Emanuela Tiné de Oliveira
"Quanto tempo ainda me resta? Qual o sentido de tudo?
A dor me corrói, me sangra a alma...
Fui um pouco de tudo, agora quase nada.
Caminho por um vale de solidão com os pés machucados.
Há vozes ecoando, há sonhos roubados...
Tento sepultar o que me prende ao passado, mas por torda parte há momentos congelados...perdidos, destorcidos.
Onde eu estou? Como juntar meus pedaços?
O sábio tempo me transformará em pó, me fará indolor...
E eu serei a brisa que tocará o seu rosto".
"Nada do que eu e você fizermos será de fato errado. O errado está nos olhos de quem vê. Temos laços que jamais se poderão romper".
"Não posso dar outro nome a saudade a não ser o seu
Não posso dar outro nome ao que sinto a não ser um imenso amor
Não posso dar outro nome a liberdade a não ser seu abraço
Não posso dar outro nome ao seu sorriso a não ser vida..."
"Dizem que o amor nos embriaga, nos torna tolos, indignados e palhaços do tempo escaço e implacável..
Dizem que o amor nos torna cegos, inconsequentes, irracionais e carrascos de nós mesmos...
Mas o que seria de nós sem o amor que nos deixa em carne viva e mortos em vida?
O que seria de nós se não perdessemos o fôlego e não nos víssimos perdidos em meio ao fogo árduo desse sentimento que nos esgota e que nos faz renascer?"