Douglas Roonkevit
As vezes em um sopro, e como se fosse o sopro que nos trás a vida.
Somos levados a tantas frustrações é decepções que por hora nos vemos em um corredor aonde pensamos que jamais encontraremos as luzes que um dia nos guiou, novamente.
A aqueles que entendam que muitas vezes com palavras conseguimos ser palpáveis a expressar o que realmente nos rodeiam por dentro, a aqueles que acham que palavras são apenas palavras que ditas são jogadas ao relento.
Viver é uma eterna descoberta e com os erros conseguimos estar mais próximos de nós mesmo!
Em um êxtase do momento entendo que existem segredos entre o céu é a terra que jamais estarão dentro de nosso limitado conhecimento, mais de algo tenho certeza, o amor é como laços então devemos construir bons e necessários laços.
A inversão
Por um momento estive pleno sobre o universo, na inversão do mesmo estive na ruína.
A vida é majestosa, mais cansativa intediante!
O medo se aproxima, retrai, predomina, fascina, destrói e reconstrói.
No caminhar dos dias, e como se estivesse tomado uma dose de morfina. Os dias passam a vida corre, é o sentindo vaga na ilusão das praças. O maior entendimento está para além de nós mesmos.
Prévia...O Tempo.
Ele não teve começo, não tem meio e não tem fim.
A melhor respostas, o melhor remédio, esperar em tempo. A certeza que se pode ter.
Desabafo de um dia.
Senti em meus olhos, o brilho que reluzia em meu coração encontrei em orisá o afago, e o aconchego que em mim faltava.
Jamais conseguirei romper o elo que está a me ligar com o sagrado.
Mais nos decorrer dos dias, anos não estarei tão ligado a "Egbe", pessoas pregam conceitos, preceitos se tornado pagões, destruindo a fé de maneira inacreditável, levando a ruína o brilho que reluzia em corações grentes e devotos.
Por hoje entendo que orisá não é cartilhas, e respeito, e se começa respeitando ao próximo.
Carrossel.
A eternidade, o modo pleno do ser, muito me espanta tamanha a sabedoria a qual bem possuidora.
Vivemos em um carrossel, girando em torno de um meio, na perspectiva do descer e subir da vida.
O misto embalador de sentimentos que nos comprime e restringe.
O despertar e o alívio da alma, que afaga o peito e renasce o ser.
Pleno e meio.
A maior prisão que se possa estar, reside dentro de nós.
Nada está para além de aí, quando conseguimos enxergar de modo pleno em meio a angústia.
Depositamos o nosso melhor no outro e esquecemos do principal que somos nós mesmo.
Me reinvento no que sou, me crio sendo aquilo que quero, desconstruído os paradigmas da ilusão, em uma ótica realista da minha verdade, indo além de conclusões!
Por vezes e dependendo da situação, tudo está para como olhamos para isso! E por muitas vezes nos acomodamos em situações que inconscientemente são de alguma forma confortante e menos disciplinares para nos mesmos! Sim a vida e simples, e bela mais dosado sobrea a milimetragem necessária de cada ação ou sentimento!
Escrever é como me encontro sobre os turbilhões que vivo dentro das mais fantásticas contradições.
Tenho notado que de alguma forma preciso viver o presente e encontrar a razão pelo qual vive-lo.
Confuso tudo isso, mais estou convicto em acreditar que nada seja mais contraditório que nos seres que nós dizemos humanos!
No deparamos com conflitos constantes e nem se quer percebemos ou cogitamos possibilidades para mudar isso ou o adequar que seja.
Me observo cobrando posturas que se não me atendar sou mais para bases estáticas de sensos comuns e retóricos sendo mais um homicida do sistema.
Vejo pessoas se emponderando de vivências dos demais e automaticamente se tornando a verdadeira consciência em pessoas com o poder de decisão sobre melhores contundas, posturas ou o que seja lá. Que pode em fração de segundos destruir o mundo do outro, seguindo da total autoridade em depositar no outro a sua responsabilidade de fala e pensamento como se outro tivesse culpa do que você falou. Isso tudo e tão revelador e agressivo no processo de busca de amadurecimento da vida, que nem sempre sei como posso tentar me sobre sair disso! E tão difícil sair da zona de conforto, assumir lugares dentro de nós, construir uma blindagem ao que não e necessário que por várias vezes se perdemos nesse caminho que se torna tênue e assustador nos dias corridos.
Enfim...
Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer o que tem de ser dito ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas verdades
Te observei te desejei e ainda sim te perdi por que estava perdido em mim, tentei por muitas vezes e ainda sim não foram suficientes, me ignorou, me amou e me perdeu.
Nos perdermos por tantas vezes e nos ligamos de tantas outras como tudo isso não tem sentindo não tem significado mais tem algo que existe de formas diferentes mais de maneiras iguais. O amor quando chega e se instalâ será sempre amor, afinal ele não aprendeu a transmitir algo diferente daquilo que não seja a natureza dele coligamos tantos outros sentimentos ao amor que quando nos deparamos estamos em uma coesão para a vida perfeita.
