Emanuel Bruno Mota Veiga Andrade
Percepções poéticas de Emanuel Andrade 2024
Desesperar é morrer
Estar espera nem querer correr
Apaziguado pela dormência dos tempos
Na feroz contradição Que nos atormenta o viver
Reina um guia que nos faz sofrer e outro que nos faz desenvolver
Na prática da experiência exercitada pela ação
Passo ao acto e faço um pacto comigo mesmo em silêncio
Vou atravessar a escuridão
Caminho que me conduz
No fundo de um clarão
Um turbilhão na minha emoção
Coração despido de preconceito
A procura de reflexos
Na razão da materialidade
Do fluir dos factos
Suprimo e rebento a corrente dos ventos
Os passarinhos estão a chegar as plantas a começar a florir
A estrela solar a espreita
E o dia tem que luzir.
O meu conceito de interação do tudo e todo
Na reciprocidade
O todo e o tudo é de todos
Nada é nosso
Tudo pertence ao universo versus universos
Porque cada um de nós é infinito.
Ele nos oferece
Como também pode nos tirar.
Quando há saque
É porque dá valor.
A tua vida contém a tua identidade.
A tua energia.
Para a receberes energia tens que dispender dela.
A perda é movida por uma força externa.
Movida pelo esforço da tua essência.
Natureza essa que acolhe-nos no seu berço do universo vasto.
Por essa perda e ganho de dependência
Nós cuidamos uns dos outros.
Agimos em função da organização do espaço temporal e espiritual
Da emoção e da razão
A nossa memória a cada instante forma uma conexão.
Uma ligação a forças
de magnetismo que nos unem uns aos outros
Criando ciclos de vida
Ambientes de indivíduos grupos e subgrupos e estados alma e do espírito.
Que nos tornam seres sociais
A medida que nos expandimos
A ligação entre vários ciclos e pessoas é maior
Para trocar saberes
Promovendo o conhecimento e padrão de moral
Alavancando o patamar espiritual, temporal
No devir, no fluir dos tempos e épocas
Versus dentro revoluções internas e externas dos ecossistemas
Rompem-se as barreiras
Encontra-se mais do nosso eu nos outros
Passando a ser um para o todo entre o tudo e o infinito.