Eric Pereira

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⁠Há vários anos, escrevo o quanto te odeio em tom melancólico.
Embora eu esqueça que isso faz parte de mim,
Tão marcante quanto o tom da minha voz.
Faça aquilo que você faz de melhor e que ressoa nos ecos do meu coração.

A seta do tempo comprimiu a possibilidade de tê-lo,
Junto com o medo de seguir em frente.
A finitude do seu tempo consome minha alegria,
Opondo-se à imortalidade.

A beleza da lembrança perdura após a efemeridade,
Ou seja, é passível de recordação,
Sendo sublime em sua vividez.

Tudo o que eu queria fazer está no passado,
Embora tudo o que poderei fazer esteja no futuro,
À espreita, em branco, esperando ser preenchido.

⁠Às vezes me pego observando o rio que flui,
Sendo referência à passagem da água que
Nutre minhas raízes, trazendo comigo
O sentimento de crescimento.

Amanhã é um novo dia no qual estenderei folhas pelo ar,
Buscando espaço e marcando presença.
Quando preso em indiferença, ou seja, estagnado,
Costumo reprimir minha vontade de potência.

Visto que a água contaminada
Afeta meu ser, trazendo à minha janela translúcida
A confusão e a desarmonia.

Contudo, aquele que foi reprimido
De expressar tal diferença
Desiste de lutar por domínio,
Transformando outros em poluentes..

"O mundo onde é limitado somente pela própria visão, não é demasiado triste, não agir de tal maneira que sua liberdade permita."⁠

⁠A mudança é temerosa.
É imprevisível e contínua.
Sua natureza faz de mim
Ficar completamente apreensivo.

A efemeridade da vida faz dos momentos dolorosos e prazerosos
Valerem certamente a pena.
Sendo o bom e o mau necessários e passageiros para uma vida completa.

É divertido contemplar
A passagem do tempo tendo
Possibilidades diversas se atravessarem
Na janela da alma.

E ao final, o que resta é o eco,
De um instante que se dissolve no vento,
Onde o ontem e o amanhã se encontram
Ressoantes em nossa consciência.