Eduardo Oliveira Nishikawa
Palavras dançam pelas linhas.
Pulam e festejam, por serem escritas.
Formam pares, dançam tango e valsa.
Mas poucos descrevem a profundidade.
Poucas mergulham sobre o mar de sentimentos.
De autores que as ditam, sobre os próprios consentimentos.
É uma viajem do auto reconhecimento.
Pois mal vistos, por sermos apaixonados.
Poetas usam rimas para sentimentos.
Letras para descrevê-los.
Palavras para a própria razão.
A pura e verdadeira sensação por escrito .
NOITE
Máscara noturna, carregada de amor.
Viaja com sementes cheias de calor
Plantando e dançando na noite de luar
Noite de amores saem para namorar
No velho toque sentimental
Afeto pela noite corporal
A fadiga da sensação
Cansa até o pobre coração.
Jogando o jogo
No canto de olho
O charme da noite
A chama acessa desse amor
no meu jardim tinha um próspero arbusto, mas pequeno, no mesmo jardim tinha uma bela árvore, mas não dava frutos
SOL
Calor corporal
Dessa vida temporal
Aclama o calor dessa vida
O presente do meio dia
Aclama a chama
Do doce calor
O presente para a vida
O sabor desse grande amor
Ditas as palavras
Do calor dessas palavras
Sábia calorosa dor da vida
Chama que machuca
Calor que recupera
Que me espera
O tempo perdido
A dor que entendo
Chama o calor
Aclama por mais amor
Suave, mas secreto.
Jorram o amor mais concreto
Calorosa chamas
Dançam embaixo de suas amas
O calor que emerge
O não herege