Edson Calixto Junior
Ser forte na medida do possível e sonhador na medida do impossível: eis o grande desafio de uma vida.
A intensidade das teofanias bíblicas é diretamente proporcional à mensagem apresentada ao 'profeta'.
Em tempos de guerra, fraternidade; em tempos de ódio, amor; em tempos de dor, solidariedade; em tempos de luto, silêncio.
O que é a vida, senão pequenos fragmentos do tempo vividos com pessoas em lugares tão diferentes quanto cada personagem envolvido???
Na novela da vida, julgamos sempre ser o protagonista. Mas muitos alteram seus roteiros. Preferem ser os vilões de si mesmo.
Aprender com a dor é escolher o caminho mais longo para a felicidade. E sem garantia de chegar ao destino.
Somos infelizes porque lidamos com o amor como se este fosse apenas um sentimento. O amor é, antes de tudo, um princípio.
Quem tem um mínimo de bom senso, deveria assimilar a ideia de que nossa vida aqui na Terra é muito curta pra se perder tempo com coisas fúteis, mesquinhas e que não nos levam a lugar algum. Não seria esta uma razão mais que suficiente para entendermos o papel que temos perante nossos entes queridos e diante de D’us?
A efemeridade da vida é cada vez mais corroborada pela sensação de insegurança que assombra os dias em que vivemos. O que nos leva à conclusão de que devemos viver da melhor forma possível os nossos dias e noites, pois tudo pode acabar numa freiada, num passeio ou até mesmo durante o sono.
Nós, humanos, muitas vezes tão otimistas, nos esquecemos que uma dose de realismo faz bem para a sobrevivência da espécie. A questão é que as coisas deveriam ser bem mais simples do que são. Mas tem gente que tem o dom de complicá-las.
Medidas impopulares, alguns podem “justificar”, porém necessárias! Mas o que se vê é a reinação da calhordagem, quando um parlamento tão sujo quanto o Poder Executivo tenta obstruir a justiça com galhardia (alguns dirão) e uma desfaçatez desmedida.
Nosso mundo está mudando. E pra pior. Algumas verdades absolutas começam a se tornar relativas. Processos sucessórios são substituídos pela ilegitimidade. Ondas de calor ou de frio parecem destruir neurônios de cidadãos ao redor do mundo, numa catarse de sandices que assusta a minoria que realmente pensa (e tenta usar o mínimo de bom senso). E nessa sucessão de infortúnios, somos fadados a aceitar o aviltamento de nossos valores, cada vez mais precários, por conta da internet.