Estêvão Zizzi
O ser humano usa em média 4 metáforas por minuto. Portanto, desconsidere 30 segundos numa conversa, pois no fundo não querem dizer o que pensam.
Uma linha salta no silêncio, pois a frase perdeu seu complemento. Mas nada disso é o caos! São algumas palavras de um filho, como tantos outros, que não têm a presença física de suas mães! Aguardo como sempre na estação da vida o próximo trem. Espero que compreenda o que falo......sempre a amarei onde estiver.
Temos que concorda com Engels a respeito dessa espécie: “ao museu das antiguidades, ao lado da roda e do machado de bronze.”
Esse “Homo Faber” somente tem um objetivo: “Que o povo continue a ser sempre o bom animal que leva a carga.” Palmas a Sorel!
Até quando acreditar nessa utopia nefasta que se apoia nos Zoroastros da vida, nessa epopéia eterna?
Quiçá um dia a falência moral faça pesar a consciência!
Pergunto-me: Será esse o futuro que ninguém mais lê? No mínimo, um Monteiro Lobato? Uma poesia de Pessoa? As cartas de hoje viraram e-mails frios sem conteúdo, sem o ritual de uma caneta, um envelope, um selo?
Meu filho: - Quando o mundo perceber que o amor e o carinho pelo próximo não cabem num chip é certo que a roda será reinventada.
Bem, como essa questão de tratar-se de modo desigual os desiguais remontam Platão e Aristóteles sem solução, vou reler Maquiavel e passar o tempo com Eramos de Rotterdam a procura de uma nova loucura.
Não precisamos ser Cícero, pai da eloquência romana ou Sócrates, declarado pelo Oráculo de Apólo, como primeiro e único sábio, para notarmos sem maiores retóricas, que Deus não é um sujeito à-toa à mercê da ignorância humana.
É certo que a insanidade arrastará o homem a seu estado original, pois a mente e a razão não toleram a loucura num mesmo espaço. Forca dos próprios defeitos.
A religião quando tem a pretensão de se valer no reino das ciências, não passa de uma presença inútil.