Donn Krause

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⁠Gigantes passos em relação a uma formiga e pequenos passos em relação a um gigante.

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Vou deixar os dias me surpreenderem. E eles sempre conseguem. ⁠

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⁠P.s. Não esqueça de se esquecer e se lembrar...

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⁠Evolua!
Das fontes da postura
Saí de mim
Encontrei culpa e
O que a história não conta
Não podendo calar
Tentei rir do tédio
Entre palavras de incentivo
Caiu moedas pelo caminho
Travei a batalha
Resiliência x Paranóia
Se alguém achar perdida
A batalha desta ida
E juntar as moedas
Do caminho
Ache o que está dito
Desde o início...

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⁠Vou sair pelas ruas de Porto Alegre para me capturar. Donn GO!

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⁠Naqueles dias de aula no verão, passava por uma velha senhora sentada todos os dias na varanda, tão sola. Me perguntava se ali estava seus parentes pra conversar ou fazê-la rir. Aquilo não saia da minha cabeça, pois os dias passavam e sempre via ela no mesmo lugar. Até que um dia eu gritei ao seu portão: Oi vó, posso entrar, vim te trazer uma coisa. Ela respondeu com a cabeça e um gesto de positivo, eu então lhe entreguei uma flor. E antes de ver sua reação eu abracei ela. Depois daquele dia, nunca mais vi aquela velha senhora. Acho que eu libertei sua alma.

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⁠Senhor Raposo estava em seu melhor poema, desde que Floriano havia sumido da cidadezinha, porém o que não se esperava naquela manhã nublada e opaca, era aquele ipê roxo invadindo a vista da janela de Seu Raposo.

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⁠Foi pro mundo que viemos
Falhas e folhas
Algumas caídas e secas
Outras brotando
Foi pro mundo que viemos
Falas e filas
Algumas nos tiram a paciência
Outras nos ensinam a esperar
E enquanto encanto a vida tem, tem no entanto tanto som
Que até no silêncio a mente não pára
Sabiá/cantando sem saber parar e por fim nos fazendo ser/será

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⁠Estou servido deste
Dia, dia, dia
Todo dia mais
E estamos recém no dia dez
De mais um mês talvez
Estou comendo desta vez horas temperadas com pimenta
Se no entanto continuo
É por sonhar que existe mais daquilo que acredito
Em que tudo fez sentido
E que eu via mais que vejo
E que sentia mais que sinto
E que a tristeza não trocava aquele abraço por absinto.

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⁠Pequena princesa Clara,
Força da minha plenitude
Razão da minha existência
Propósito da minha vida
Que me tem por referência
Estranho seria não te ver
E ainda assim te amar
Faço isso acontecer
O destino encarregar
Do passado te trazer
Um poema a contemplar
E Deus te fazendo ler
E eu te fazer chorar
Quero que tenha um castelo seguro
Pois na fragilidade
Nós colocamos todo nosso valor à prova.
É um desafio
Entregue ao teu destino
Um resultado de cada vez
Não atropele as coisas
Não se vitimize
Não tenha tantos medos
Esses são três segredos
Que podem estar andando
Em direção a tua vontade
Anseio da minha eterna saudade...

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⁠Meus cacos estão farelos, contrários ao meu questionamento...
Minha saudade dói, meu sossego range os dentes...
O fã da estrela está sem vê-la...
Por ser feito poesia, não me comovo, persisto...
Etcetera pulsa em metade
Armando os céus
Pra tempestade...

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⁠Quem me dera
Ao menos outra vez
Ter denovo aquele abraço
Que entreguei a quem
Conseguiu me convencer
Que a nossa amizade
Valia mais que tudo que eu tinha...
(Inspirado em uma música indígena)

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⁠Imensamente
Essa bola
Bola do gênio
Do hidrogênio
Dos 300 milhões
Metros por segundo
De velocidade
E a 8 minutos
E 19 segundos
De viagem
Dos Agás viajando
Ando
E tenho
Aqui o status de dia
De engenho
Colho seus frutos
Suas folhas
Seu resultado
Abraço com os olhos
Brilhantes
E recebo um beijo
Sobre a face
De seus feixes
De luz constante
Constante mente...

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⁠Ao chegar no açougue,
Floriano pediu 25kg de coração, o açougueiro olhou espantado e perguntou:
Pra quê tanto?
Floriano, que é desses que brota em qualquer discussão, respondeu:
-Por que eu quero.
-Mas é muito pesado. - O açougueiro retrucou.
-O coração nunca será pesado enquanto existir um sonho...

