Do Livro Crônicas do bom-viver, 3 ed. HENRIQUE MUSASHI (AracatiCE)
Quando um indivíduo tem por passatempo procurar, observar, detalhes externos nos outros, mesmo usando das palavras mais floreadas e alegadas “boas intenções”, este, com toda certeza, está tentando compensar seu dano interior. Em outras palavras, estes, que gostam de comparar tamanho, peso, cor, classe e etc. Estas mesmas que, por dentro, estão se sentindo uma droga e o convívio, consigo mesmo, seja quase insuportável...
Quando um indivíduo tem por passatempo procurar, observar, detalhes externos nos outros, mesmo usando das palavras mais floreadas e alegadas “boas intenções”, este, com toda certeza, está tentando compensar seu dano interior. Em outras palavras, estes, que gostam de comparar tamanho, peso, cor, classe e etc. Estas mesmas que, por dentro, estão se sentindo uma droga e o convívio, consigo mesmo, seja quase insuportável...
Chamar alguém de feio, gordo, magrelo, velho não faz mais bonito, mais magro, mais forte ou mais jovem, mas faz de você uma pessoa mal-educada e insegura. Zombar de alguém por afirma sua ancestralidade (indígena, africano, asiático, europeu e etc.) não faz de você um patriota, faz de você xenofóbico e ignorante por não reconhecer que o povo Brasileiro é miscigenado, independente do seu conhecimento pífio sobre o assunto. Entendamos que não apreciamos as mesmas características físicas e raciais, gosto não é uma unanimidade, mas o respeito às diferenças e a educação (que ainda é o melhor caminho) isso sim deveria ser unânime.
Má influência não é somente aquela que vem visivelmente incrustada com os cristais do dolo, da má intenção como a conhecemos. A má influência pode vir recheada e coberta com o doce glacê das boas intenções que soam tão belas aos nossos ouvidos desatentos e fazem bem ao nosso ego, mas faz um mal muito maior por fazer apenas parte de uma pauta moral de um ‘ser bonzinho’ que não percebe e nem sofre as consequências, mas apenas influencia no que é de seu interesse convencer.