E. Cardoso
Observo com paciência cada segundo,
E vivo intensamente em cada momento;
Na magia incomparável de um universo,
Tão infinito em si; tão belo quanto pleno...
Não existe tempestade e nem canalha que dure a vida inteira, assim como a chuva passa, os canalhas também passarão.
Hoje eu luto uma guerra que será vencida pelo lado oposto; ainda assim eu lutarei... Por que me basta saber que estou do lado certo e justo.
A parte ódio do amor é a sinceridade; É correr o risco de perder a quem se ama, dizendo as coisas como são e não somente como ela quer ouvir.
Praticar a solidão é exercitar o desapego; É o aprofundamento no conhecimento do amor mais sincero... Por meio do confronto direto com aquele que mesmo sem consciência do fato, pode ser o pior dos seres humanos na face da terra... Nós mesmos!
Todas as certezas, inevitavelmente são construídas lentamente com o conjunto de todas as dúvidas conhecidas ou não pelo caminho trilhado.
Aquilo que é bom ou ruim é amplamente subjetivo, ainda mesmo que pautado pela ignorância ou imposições modistas, mas abençoado seja o mal feito, que faz com que saia do âmbito das opiniões pessoais ou coletivas e inegável e incontestavelmente se torna factual; E contra tudo aquilo que é fato, é um fato não haver debates.
Eu não coloco final nos meus textos; Eu não coloco pingo nos meus “IS”; Não quero ser mero pretexto; E já não quero muito de mim.
Não quero ter os excessos que nascem das faltas; Nem mesmo quero o progresso nascido do atraso; Nenhuma sabedoria provida do retardo; E nem a preguiça advinda do mero acesso.
Particularmente encaro e classifico qualquer situação ou atividades diversas, que me coloquem na inércia cansativa da espera de um resultado do acaso, como sendo o cortejo da estupidez; E isso nem é sábio e tampouco prudente.
Infelizmente a vida é um grande livro, onde principalmente os maus personagens se repetem, como a claridade de cada amanhecer.
Quando se conhece bem as situações extremas, corremos um grande risco de quando existir a possibilidade de poder fazer todas as coisas, não querer fazer absolutamente mais nada.
Às vezes alguns anos são necessários para dar alguns passos à frente, e somente um passo em falso pode fazer a gente ficar parado por diversos outros anos.
A coincidência, o “se” e a sorte, foi o homem que inventou para se convencer das coisas que ele não tem capacidade e competência para poder explicar.