Emanuelle Carbinatti
Peço a Deus que me mande crianças, pelo menos uma por dia. Com elas consigo ser meus desenhos, consigo brincar um pouquinho de mim.
O som do piano chora poesia, soletra sentimentos, aconchega passarinhos... Onde está? O som do piano só quer brincar.
Eu sou algo como as nuvens, algo como as flores, algo como a lua...
Feliz por ser criação de meu amado Deus, satisfeita com todos os detalhes colocados em mim.
E de tudo que aprendi, tudo que busquei, descobri que estou aqui para amar!
Não haveria insegurança, competição e comparação se aceitássemos a capacidade que temos de amar e a de sentir o quão amados somos por Deus.
Lembrar que o matrimônio é um sacramento me faz transbordar de alegria. Uma união tão pura que, para Deus, o leito matrimônial é imaculado.
Me sinto tão feliz com essa consecutividade de dias chuvosos. As flores no jardinzinho da casa da frente também estão sorrindo!
Dias atrás fui ao asilo, encontrei palavras lindas e olhares doces. Encontrei a infância tão plena, aquela que escondemos com "sabedoria".
Coitado do homem, acha que para ser adulto precisa apagar a criança. Esquece que a infância continua, é a essência! Adultices são acréscimos.
Meus olhos apreciam a luz, apreciam a beleza da sutileza com que invade a escuridão.
Meus olhos apreciam a luz, apreciam a humildade de um fenômeno tão poderoso.
Quando a luz chega, não existe mais escuridão.
Diferente da escuridão que só existe se a luz se ausentar.
A luz não precisa da escuridão para existir, mas a escuridão precisa da luz... Da ausência dela.
Acho que Jesus é como a luz.
Poderoso inegável, humilde.
Meus olhos apreciam Jesus, apreciam a beleza da sutileza com que invade a escuridão.
Meus olhos apreciam Jesus, apreciam a humildade de um Deus tão poderoso.