Eduardo R. Oliveira
Desumano é sonhar contigo, acordar e não ter você ao meu lado, é saber que está tão longe que meus braços não podem alcançá-la.
Quando há inspiração cada minuto perdido é um poema esquecido, esse o dedico aos autores anônimos e também conhecidos.
Mesmo na vasta escuridão esplendorosa o seu sorriso surge fazendo da noite obscura mais clara que o dia ensolarado.
Distraído, divertido, aprazível, convencido e esquecido, sou esse menino homem desinteressado de um caminho preestabelecido.
Nobre gesto generoso,
Estende a mão e não se cala;
Mesmo com o dia a dia complicado,
Não se nega a auxiliar;
Quem carece ser ajudado.
É o calor e o grito,
O canto e a emoção;
Todos juntos com o braços erguidos,
Mostrando ao adversário a ser batido,
O som que sai do coração.
O churrasco é tradição, neste assado demonstro minha origem, minha cultura, orgulho que trago do pampa no coração.
Tenho algumas manias,
Na maioria bobas,
Outras mera rotina;
Creio que a maior delas,
Seja amar o que está longe,
Fechar os olhos e enxergar uma linda menina.
O Rio Grande abre os braços para o futuro, sem esquecer seu grandioso passado;
Se hoje andamos livres é por que muitos farrapos morreram açoitados.
Amigos e família,
Todos reunidos em uma só sintonia;
Trago, alento, sem temor,
Da-lhe, Da-lhe, Tricolor!
Chega a noite, surgem as reflexões, as idéias. Na manhã torno esses pesamentos, atos que determinam minha trajetória.
Dúbia, inconsequente, imediatista e desordenada. Juventude antes perdida, luta por suas crenças em uma revolução ditosa, irrequieta e imaculada.
Da confiança, faço a força;
Da vontade, transformo em realidade;
No piscar do olho, ganho um sorriso;
Ao falar no teu ouvido, te deixo arrepiada;
Encontro a sua boca e só paro quando o ar me falta.