Erik Vinicios
Quando eu aprendi a viver - ou não
“Na verdade eu não sei quem eu sou"e blá blá blá
Sim, uma frase clichê, que ninguém consegue responder com tanta certeza.
Ou você consegue?
Quem é você? Fico me perguntando isso há 21 anos e alguns meses e nunca tive a real certeza de quem eu sou, do que eu quero, do que vivo, qual a minha meta, qual meu desafio, o que eu quero, onde quero chegar, entre tantas perguntas... Acabo respondendo a mais fácil: apenas vou vivendo.
Confesso, já culpei várias pessoas inocentes apenas pela minha indecisão de saber quem eu realmente era, já briguei com pessoas que eu amo pela desconfiança em seu sentimento por não ser igual ou melhor que o meu, já fiquei perdido em uma tarde de domingo no silêncio apenas para tentar meditar sobre esta questão. Afinal, quem eu sou?
É mais fácil ficar com o óbvio e responder apenas as coisas que eu acho ser, digo, apenas minhas qualidades. Às vezes eu sei, às vezes nem sempre. Hoje é um dia que não sei quais são minhas qualidades, mas também não sei meus defeitos. É um turbilhão de sensações dentro de mim, vários pontos a se colocar na balança são como se eu vivesse de acordo com a vida dos outros, dos conselhos das pessoas, das dicas e opinião, como se eu não tivesse a minha própria opinião para mim mesmo, mesmo sabendo de tudo. É como se estivesse brincando de esconde-esconde, mas não conseguindo me encontrar. Nestes estados de crise tudo estava imperfeito por mais que todo à minha volta tentava fazer perfeito. Me pergunto, como uma pessoa pode se perder de você mesmo? Quais são os verdadeiros sintomas para toda esta angústia ou insegurança que me prende?
As perguntas ficam me atormentando há tempos. Em uma determinada noite consegui as respostas que o mundo me perguntava, descobri que ser sincero para mim mesmo é a melhor forma de sinceridade que eu poderia ter, descobri que não adianta quanta beleza uma flor tem se ela não consegue amadurecer a raiz, que não adianta a liberdade de um pássaro se ele não possa voar, que não se brinca com sentimentos alheios e, principalmente, com o meu próprio.
Naquela noite descobri tantas, mas tantas coisas, que acordei em uma terça-feira diferente, determinado a encontrar minha raiz e resumi minha vida em uma flor. Ela é bela, tem suas estações: às vezes caem pétalas, às vezes nascem pétalas, às vezes fica seca e se não tiver uma raiz fixa e estável pode chegar à morte. Preciso encontrar minhas raízes antes de querer ver o mundo florido, preciso me amadurecer se quero ser reconhecido.
Fazer minha vida rimar com tantos versos soltos pelo mundo, aprender em quem se deve confiar e por que motivo confiar não é que eu esteja desconfiado com o mundo. Mas apenas quero para o meu jardim o verdadeiro o enraizado o florido e o sincero. Neste meio-tempo vivi muito sem me ‘amar’ e dar-me o valor que eu sei que eu mereço, mas estou de boa, as coisas as vezes não dão certo e pronto, sem motivo nem maiores consequências, pois não adianta gastar todo o dinheiro que se tem e dizer que ganha pouco e assim quero viver: Economizando saliva para um amanhã enraizado ou não.
Determinados a persistir no errado
Persistir em algo que não te faz bem não significa que você é corajoso ou que não tem medo de nada. Se arriscar contra sua própria felicidade é falta de conhecimento no seu modo de acreditar. Devemos parar de dar importância para a persistência em certos momentos para não perdermos tempo e para que passemos a enxergar o horizonte de possibilidades novas. Apenas gostamos de enxergar aquilo que é mais fácil de ser entendido, o que estamos acostumados a acreditar e o que todos acham certo - ou não. Caso você não saiba, temos vários sonhos incompletos esperando uma solução ou uma oportunidade. E o que você esta fazendo para isso se tornar real?
Descarte todas as impossibilidades de não acreditar que possa dar certo sem ao menos tentar, estudar, planejar, querer, e principalmente: amar o que se almeja. Não adianta sonhar sem ter foco e estar seguro do que realmente se quer! O que você quer? Aonde quer chegar? Como quer chegar? A vida é meio confusa. Aliás, nós fazemos que ela seja confusa - quase sempre. Talvez, você já se perguntou por que seus sonhos não dão certos ou por que não aconteceu da forma que planejou? A resposta você sempre soube, você sabe o que sempre faz de errado, você sabe onde errou e está persistindo neste erro do ‘tentar novamente’.
