Elias Leôncio De Souza

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Eu faço poesia assim
Hora vendo as estrelas
Observando as Marias
Olhando o Cruzeiro do Sul
É assim que faço poesia.

RECÉM NASCIDO



Cheguei!!

Sou novo no pedaço
Agora, eu sou a atração
Se me quiseres com saúde e vivo
Tem que prestar muita atenção


Vim fazer a diferença
Isso você precisa saber I
Vou dar um pouco de trabalho
Mas!!
Com uma enorme vontade de viver


Sou muito delicado
Pois acabei de nascer
Preciso de cuidados especiais
Que só você pode ter


Os meus braços, não são tão fortes
Por eles, não pode me erguer
Os meus ossos são fraquinhos
Cuidadooo!!!!!!
Eu acabei de nascer


Na hora de me trocar
Paciência precisa ter
Quando estiver quase acabando
Vou fazer xixi em você


Mas, oh!!!
Vai ser sem querer
Não adianta me bater
Você tem que entender
Sou apanas um bebê


Quando eu for dormir
Quero ter o meu cantinho
Não posso dormir com você
Pode até ser um bercinho
Com um lindo mosquiteiro
Para me proteger


Olha!!!
Quero sentir o seu cheiro
Contemplar a sua beleza
O afagar das suas mãos
Ver as suas alegrias
E ouvir uma linda canção


Sabe, dentro de você
Eu percebia a sua tristeza
Também as suas alegrias
Sentia as tuas mãos
E as batidas do seu coração


Foi lá!!!
Que comecei a aprender
A vida não é só alegria
Para podermos sobreviver
Muitas vezes temos que sofrer


A violêcia que todos sofrem
Eu também vou sofrer
A minha hora vai chegar
Vai querer me ajudar
E nada poderá fazer


Diante de tanta corrupção
Disputar com milhões de irmãos
As migalhas de nossos algozes
Em busca de um pedaço de pão


As vezes que teve alegria
Noooooosaaaaa!!!
Como o seu coração batia
Era uma delícia!!!
Enchia-me de energia


Os dias de intensa alegria
Eu sei que você sorria
Seus orgãos funcionavam bem
Do jeito que eu queria


Quando você sorria
Por dentro tudo tremia
Balançava a minha bolsa
E a água que me envolvia


A água que balançava
Com as suas gargalhadas
Meu corpo era tocado
Massagens por todos os lados


Certa vez, não sei porquê
Senti tristeza em você
Seu coração, quaase parou
Enquanto o meu
Noooosaaaa!!!
Como acelerou


Nesses momentos cruéis
Meus nervos se contraiam
O mal que em você batia
Uma parte eu recebia


Ficava subjugado
Numa bolsa estava guardado
Não sei se me protegia
Se eu tivesse encontrado um jeito
La!! eu não ficaria


O mal que ti assolava então
Tornava-se em contração
Queria me expulsar
Tentava me jogar no chão


Quanto mais me empurrava
Eu achava que me expulsava
Aí é que eu segurava
Com a força que Deus me dava


O ar que em mim batia
Naquele maravilhoso dia
Com o corpo todo doído
Era o dia em que eu nascia


As lágrimas que de você caía
Queriam me enfraquecer
Tão forte o meu coração batia
Tentando ajudar você
Quanto mal aquilo nos fazia
Mas nós conseguimos vencer
Mamãe eu amo você!!!!

POEMAS DOLICO
Elias Leôncio deSouza