Douglas Bahia
Meu cajuzinho, parte do nosso namoro se traduz em comer... antes das viagens e depois de pedalar, é antes e durante os filmes, nas festas, casamentos e é também o presente mais frequente que tenho dado pra te alegrar.
A gente sente falta do restaurante, da pizzaria, do açaí, do bar e da sorveteria. Queremos de volta o x-salada depois dos rolês, os chocolates e as batatas fritas de cortesia, o pastel com garapa das feirinhas, pedir pamonha quentinha pra comer em família ou ter pra gente dividir "aquela" barca inteira de sushi que você queria... E mal posso esquecer dos jantares super românticos que a gente já fez por aí!
Real, o nosso namoro me enche a barriga, as vezes me tirando até o ar.
Mas o que enche meu peito, querida, é aquele combo inteiro que só você sabe dar! É carinho, é gesto contínuo, é surpresa, esforço e companhia com muito sabor!
Socorro, estou flutuando
Eu não sou da "pegação"
Eu quero afeto
Profundo e reto
Eu me apego
Pra esgotar os sentidos
Quero que se importem comigo
Ouvir da mesma pessoa
Palavras virgens pr'os ouvidos
De tanto conhecer
Acertar a próxima frase
Ou gesto
Tanto como
Me surpreender com o que vêm
Eu sou do profundo,
Meu produto é saudade
Forte, que arde na falta
Não tem nada pra uma noite
Sou cientista da relação
Vou inventar todo dia uma razão
Em que queira ficar comigo
Em que faça mais sentido ficar
Do que não.
Um ano após o outro
Te acompanho mais
Te conheço mais
Te admiro mais
e te amo mais
Mas não sei explicar
Por mais que esteja
Tão claro em mim
O que me faz amar
Tão forte assim
Eu olho pra você mesmo
Quando estou sozinho
E quando está comigo
Fico macio e sorrindo
O quanto sinto, tanto sinto
Que nunca conseguirei dizer
Olham pra mim, está escrito
Eu quero todo dia te ler
Meu amor é claramente indefinido
Escrevo frases dificeis de entender
Mas se me entendem mais contigo
É porque ele é escrito pra você