Escritor/jornalista EUGENIO SANTANA)

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ARMADILHA DE VIVER UMA VIDA FÚTIL E VOLÁTIL – Para criar o novo e produzir ininterruptamente, o indivíduo desenvolve um verdadeiro culto à atividade produtiva. Os verbos conjugados agora são outros: trocar, consumir, descartar, livrar-se, substituir. Isso tudo mascarado pela idéia de “inovar”, “atualizar”. E como sair desta? Como não se deixar levar por esta onda toda? Como não cair na armadilha de viver uma vida fútil, volátil, líquida. Como escapar do consumismo, do isolamento e ao mesmo tempo ser eu mesmo e estar atualizado? A ordem é colocar o objeto, ou seja, o produto (computador, celular, carro, roupas), dentro da própria pessoa, ou seja, pôr o sujeito e o objeto em um único lugar. (EUGENIO SANTANA é escritor, jornalista, consultor e ensaísta. Autor de livros publicados. Ex-Superintendente de Imprensa no Rio de Janeiro)

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ASAS DO CORAÇÃO – Quantas Asas evocam à tua partida? Qual é o preço do remédio amargo que cura tua alma ferida? Oculta o sonho, disfarça a emoção, não te percas no caminho: abre as Asas do Coração. O sangrar da ferida é a véspera da redenção. (Escritor/jornalista Eugenio Santana – Autor de nove livros publicados)

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GUARDIÃ AXIS MUNDI – Um dia ousarei guardar no arquivo de teus olhos os segredos da visão do mundo: pequeno uni/verso fragmentado que trago ancorado nas janelas dos olhos e do coração. Já em teu coração rubi-romã deixarei tatuado o mapa e a bússola de toda extensão do nosso amor. Em tua alma deixarei impregnar-te pedaços de asas, essência possível do mais belo e puro verbo: quem sabe um poema alado? Se liberdade tiveres permitas a alquimia de nossos corpos. Publicarei obra imortal: escravos do amor escreveremos a duas mãos o secreto e definitivo livro de nossas vidas – Vênus-Afrodite. Guardiã Axis Mundi. (Escritor/jornalista Eugenio Santana – Autor de nove livros publicados)

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