Nada estará para além daquilo que está em nós.
Ao som de Intouchables | Una Mattina - Ludovico Einaudi me permito escrever depois de tempos e como se me alma pulsa-se de maneira tão branda que chega ser indescritível, sinto um conforme imenso e um aconchego tão seguro e recíproco quando estou em meio a escrita e como se a minha alma estivesse por um alguns minutos em verdadeira paz, o refugio que não alucina, não destrói ou se quer corrói, apenas me liberta e me leva ao estado mais afundo que existe na minha alma.
Escrevo por que preciso, escrevo por que gosto, escrevo por me construo, escrevo por que me contradigo e enxergo em meios caminhos desconhecidos. Não precisa ter sentindo apenas sentir.
Nada será como amanhã, e ainda sim que possa se repetir não será como o futuro, e então percebo que o que nos resta e o presente de maneira vital, e grandiosa.
Me coloco a pensar porque queremos tanto sentindo se nem nós o fazemos, por que queremos tantas coisas precipitadamente, por que e mais porque e chegamos ao verdadeiro lugar algum.
O presente tem sido uma possibilidade possível aonde tenho tentado me aproximar dele, quero de alguma forma me torna amigo dele e quem sabe seu confidente, aonde estaremos sempre juntos e ligados um vivendo o outro e não um para o outro.
Me reinvento, erro, me arrependo, me precipito e ainda sim não me encontro e nessas idas e vindas como citei acima, notei que o presente me queria e eu não o enxergava hoje tenho tentado assim como uma amigo que por muitos erros e muitas vezes sem se enxergar ou ao menos se ouvir que estar próximo dele de forma integral e única, quero poder aprender como ele, não cobrar o passado ou que seja sonhar com o futuro.
Fatores são tão implicantes, quero ser feliz de forma que as vezes esteja triste, estendo angustiado de modo que esteja em paz conectado com o meu corpo e espirito que precisam assim como um templo ser cuidado e zelado para no presente render a energia que preciso para o dia a dia. Porque assim como disse Lya Luft “Se de um lado a morte me espera de outro a vida me chama”
Os dias tem sido difíceis mais e como uma venda que estava me cegar se quer me deixava lembrar que escrever me trás ao presente, me ajuda pensar ou deixar de pensar a me contradizer e me entender dentro disso. Que caminhos só são criados mediante a sua estadia no presente, por que ele de modo sábio sendo o presente hoje amanhã será passado e ontem foi o futuro.
Me golpeou como uma foice que atinge uma pena, e assim com sua leveza lhe torna majestosa e irreparável.
Ainda que busque mil respostas ou caminhos, me encontro em meio ao labirinto que de forma graciosa me levou ao seu centro sem ao menos deixar migalhas sobre a estrada travando o retorno esperado.
Quando me enxergo sobre essa zona que se torna conforto e tão inquieto pensar que talvez seja necessário que eu me separe dela que nem mesmo o tempo consegue ser garantia de uma melhora. Não sei lidar com aquilo que não quero perder, não sei lidar ao certo com quem eu sou, me arrisco como uma aventureiro que mesmo não sabendo seu percurso, não se priva por medo da estrada. Infelizmente uma palavra que de diversas maneiras foram citadas se apresenta sem ao menos cumprimenta-lo, dívida com outra que se instalará em algum momento, sendo elas a realidade e a maturidade.” O mundo é para quem nasce para o conquistar, fiz de mim o que não soube, e o que podia fazer de mim não o fiz. O dominó que vesti era errado conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara, estava pegada à cara quando a tirei e me vi ao espelho,
já tinha envelhecido”.
Tudo está fracionado ao tempo, sendo relento estando cada vez mais dentro, não tenho medo que me rotulem ou até que me depreciem, medo maior tenho diante a quem sou e oque serei perante eu mesmo, isso no mínimo deverás ser ao menos curioso, além de contradiria e claro, nada está para além de nos mesmo, olhar para trás e não me encontra no presente, talvez seja essa a morte que menos espero sobre meu dias de “lutas e glórias” almejo demais, espero além do tempo, mais ainda sim serei eterno ao que acredito, ao pensar que temos apenas uma única oportunidade diante de tantas possibilidades, me limitar a um só dia me sufoca me atormenta e ainda sim me fascina.
Estou sobre solo que ainda perpetuado me fraciona no sentido do fluir do rio, não é que todas as coisas mudam para que não as encontremos duas vezes, mas que algumas coisas permanecem as mesmas apenas por mudar.” Arrancamos tanta coisa de nós mesmos para nos curarmos mais rapidamente das coisas que aos 30 anos já estamos falidos e temos menos a oferecer quando menos esperamos, a natureza tem maneiras inesperadas de localizar nosso ponto mais fraco. Como você vive sua vida é algo que só você pode decidir. Lembre-se de uma coisa: nosso coração e nosso corpo nos são dados apenas uma vez. E, antes de você se dar conta do que aconteceu, seu coração já está cansado. Quanto a seu corpo, chega um momento em que ninguém mais olha para ele, muito menos queira chegar perto dele.”