Eduardo Aragão Neto
A “passagem” na terra,
por mais que seja longa, é curta,
e por mais curta que seja,
nos deixa lembranças longas.
O amor verdadeiro é como as ondas do mar,
o vento move-as em varias direções,
mas, permanece a mesma.
A justiça é tudo aquilo que se revela,
quando colocamos na balança,
do certo ou do errado, nossa própria consciência.
As cicatrizes que os erros nos marcam,
são lições que a vida nos ensina,
aprendê-las torna-nos mais sábios.
O que somos hoje, é fruto revelador do ontem.
O que seremos amanhã, é semeadura do hoje.
Portanto, pratiquemos atos que enobreça o espírito
e enalteça o corpo.
O que buscamos, sempre esteve e sempre vai estar,
na essência de nosso Ser. Nada é maior que
nossa própria vida!!!
A verdadeira felicidade, é um estado de
espírito na plenitude da vida, que, na satisfação
do amor, purifica a alma, libertando à
sublimação do desejo.
Perdoar é: livrar-se do passado,
acreditar no futuro, e, escrever o presente
com quatro olhos, em sétimo sentido.
A PROCURA...
Vou...
Mundo a fora.
Não faço o tempo,
Mas, estou Sem tempo,
Nem sei as horas...
Assim, mim traz o vento,
O desejo de te amar.
Solidão...
Turva minha alma,
Que ansiosa sofre
Ao te esperar...
Vêm ecos inexistentes,
Que vagueiam noite e dia.
Só, tenho a lua,
Em minha companhia.
A sua procura,
Pela vida Eu vou...
Na espera,
Da próxima curva...
Eu desejo te encontrar,
Crivar de beijos quentes,
Em seu corpo
Eu quero dar!!!
Expulsando a solidão,
Que deseja me matar.
Eduardo Aragão Neto
22.06.2008
ABSTRATO
Eu sou o tudo...
Eu sou a busca...
Eu sou o nada!!
Em um sentido...
Dentro e fora,
Um futuro.
A descoberta,
O fascínio...
A paixão...o amor.
Eu sou a vida.
A despedida...
Eu sou a morte...
Em um adeus...
Eduardo
Peguei meu violão, levei à mesa,
Mil acordes perfeitos ele soltava,
E de lá uma linda canção ecoava,
Falava de amor à linda princesa,
Não sei como podia acontecer.
Sentia-me como um passarinho,
Rouxinol vendo o dia amanhecer,
Atraindo-lhe para meu ninho.
E sem querer ver o tempo passar.
Deixei meu dedo na corda resvalar,
Vibrando em meu coração a cantar.
Cantando à sua beleza,
Afastando de mim a tristeza,
Em cântico de amor, à linda princesa.
ÂMAGO
Pra nunca te esquecer, me desenhei,
Em frente ao nada, pois nada encontrei,
Pra não sofrer e nunca chorar,
Resolvi ser, eu mesmo, só pra te amar.
E... num sonho de luz...
Como a lua, que vai sumindo delicadamente no céu,
O vento forte e seco vai secando as lágrimas,
Que rolam em meu rosto, deixando a saudade fluir,
Em pensamentos do passado que amargam como fel
É como uma luta do passado e presente, a me consumir.
Não vai ser em vão...
Toda minha luta, que estou a declarar,
É por você, grande amor, que venho falar,
Como jamais senti e desejei alguém assim,
Tenho certeza, que meu amigo vento, vai trazer...
VOCÊ PRA MIM!!!
Eduardo Aragão Neto
AMOR QUE NÃO VÊ.
Deite-me em tua cama
Onde muitos já passaram
Já sabia tua fama
Os amigos me falaram
BIS
O amor é cego e eu te amo
Te amo te amo!!
AMOR
O passado já passou
O presente agora eu vivo
Você é meu grande amor
O que vala é estar contigo
BIS
O amor é cego e eu te amo
Te amo, te amo!!
Eu te levo aonde vou
Não importa os amigos
Nem mesmo quem te amou
Não existe mais castigo
BIS
O amor é cego e eu te amo
Te amo, te amo!!
Saí aí deste lugar
Não precisa teu corpo vender
Vem comigo,
Agora morar
E eu te ensino viver!!
BIS
O amor é cego e eu te amo
Te amo, te amo!!
Vem, vem comigo viver.
Vem comigo viver.
E eu te amo, te amo.
Eduardo Aragão Neto
AMOR SUBLIME
Águas que diluem o sal,
Afaste da carne o mal,
Brota em coração o amor,
Levando contigo a dor.
Só quero ao sol expor,
Cicatrizes que o vento leva,
Iluminando coração em trevas,
Na sublimação do amor.
EDUARDO ARAGÃO NETO.
AMOR... ETERNO APRENDIZADO.
A prendi com a linguagem da dor,
Que nunca devemos bloquear sentimentos.
Assim como as águas do rio em movimentos,
Sem compaixão, desliza levando a flor.
Aprendi com a linguagem do amor,
Mesmo sendo arrastado por sombras escuras,
Transformando felicidade em horror,
Serei sempre uma águia, voando em alturas.
Aprendi com a linguagem da paixão,
Que interrompe a sabedoria da razão,
Quando se apresenta em favos de doce mel,
Carrega em suas entranhas o amargo sabor do fel.
Aprendi com a linguagem do pensamento,
Daquela flor que desliza nas águas do rio,
Que em silêncio, falava-me de seu sofrimento,
Suplicava que; sua pele macia suava de frio.
Aprendi com a linguagem da flor,
Que o mais importante na vida,
E por mais que tenhamos a alma ferida,
É viver vivendo, um grande amor!!!
Dedico este poema a Natiane, meu grande amor.
Eduardo Aragão Neto