Eduardo José
Na solidão do calor escaldante...
sofrendo com o coração amargurado
numa tristeza tão imensa
quanto o mais fundo penhasco
berrando por companhia
mas para sempre solitário
viver é algo mágico mesmo, náo sabemos o fim e já erramos no começo, depois aprendemos o q nos fez cair e levantamos humildemente das nossas tonterias...capricho guardados para os deuses...
desejo, espelho mágico em q me vejo, e sinto toda a força do teu corpo atraente querendo me tragar, como um musguinho em um rochedo, enamorando-se do meu simples toque em parcelas significativas de teu amor...apesar da brisa quente, hoje faz um instante de sabor...
conquistei, fui o héroi muy amado, o safadão do Pai, até ver divertidas jogadas de sabedoria por cima do meu leito azul,gostei,aquilo parecia até brincadeira, e o pior menina era mesmo...só náo me falaram quando ia chegar o fim,quase não refleti e chorei, estava preocupado em passar o vexame de ser táo insensível...
foste tu o meu herói, mesmo sem q eu precisasse de heróis, ventiladas esperanças agitavam meu corpo de criança...aqueci com o tempo a fé, e revelei os pontos da jogada...estavam estendidas uma multidáo de fatores ao meu favor, apostei tudo na compra daquele campo,amei...
fizeste o verdadeiro trato comigo, teceste um riacho de fé e esperança, portas de entrada do imensurável amor, brilharam luzes cristalinas sobre mim, o meu sonho foi fascinação...da poesia o q restou, foi o ósculo de irmão...
te quis por vários motivos, refiz um mar de sonhos de menino, mesmo já sendo adulto, observei teu trejeito como de uma forte camponésa capaz de amar ternuras q significavam muito para mim...achei relevante colocar, aquilo preenchia dentro e fora a minha paz, convidei-te para o baile, foste ali minha colombina, motivo a mais para um delírio, razão própria da minha sandice enfim...