Estranho Senhor Poeta
Sinto falta de algo em mim, algo que não sei dizer bem o quê, apenas como me sinto. É uma enorme estranheza, atravessa o meu cérebro de canto a canto, até retornar ao meu peito esquerdo. Quero encontrá-lo. Olho diretamente aos espelhos por toda a cidade, mas, não o vejo. No lugar dele, enxergo um programado robô, prestes a ser jogado no lixão do esquecimento com suas sucatas desacopladas.
Caminhei por caminhos nos quais não optei por caminhar. E quando voltei para a moradia em minha mente, eu trouxe comigo despercebidas tempestades e sombras.
Decidi acompanhar os seus olhares e batidas. Segui seus passos, suas idas e vindas. Quando me dei conta, não me tirava da mente por nada, a notícia de que eu já estava sob o seu inexplicável encanto.