Elair Cabral
"Discernimento é o que move uma alma provida de compreensão, pois lhe permite estar em consonância com a espetacular capacidade de avaliar as coisas com bom senso e clareza."
"Deixa o Erudito imigrar o grito agudo da ânsia popular, dedilhando
as canções pautadas nas singelezas do amar..."
"É quase que uma rotina não nos sentirmos confortáveis diante de certas situações. Se olharmos bem, mas com olhos de ver, perceberemos que..., se não podemos mudar os fatos, o jeito é mudar a nós mesmos! Assim, a sensação de paz se expande em suspiros de bem viver!"
"Nossos versos que ao alvorecer despertavam gorjeios,
sons de liras, canções, fascínios e estranhamentos..., agonizam
em incertezas, invertem a correnteza do rio dos sonhos!"
"Enquanto a águia some em meio às neblinas da indiferença, sinto a alegria de ver a porta se abrir e o amor adentrar envolto por sorrisos grafitados nos ardis do destino"
"Amei-te tanto, com tanta dedicação que dói quando lembro. Era feliz por nós dois e esse foi o erro! Hoje, até conseguiria rir de tudo se não doesse, mas dói e o riso fica guardado num ponto qualquer das vontades do tempo..."
"Precisamos aguçar os sentidos, ao som de passos se afastando sobre as folhas secas, desidratadas pelo sol do outono."
Juntar coragem e partir muitas vezes é um ato de amor a si próprio. É claro que dói, mas a gente sabe que vai passar!
“Sou como erva que, ao morrer deixa o bolbo, para um renascer em tempo certo, pois nesse expirar viro haste de solidão e entardecer!”
Em busca da harmonia
A caminhada pelos labirintos do eu, seguia inglória. Lá estava a razão da busca, “Mente e coração”.
Um no topo..., senhor de si a sentir-se dono da verdade a manter pose de sabedoria.
Agindo de acordo com episódios palpáveis. Esse era o cérebro, que não podia vangloriar-se, pois, por muitas e muitas vezes fizera besteiras, por não ouvir a voz da sensibilidade.
Mais abaixo, manso, sonhador, o coração, em trono de deslumbre acolhia a sensibilidade,
que fez morada em um de seus compartimentos de pura emoção.
Uma luta que por muitas vezes farfalhava as rosas mais vivas e perfumadas, tremia todas as flores e parava a brisa da tarde a transformar a leve garoa em chuva torrencial e agoniante. O cochilo virava sono pesado e nervoso, e o acordar como se não tivesse dormido.
Resta-me falar o motivo de toda essa guerra. O motivo é comum à vida..., fonte de inspiração para os poetas..., motivo de êxtases e deslumbres para os que foram agraciados com a benção de senti-lo, após o coração ter vencido a razão. Esse forte e incontestável motivo se denomina “Amor”.
E a luta continua...
"Na fria distância que se faz presença, esquecer é crueldade... Ainda bem que resta o benefício da saudade. A verdade é que não existe ausência quando o motivo está em nosso cantar até o cair da chuva silenciar!"
“Por que chorar pelo passado, ou viver a esperar o futuro se temos o presente? Vamos abrir o pacote e celebrar!”
“Não ofusque o
Brilho de quem
escolheu caminhar
a seu lado. Ofereça
a sua luz para
aumentar a claridade
do caminho!”
"Não basta se amar...
É preciso beber da fonte do discernimento,
Para um viver bordado de encantos."