Entre o céu e o sonho existe uma constelação de esperança.
Eclipse: quando o sol e a lua não se aguentam de saudade.
As palavras são a leveza do meu pesar.
Saudade: quando o coração não se esquece de lembrar.
Ocaso: quando o horizonte põe o sol pra dormir.
Destino: quando os desencontros acabam se encontrando.
Ensurdecida de palavras, sou monólogo perpétuo.
No léxico das emoções, o meu amor é hipérbole, superlativo e pleonasmo. A sintaxe gramatical perfeita de um sentimento exclamativo conjugado por inúmeras interrrogações.
Facebook: o mundo não precisa ser testemunha dos meus batimentos cardíacos, da minha frequência respiratória. Porque as minhas emoções são sensíveis à exposição de outros olhos, ficando bem mais seguras na privacidade de um só coração.
A poesia é um espelho emoldurado de palavras.
A poesia é um rosário de versos.
Poesia: quando a emoção tira a palavra pra dançar.
A poesia é a minha redenção, e para os pecados que não ousei cometer, minha total absolvição.
Escrevo no escuro porque a luz interfere na clareza do meu pensamento.
Há momentos em que se ausentar do caminho é seguir uma nova direção.
O amor só é possível quando a possibilidade resiste à impossibilidade de ser.
Os olhos preconizam verdades inacessíveis às palavras.
Lágrimas do poeta são abençoadas, tal qual estrelas, elas brilham, mas no firmamento de algum coração.
A solidão me adoece de poesia.
O olhar poético enxerga além das intenções, recria mundos não vistos, enche de luz os corações.
As minhas palavras são as cordas vocais do meu pensamento.
Desvendar dúvidas devastadoras deveria dar uma dimensão diferente da dor.
A palavra exagero salta-me aos ouvidos e impregna-me os sentidos de excessos.
O agora me deixou perplexa com a eternidade desse momento.