EuEu
As pessoas definem o amor de forma errada e sem lógica, no meu ver, existem duas coisas totalmentes diferentes, a paixão e o amor. Paixão é quando namoramos alguém, onde temos um mês, um ano, ou ate mesmo dez anos com uma pessoa. Já o amor, é um sentimento que não se resume a simples dias ou anos, e sim algo de uma vida. Não existe felizes para sempre, pelo contrario, todo relacionamento tem brigas, e não adianta idealizar uma vida perfeita, tendo um companheiro(a) maravilhoso, filhos, um bichinho de estimação, que não vai acontecer dessa forma, a vida tem uma forma estranha de dizer caia na real, porque o destino gosta de brincar com as pessoas. Me chamam de louca, dizem que é fase, que eu vou amar um namorado, algo passageiro, e isso só para sofrer com um futuro rompimento. Por isso digo a mim mesma todos os dias, no momento tenho que amar a mim mesmo e a minha família, porque o resto, é resto.
Todos os dias pessoas nascem e morrem, todos os dias, em algum lugar a um acidente, todos os dias o sol nasce e se põe, exatamente todos os dias eu espero, por um oi, um abraço, ou apenas um sinal de vida. Todos os dias eu procuro uma nova meta, um novo motivo para viver, e todos os dias, eu acabo dormindo esquecendo de apenas um detalhe.
Na beira do mar, esperava um novo começo, uma nova chance de ser feliz, depois de tanta coisa errada que aconteceu. Todos os dias tento esquecer tudo o que passou, ser mais feliz, só para ser mais feliz, eu só quero ser feliz.
Um dia acordei tão tímida
Faltava um pedaço de mim
Em vão me estremeci
Mudei de posição
Sou a mesma ainda
Mas algo me espeta de novo
E insiste em espetar
Busco resposta, não há perguntas
Busco onde me acalentar.
Nem sempre é possível estar bem.
Às vezes, sequer razoável...
Entre o vazio e a obstinação
entre o medo e o descuido
entre a loucura e a coragem
onde estou?
entre fanatismo e o ceticismo
a culpa e a falta de consciência...
Sem saber onde estou me coloco em terceira pessoa.
Onde se deve estar então?
Medo de viver, medo de morrer…
Culpa por ter, por não ter…
Crer em tudo ou em nada crer…
E no meio de tudo a loucura, o vazio…
Como não sucumbir?
Acordei tão tímida,
tateie o ar em busca de um signo qualquer que pudesse me expressar…
nada.
Para os sentimentos mais profundos somos meros analfabetos.
Tem dias que quero ser grande,
e os sonhos parecem inevitáveis,
projetam um futuro, um passado,
sem cálculos, pura futilidade.
Tem dias que quero ser mais uma,
passar despercebida pela vida…
seguir a rotina e…
enfim, morrer.
Tem dias que o medo me trava,
sinto meu corpo suar,
às vezes uma mudança abrupta,
ou a vida me forçando a VIVER
sem eu estar preparada.
E a culpa – meu Deus – como o medo
me deixa paralisada
e peço perdão a qualquer um
por tudo, por nada…
Há mais, mas não quero dizer
cansei,
deixe esse poema assim, incompleta
a vida ainda está incompleta.
Não escrevo mais poemas
Esperei por esse dia
Que a dor dissiparia
E eu renuncio à pena.
Acabou a inspiração
Toda banhada em lágrimas
E agora o que restou?
Se não vejo teu sorriso...
Eu pensava, estava certa
De que a lágrima era o oposto do riso
Mas a lágrima que perdi abriu espaço,
espaço pra um buraco, e só.
Não escrevo mais poemas.
Como todo bom adulto,
me tornei eficiente.
Não rumino os sentimentos,
eu omito, eu abafo,
eu jogo pra longe de mim
um lugar bem longe de mim:
o fundo do peito.
Como todo bom adulto,
escrevo lembretes.