Erramos porque buscamos sonhos iguais ou semelhantes a outros que já existem, sonhos maiores que nossa possibilidade de sonhar. Persistir em um jogo que só se perde, não quer dizer que deverá parar de jogar. Mude as estratégias, pare de julgar o que tanto erra e assuma que deve refletir um pouco mais sobre persistência.
Administre sua força e persistência naquilo que te faz bem e que traz alegria de lutar todos os dias. Persistimos hoje em muitas coisas que nem deveríamos gastar nossas forças, de acreditar toda vez que poderá ser diferente que os pensamentos serão outros. Não, não acredite nisso! Sabe por quê? Em uma vida que nascemos determinados a um objetivo, nunca vamos conseguir mudar o nosso jeito de olhar.
Você carrega hoje muitos sonhos que não são mais seus e que precisam de outra fôrma. Apenas podemos se apaixonar por novos sonhos e novas conquistas enquanto dão certo. Caso esteja dando errado, pula fora, mude o conceito, o inicio, o confiar e adapte-se para novos desafios. Deveríamos seriamente aprender a desistir de certas coisas.
O vício da persistência nem sempre será encarada como uma qualidade, pois um dia ou outro vai te frustrar, vai machucar e vai doer - e doer muito! Você não é o Senhor dos sofrimentos e não precisa ser. Talvez você quisesse tanto que desse certo os sonhos, mas não deu. E aí? Persistir novamente?
Então, é hora de rever seus conceitos a respeito. Sei que dói desistir daqueles sonhos que você tanto queria fossem reais, mas tenha calma!Novos sonhos só nascem quando não pretendemos sonhar, apenas acontece.! Então deixe, desapegue, existem novas pessoas e novos sonhos, sempre.
Descarte todas as impossibilidades de não acreditar que possa dar certo sem ao menos tentar, estudar, planejar, querer, e principalmente: amar o que se almeja. Não adianta sonhar sem ter foco e estar seguro do que realmente se quer! O que você quer? Aonde quer chegar? Como quer chegar? A vida é meio confusa. Aliás, nós fazemos que ela seja confusa - quase sempre. Talvez, você já se perguntou por que seus sonhos não dão certos ou por que não aconteceu da forma que planejou? A resposta você sempre soube, você sabe o que sempre faz de errado, você sabe onde errou e está persistindo neste erro do ‘tentar novamente’.
Erramos porque buscamos sonhos iguais ou semelhantes a outros que já existem, sonhos maiores que nossa possibilidade de sonhar. Persistir em um jogo que só se perde, não quer dizer que deverá parar de jogar. Mude as estratégias, pare de julgar o que tanto erra e assuma que deve refletir um pouco mais sobre persistência.
O vício da persistência nem sempre será encarada como uma qualidade, pois um dia ou outro vai te frustrar, vai machucar e vai doer - e doer muito! Você não é o Senhor dos sofrimentos e não precisa ser. Talvez você quisesse tanto que desse certo os sonhos, mas não deu. E aí? Persistir novamente?
Quem é você? Fico me perguntando isso há 21 anos e alguns meses e nunca tive a real certeza de quem eu sou, do que eu quero, do que vivo, qual a minha meta, qual meu desafio, o que eu quero, onde quero chegar, entre tantas perguntas... Acabo respondendo a mais fácil: apenas vou vivendo.
Naquela noite descobri tantas, mas tantas coisas, que acordei em uma terça-feira diferente, determinado a encontrar minha raiz e resumi minha vida em uma flor. Ela é bela, tem suas estações: às vezes caem pétalas, às vezes nascem pétalas, às vezes fica seca e se não tiver uma raiz fixa e estável pode chegar à morte. Preciso encontrar minhas raízes antes de querer ver o mundo florido, preciso me amadurecer se quero ser reconhecido.
Preciso encontrar minhas raízes antes de querer ver o mundo florido, preciso me amadurecer se quero ser reconhecido.
Uma volta em meio de escolhas
Quantas e quantas vezes andamos por este mundo a fora em busca das respostas e nem sempre encontramos o que queremos nos caminhos escolhidos? Somos seriamente cercados sempre por duas opções e uma escolha. Não conseguimos escolher o ‘virar a esquerda e no mesmo tempo ´virar a direita’, também não conseguimos ‘parar e no mesmo tempo continuar’, nossas vidas são movidas por escolhas e caminhos e, e caso você queira entrar nesta viagem, deverá seriamente obter uma bússola para não ficar perdido em tantas escolhas que deverá fazer.
