Djalma Alves Teixeira
A garota do caixa "2"
Como se nada comparasse a tua meiguice,
Eu te vi!
E tu sorriste
Num sorriso mistério
Todo profundo.
Li nos teus olhos
Uma força estranha
Num olhar ativo
De menina moça.
Quis te olhar.
Não consegui!
Pois o meu sorriso
De moço simples
Não é bonito
Qual o sorriso teu.
Não sei teu nome,
-Gostei de ti.
És tão criança...
Tão simples
Tão doce
Tão mulher.
Daquelas que a gente ama
Daquelas que a gente quer
Mas, teu orgulho,
E incompreensão
Machuca tanto
Meu coração.
Bem sei porque,
Prometo agora
Te esquecer
Será para sempre
Uma ilusão.
Uma efêmera mulher
Dos olhos bonitos
Do corpo lativo
Que, entretanto,
Quase amei...
Adeus para sempre
-Adeus-Adeus
DIVAGAÇÃO
Estes teus olhos negros.
Refletindo a solidão da noite,
Tens baile de estrelas e fantasias,
Mas, não consegue ocultar a dor,
De uma tristeza incontida e profunda,
E quando o teu sorriso se abre,
Encanta os pássaros que cantam,
A dor da própria tristeza,
E a solidão que se faz esperança.
Tudo se transforma em você,
Menina dos sonhos fagueiros de amor,
Menina de um passado repleto de dor,
Menina princesa, menina de doce querer.
Fitar os teus olhos, são belos demais,
Sentir teu perfume é sonho também,
Abraçar o teu corpo, nem ouso pensar,
Te ter para mim é sonho meu bem.
Eu sinto que gostas de outra pessoa,
Reflete em teus olhos, esta fome incontida,
De ser mais feliz, de ter nova vida,
Segurança, carinho, que ficam, não voam.
Pudesse, seria o teu príncipe encantado,
Seria feliz e feliz tu seria,
Mas deixo os meus sonhos e fico acordado,
Pra sentir teu perfume, meu bem eu queria.
A mulher dos meus sonhos
Eu queria uma mulher como você,
Que me achasse bonito,
Que afagasse meus cabelos grisalhos,
E cantasse nos meus ouvidos,
Uma canção de amor.
Eu queria uma mulher como você,
Que saísse comigo,
E na minha embriaguez,
Me desse uma bronca de amor.
Eu queria uma mulher como você,
Que somasse minhas contas,
E no final do meu dia.
Houvesse saldo e não dívidas.
Eu queria uma mulher como você,
Que trabalhasse comigo,
Mas não me deixasse o Castigo,
De tua presença constante.
Eu queria uma mulher como você,
Humilde qual natureza,
da mãe, pura e beleza,
Da mulher, cativante, amante.
Eu queria uma mulher como você,
Forte como as escravas,
Doce como uma amante no leito,
Valente ao ver batom na camisa,
Companheira como amor em conjunto.
Eu queria uma mulher como você.
E, esta mulher existe, não é sonho,
Se eu a encontrasse, te juro,
Jamais sairia de casa.