Eric Russell

No brilho do dia
O meu coraçao crescia
Com o passar dos anos
Mais vida tinha
Hoje…
No escurecer do dia
O meu coraçao escureçe
Com o passar dos dias
Menos vida tenho
Amanha…
So o tempo dirá

No comtemplar da noite
Fecho os olhos e abro o coraçao
Com visao mais bela que as estrelas
Preencho o coraçao com o carinho
Que so sangue do meu sangue pode dar

Feliz por amor
Infeliz por falta de amor
Levanto a cabeça
Hipoteco o coraçao
O sabor da saudade
Saudo quem feliz me faz

Vida que segue,
e vai seguindo,
por mais que a renegue,
assim vai indo....

Vida vazia,
que precisa de rumo
faz falta a alegria,
eu assumo

Vida que passa,
bem devagar,
sem que nada se faça,
para melhorar

Vida zumbi,
como alma penada,
estando aqui,
para quase nada

Vida que anseia
por mudança,
mas que não semeia,
nenhuma esperança.

Vida ilusória,
parece serena,
mas insatisfatória,
e portanto, pequena.


Vida quieta,
sem desafios,
vida sem meta,
e que dá calafrios

Caminhando sobre as nuvens
O meu corpo sente-se leve
O meu coraçao em paz
O meu espirito aliviado
Descontraido vejo que tudo esta branco como a neve
Em redor não vejo ninguem, preocupado chamo por alguem
A minha voz não sai.
Tento correr mas sem sucesso
Preocupado começo a desesperar
Onde estou?
Terei morrido?
Não pode ser sou muito jovem para isso
Quando tento exergar melhor verifico que tenho os olhos fechados
Com um esforço enorme consigo abrir os olhos.
O meu corpo já não se sente leve
O meu coraçao esta triste
O meu espirito agitado
Pesado vejo o meu quarto
Em redor não vejo ninguem
Onde estou?
Acabei de despertar
Estou em casa, sozinho…

O porque de muita coisa
O porque de pouca coisa
Este é o dilema de África

Afectados e limitados
Com dor e magoa de Guerra
Com dor e magoa da Paz

África estas no meu Sangue
África estás no meu coração
África estás na minha mente

O porque de muita coisa
O porque de pouca coisa
Este é o dilema de África