Elaine Elesbão
"Se eu soubesse o perigo que seria dar ouvido as palavras que retumbam insistentemente dentro das profundezas do meu ser, teria lançado âncora à terra firme e me impedido de voar entre o universo real e o imaginário onde habita a inspiração.
Agora cada partícula do meu corpo urra sentindo o poder criador que me reporta para muito além do recôndito da minha alma incauta e nada no mundo me comove mais que dar sentido às palavras teimosas".
Você vai acordar um dia sentindo que não quer sofrer mais. Todos nós temos instinto de autopreservação e a vontade de viver acaba sendo maior do que qualquer dor.
Preciso da sua gargalhada, da sua luz, do seu corpo quente junto ao meu, da sua vida na minha, da minha vida na sua. Preciso urgentemente de você, e do que sou quanto estou contigo.
(...) toda estrada tem sempre um retorno e, ainda que ele esteja a quilômetros de onde achamos que deveria estar, ele aparecerá.
Aceito, com muito prazer, compartilhar sonhos, traçar metas conjuntas, dividir responsabilidades e caminhar lado a lado, só não quero que ninguém me reboque, mesmo que as intenções sejam as melhores.
(...) quando uma pessoa deseja esquecer outra, a primeira coisa que ela deve fazer é evitar comparações. Nenhuma pessoa consegue fazer as coisas exatamente igual a outra pessoa, mas talvez isso não seja ruim.
Não se prenda à convenção temporal, não pense que um amor é mais forte ou mais fraco porque demorou anos ou apenas horas para acontecer.
Paixão é loucura, é tudo aquilo que causa excitação, que faz uma pessoa querer estar com outra desesperadamente, desejá-la o tempo todo e achar tudo nela maravilhoso.
Agora é tarde.
Eu disse fica, e você foi.
Eu me fiz toda dor, e você não notou.
Eu comecei a me curar, e você voltou.
Eu sorri, e você emburrou.
Eu sonhei, e você acordou.
Eu contei verdades, e você mentiu.
Eu me mostrei, e você outra vez partiu.
Eu te procurei, e você se escondeu.
Eu melhorei, e você reapareceu.
Eu desisti de nós, e você não entendeu.
Eu voltei a brilhar, e você escureceu.
Eu tranquei a porta, e você bateu.
Eu mantive distância, e você se aproximou.
Eu te fiz passado, e você se espantou.
Eu disse vai, e você se magoou.
Eu saí de mão dada, e você me seguiu.
Eu ganhei um beijo, e o seu coração partiu.
Eu não quis mais te ver... E foi aí que você me viu.
É ou não é amor?
Amor não dói, não arde,
não queima, não fere.
Não se utiliza de joguinhos,
não faz chorar,
não te deixa inseguro,
não sufoca, não é bipolar.
Amor é quentinho,
doce, gostoso,
faz suspirar,
contar as horas,
sorrir por dentro,
ensina a “voar”.
Amor não protela,
não deixa em segundo plano,
não abandona,
não finge que não viu,
não vai embora,
não ignora.
Amor prioriza,
quer ver o seu sorriso,
deseja ser o motivo,
é paciente, atencioso,
te faz rir à toa,
deixa uma sensação boa.
Se for amor é bom.
Enleva, acaricia, mima, revitaliza...
Se não for amor, machuca.
Espeta, esfola, atropela, tiraniza...
Quando é amor, deixa trêmula a carne.
Quando não é, deixa em carne viva.
Você
Eu tive tanto medo
Caí tantas vezes
Perdi-me em tantos sonhos
Caminhei por entre as sombras
E de repente
O seu olhar é o meu farol
O seu sorriso... O meu sol
E no seu abraço me encontro
E quando a noite é longa
É no seu corpo que insônia se deleita
E se o medo está a minha espreita
A sua mão na minha me acalma
Você não é tudo de que preciso
Porque meus sonhos vão além
Mas você é tudo que eu quero
E muitas vezes isso me basta!