Desde crianças estamos acostumados a escolher: desde o time que devo jogar ou quem vou escolher para o meu time. Porém nem sempre iremos contar com a sorte de uma criança que ainda tem a opção de tirar o “impar e o par” para ver quem deverá dar o primeiro passo e sair correndo, como em uma brincadeira de ‘gato mia’. Talvez você nem tenha noção do que tal brincadeira é por causa de uma escolha que faz há tempos atrás.
As escolhas nos fazem andar por vários caminhos e mesmo assim, torna-se prisioneiro do tempo. O que é mais engraçado de todas as escolhas que você já fez é a opinião alheia, com as frases e descrição padrão. Talvez se você não escolhesse se relacionar com aquele outro alguém, não estaria tendo esta vida monótona ou de repente se escolhesse em continuar trabalhando naquele outro serviço estaria melhor de vida. A pergunta é: quem nos garante? Quem nos da respostas? E se estivesse pior que estou?
Durante um tempo você irá aprender que toda a fase que você vivencia em sua vida, realmente teria que ter passado por ela, seja ela qual for e por pior que seja sempre deverá estar de cabeça erguida. São seus próprios caminhos e escolhas, isso não dependerá do Siclano e nem do Fulano para te ajudar a escolher seus ‘planos de vida’, escolher seus caminhos não é fácil e, aposto com você, enquanto você estiver vivo não saberá qual o caminho a seguir, estará meio confuso consigo mesmo, dizendo: Será que fiz a escolha certa? É como se você soubesse das respostas de todas as escolhas, mas mesmo assim você pretendeu escolher o mesmo caminho ou aquele lá, lembra?
Considere-se um corajoso por já saber escolher o que pretende e viver o que já se vive, por mais que esteja passando por estes momentos, acredite: Tudo passa! Até uma cólica menstrual de uma mulher tem seu tempo. Por mais dolorosa e estressante que for, sempre vai passar. Vá viver a sua vida independente em que caminho escolher ou qual você está, escolha o que te faz bem, isso sim é o primordial. Pense em você no hoje, pois o amanhã não chegue. Não se culpe pelas conseqüências das suas escolhas, será apenas aprendizado.
Em qualquer um dos caminhos que escolher irá sofrer, ficar alegre, ter família ou não, chorar, perderá alguém que tanto ama, irá conquistar um novo alguém, terá filhos ou não, entre tantas e tantas coisas que só vivendo este seu caminho ‘incerto’ do hoje para aprender, mas... apenas viva, escolha o caminho que te faz bem independente das perdas e dor que poderá ocorrer, simplesmente viva!
São seus próprios caminhos e escolhas, isso não dependerá do Siclano e nem do Fulano para te ajudar a escolher seus ‘planos de vida’.
Confesso, já culpei várias pessoas inocentes apenas pela minha indecisão de saber quem eu realmente era, já briguei com pessoas que eu amo pela desconfiança em seu sentimento por não ser igual ou melhor que o meu, já fiquei perdido em uma tarde de domingo no silêncio apenas para tentar meditar sobre esta questão. Afinal, quem eu sou?
É mais fácil ficar com o óbvio e responder apenas as coisas que eu acho ser, digo, apenas minhas qualidades.
Só quero fazer minha vida rimar com tantos versos soltos pelo mundo, aprender em quem se deve confiar e por que motivo confiar não é que eu esteja desconfiado com o mundo. Mas apenas quero para o meu jardim o verdadeiro o enraizado o florido e o sincero.
Neste meio-tempo vivi muito sem me ‘amar’ e dar-me o valor que eu sei que eu mereço, mas estou de boa, as coisas às vezes não dão certo e pronto, sem motivo nem maiores consequências
Resumi minha vida em uma flor. Ela é bela, tem suas estações: às vezes caem pétalas, às vezes nascem pétalas, às vezes fica seca e se não tiver uma raiz fixa e estável pode chegar à morte.
É um turbilhão de sensações dentro de mim, vários pontos a se colocar na balança são como se eu vivesse de acordo com a vida dos outros, dos conselhos das pessoas, das dicas e opinião, como se eu não tivesse a minha própria opinião para mim mesmo, mesmo sabendo de tudo.
Me pergunto, como uma pessoa pode se perder de você mesmo? Quais são os verdadeiros sintomas para toda esta angústia ou insegurança que me prende?
Persistimos hoje em muitas coisas que nem deveríamos gastar nossas forças, de acreditar toda vez que poderá ser diferente que os pensamentos serão outros.
Em uma vida que nascemos determinados a um objetivo, nunca vamos conseguir mudar o nosso jeito de olhar.
Talvez, você já se perguntou por que seus sonhos não dão certos ou por que não aconteceu da forma que planejou? A resposta você sempre soube, você sabe o que sempre faz de errado, você sabe onde errou e está persistindo neste erro do ‘tentar novamente’.