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⁠Essa distância
Que insiste em limitar
Como pode
Não prender
Mas tão solto Incomodar

Essa chuva que vem daí
Caminhando pela estrada
Passeando pelo ar
De uma noite tão calada
Fazendo além do não ver
Escondendo o luar
Que eu já quero enxergar
Sua água escorrer

Chuva de corpos anuviados
Cada roupa é uma nuvem
Caem as gotas
Nas bocas
Nos gestos
Em fios que ligam
Duas certezas
O sofá
E a cama
Alagam
E o restante queima
Em curtos circuitos
Sem sono
Com longos calores
Do frio do outono

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⁠Quero sentir a textura do teu corpo na minha boca, a tua pele em branco e minha mão escorrer por ela, cheia de cor e vida

Inserida por donn_william_krause

⁠Aglomerado
De 7753 bilhões
Alucinado
Por algumas 7 ou 6 ações
De um lado
Diminuto em minuto
Por outro
Multiplicado
De orações
De horas que são fruto
De imaginações
Calado e
Deitado

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⁠Corrupção do instinto

A gaita
Envia o som
E o coração chora
Ao ver a poeira ali
Depositada
É a ironia
Do deserto em mim
Olhar pra cima
E ver o céu
Entre o concreto
E as grades
Em frente das telas
Que agridem
Os meus instintos
Mais selvagens

Inserida por donn_william_krause

⁠Como diz o poeta
Carlos Drummond de Andrade
Mãe, na sua graça, é eternidade

Eternidade do bolinho
Sentado no sofá
Assistindo desenho

Também daquele colo
De se esparramar
Que faz todo sentido
A doce fofura no olhar
Mais sério e derretido

Que toda filiação
Possa ser cuidada
Com preocupação
Amada e ensinada
Com todo coração

O eterno laço maternal
De um jeito, cada qual
Sempre merecerá
Todo cuidado
Todo respeito, igual
Seja quem for
Mãe nem sempre será
Quem gerou
Mas quem dá o amor
E com carinho amou

Obrigado por existir
Sem você
O que de mim seria?
Ainda bem
Eu poder sempre lembrar
Da sua companhia
Aonde quer que esteja
Sentimento abençoado
Para sempre me fará
Ao seu amor destinado

Feliz dia das mães!

Inserida por donn_william_krause

Se mande!
⁠SEJA!
Atire, assuste, assanhe
Desnude, assuma, apanhe
Agrace, abrace, arranhe
Se é bom...
VEJA!
Inspire, suspire, anseie
Ouse, Ache, Procure
Adivinhe, acerte, Mude
Se é, Vai...

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⁠Assim, enquanto e tanto!

Assim que se faça presente nosso bem maior

Enquanto persite um caminho

Assim como é agora e sempre, sem só

Enquanto não consigo pensar demais

Assim por mais que eu queira, não fico triste

Enquanto o tempo me satisfaz

Assim que a culpa é minha e nela tu existe

Enquanto o tudo é saber que conseguiste

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Pergunto

⁠Será que a criatividade caminha com pernas de palavras ou voa com penas e tintas?

Será que nos galhos e folhas de papel ainda resta esta criatividade?

Ou será mera cusriosidade?

Se você perder o tempo a pensar nisso como um adulto, você não entenderá a pergunta e muito menos saberá responder

Se você entendeu a pergunta de uma cirança curiosa, talvez vire denovo criança curiosa como eu.

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⁠Que VÁ

que VÁ para outro mundo

e viva em um segundo tudo que não vivemos

que VÁ e não me leve

nem em um pingo do teu pensamento

me deixe sem vontades, me deixe sem saudades

e VÁ

VÁ para bem longe

aonde não alcance o som das minhas lágrimas ou o gotejar de meus berros

não me diga mais nada e VÁ

e se por mal ou bem quiser ainda ser alguém

VÁ com a certeza de que pagará por me tornar ninguém.

Inserida por donn_william_krause

⁠Resta-me

Resta-me um lamento no término,

Além, digo

No resto de minha vida que sozinho sigo

Comigo resta-me a distância daquilo que consigo

E sinto um consolo

Complexo contorno

E nele ainda cabe alguém.

Inserida por donn_william_krause

⁠Gósto

Em cada canto do teu sonhar

Vejo méritos meus, até no teu sei lá

O fascínio de conquistá-la é o que

me traz gosto a torná-la parte do meu já.

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