Érika Ribeiro Pinheiro

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Por um mundo onde as pessoas queiram passar do primeiro capítulo de uma história. Um mundo de pessoas destemidas que gostem de arriscar, que gostem de se envolver, que gostem de sentir e que sintam uma necessidade absurda de amar!
Hoje, acordei assim. Querendo conhecer pessoas que não me achem difícil por ser verdadeira, que não sintam medo da forma direta que lido com as coisas, que não se sintam receosas quando falo o que penso, sinto e tenho vontade. Pessoas que enfrentem a vida de forma absolutamente verdadeira, fiéis àquilo que sentem, que me respeitem e se respeitem e que tenham fome de vida assim como eu!

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Pois é! Tão bom quando decidimos parar de procurar por alguém. Geralmente, procuramos quando estamos carentes e aí já viu...Acabamos por nos sujeitar a cada tipo de coisa...O bom é deixar as coisas acontecerem naturalmente, sem forçar a barra, sem insistir tanto, sem perdoar tanto, sem chorar tanto...O bom é deixar rolar e enquanto não somos encontrados, curtir a vida da melhor maneira possível. Quem não consegue ser feliz sozinho, jamais terá um relacionamento saudável. Esta história de que ninguém é feliz sozinho, é uma mentira cabeluda! Felicidade não depende de outras pessoas, se depender, você tem um baita problema!

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Quando nos apaixonamos pelas primeiras vezes, geralmente, é meio desenfreado o sentimento. Na verdade, não sabemos lidar com o isso, somos jovens e imaturos, associamos amar com doar-se e fazer qualquer coisa para manter a pessoa ao nosso lado. E, se não dá certo, sofremos muito, achamos que nunca mais vamos gostar de alguém, parece que foi arrancado um pedaço de nós, no peito fica um buraco doído, um vazio sem fim.
A vida vai passando e vamos descobrindo que podemos nos apaixonar muitas vezes e que elas são até meio parecidas, mas as nossas atitudes vão mudando conforme vamos amadurecendo, ou deveriam mudar pelo menos...rsrs
Também vamos descobrindo que não nos apaixonamos mais tão facilmente como quando éramos adolescentes. Quanto mais maduros, mais atrativos buscamos nas pessoas e precisamos de mais motivos para nos apaixonarmos.
Pelo menos comigo está sendo assim. Não consigo me cegar diante de certas coisas, principalmente se essas certas coisas me ferem. Não consigo ficar insistindo muito. Não consigo ficar apaixonada por alguém que não me respeita e também não consigo mais viver histórias rasas, confusas, difíceis.
Acho que o meu apaixonar de agora precisa muito mais do que vontade de que dê certo, apego a uma ideia ou carência.
O meu apaixonar de agora necessita de uma admiração profunda, de um desejo absurdo e de um respeito mútuo cúmplice e especial...

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Acho difícil um dia eu me contentar com qualquer coisa. Sempre quero mais, sempre acho que mereço mais e que posso mais. Não é insatisfação pura e simplesmente, é uma coragem genuína de dizer não àquilo que não me supre completamente, só isso...Pouco pra mim é nada. Ou me transborda, ou nem tente me encher pela metade. Não quero chegar a uma certa idade e perceber que estou aceitando migalhas ou o insuficiente. Quero tudo e quero fundo e quero continuar assim até o fim dos meus dias...

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Amar não significa aceitar tudo!
O amor nos torna mais compreensivos, mais humanos, mais compassivos, mais tolerantes. Mesmo assim, com uma percepção maior e com tantos sentimentos ligados ao amor, não significa que tenhamos de aceitar tudo ou qualquer coisa. Pessoas que creditam sua incapacidade de dizer não, suas fraquezas, seus silêncios, mesmo depois de serem feridas, suas mágoas, seus perdões, suas humilhações, ao amor que acham ter dentro de si, na verdade, desconhecem que o amor não é um carimbo que torna tudo aceitável..."Ah, eu amo, tenho de compreender...Ah eu amo, tenho de aceitar caladinha...Ah eu amo sou obrigada a perdoar...Ah eu amo, tenho de fechar os olhos e seguir em frente..."
Não! Amar é ter capacidade de enxergar além e dizer não quando se tem vontade e não aceitar se lhe causar sofrimento! Amar é falar o que se pensa e, principalmente, o que se SENTE. Amar é sinceridade, verdade seja ela qual for e nem sempre ela é legal. Amar é intensidade, profundidade, cumplicidade...
E o resto é apego, capricho, covardia, fraqueza, obsessão, medo de ficar sozinho...TUDO menos amor!

As pessoas deveriam bastar-se antes de procurar alguém que as "complete". Isto não existe. Quem sente essa necessidade só se mete em relacionamentos doentes, na esperança de preencher um vazio, que na verdade, só ele mesmo poderá fazê-lo. É tão difícil assim conviver consigo, amar-se, encher-se de sentimentos bons? E aí sim encontrar alguém para compartilhar e não entregar sua vida de bandeja nas mãos de alguém que não tem obrigação nenhuma de fazer feliz a uma pessoa que não tem a capacidade nem de se fazer feliz em primeiro lugar?

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Não me arrependo de ter deixado nada para trás, nem de ter tirado pessoas da minha vida, nem de ter terminado relacionamentos, nem de ter me afastado de "certos" amigos, nem de ter arrancado alguns sentimentos de dentro de mim, nem de ter me entregado de corpo e alma, mesmo quando eu sabia que não valeria a pena. Acho que devemos dar o que temos de melhor, e eu faço isso sempre. Com o tempo aprendi que o certo é o que me faz feliz e se não tiveram a capacidade de estarem comigo quando mais precisei, de me fazerem sorrir, de se entregarem a mim plenamente, pra mim não serviu. Eu não acredito que devo me contentar com qualquer coisa. Exagerada? Sou sim, assumo. Não gosto de nada morno, mais ou menos...Também não acho que devo insistir tanto e sempre. Tenho convicção que não devo exigir nada de ninguém, nem respeito, porque isso deve ser natural. A pessoa não precisa fazer uma cagada pra saber que me magoará, ela tem de pensar antes de fazer e ver se vale a pena mesmo, porque quem me conhece, sabe que perco o interesse e a admiração pelas pessoas que não se colocam no meu lugar...

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Apego é umas das piores coisas!
Geralmente, ficamos apegados a coisas ruins, relacionamentos ruins, pessoas ruins. Fantasiamos coisas que não existem. Tentamos ver o outro lado de uma atitude, quando, na verdade, a atitude tem um lado só. Acreditamos que a pessoa vai mudar. Justificamos grosserias, sumiços, descaso, traição. Fazemos até o impossível para agradar. Ficamos presos à ideia de que tudo vai melhorar. Perdoamos e ficamos com aquilo entalado. Passamos muito tempo nos enganando, achando que tudo vai fluir, que de repente tudo vai ser do jeito que sonhamos, mas, perdemos tempo e perdemos vida, pois apego não passa de ilusão...

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