Em vez de poemas, tomo remédios
o ócio criativo virou tédio
dinheiro é tempo e tempo é dinheiro.
E a vida?
Esquece a vida, esquece a morte, esquece a poesia.
Mais um ano
Não um ano a mais
Nem tão diferente
Não qualquer ano
Mas um ano qualquer.
Não sei se bem ou mal
Ele acaba de chegar
O tempo age por si só
O tempo há de nos mostrar.
Não é primeiro de janeiro
Não ano novo, mas um ano
Não falo de festejos
Nem tampouco de velhice
Falo da vida que eu mim existe.
São dezesseis anos sem volta
E muitos sem ida.
TU
Praticas boas ações?
O cosmo te arrebata ou arrebenta?
Ah, a crença na perfeição!
Que grande decepção acomete o bom homem...
Meu amigo
Por qual rio
Escorre o tempo?
Os meus braços
Esvasm em teus
Ombros ternos
O vento sopra
As conversas
Os encontros
Tudo em volta
Um reflexo
De nós dois (bis)
A distância
Entre nós
É um oceano
O sol devora
Evapora
Tantos anos
Você dizia:
O mar trará
Tudo de volta.
O mar trará
Ou matará
O que há de nós?
Amar, amar, amar, amar, amar, amar
Não se arrepende de sentir
Não sente medo de quebrar a cara
Amar, amar, amar, amar, amar, amar
Por que só de pensar em ti
Eu já me sinto mais amada
Amar e lembrar
Do gosto de mangaba
Dos beijos de setembro
Da farda amassada
Dos teus cabelos negros
Grandes, tenros, ternos, cheios
Oh oh oh oh oh
Só não me diga
Que a vida longa
Porque tenjo muitos planos
Muitos planos a traçar
Esse tempo todo
É pouco tempo
Muito pouco tempo,
Pouco tempo pra te amar
Sabe... Depois de tantos amores não correspondidos parei de buscar amor nos outros. Acho que ele sempre esteve aqui, dentro de mim.
Se um dia alguém quiser compartilhar esse sentimento comigo, tudo bem! Por enquanto vou seguir me reerguendo aos poucos.
7/07/2020 - 15:11
-SABE AQUELE LANCE "SE A VIDA LHE BATER DÊ A OUTRA FACE"?
-sei!
-NO FINAL DAS CONTAS NÃO SERVE DE NADA!
-pq?
-PORQUE NÃO ADIANTA! AS PESSOAS NÃO TEM EMPATIA HOJE EM DIA!
- não preciso da empatia das pessoas. quero dormir e acordar sabendo que dei o melhor de mim para mim e o melhor de mim as vezes é ser melhor pro outro!
-ISSO NÃO TEM SENTIDO!
-fazer o que!
Amei e não fui amada.
Mas o sol nasceu na minha janela,
e o mar é imenso
e as nuvens são ternas.
Não fui amada,
porque não deveria ser.
Porém, há muito amor além de mim,
além de ti,
um amor profundo nas coisas todas.
Não fui amada, mas sou amante
das coisas sublimes que atingem meus sentidos.
E a ti, que não pôde me amar,
sigo amando,
mas um amor agora mais contido,
de quem não espera senão um “bom dia”.
Bom dia para você também!
Aliás, fui amada,
mas não por ti, não naquele momento, não naquela maneira,
e há uma imensa beleza em não ser amada
como há uma beleza na dor e na tristeza
na ausência e na chuva
que são lacunas entre momentos alegres.
O que seria do som sem o silêncio?
E quem não me amou segue amando
outra, para ele mais bela, mais encantadora,
aquela que fez dele cativo,
e a outra fez dele um abrigo,
e eles um ninho de amor.
E eu a ave sem ninho,
voando entre uma árvore e outra.
Os solitários também lutam para viver,
também se agarram à existência,
e, embora ninguém testemunhe,
acumulam um sem número de experiências,
os solitários também vivem grandes emoções,
pena que ninguém reconheça!