Divaldo Franco
O mal que me fazem não me faz mal, o mal que me faz mal é o mal que eu faço, porque me torna um ser mau.
Ação de Paz
No teu círculo de amigos não faltam aqueles que cultivam
a violência, a arrogância, o espírito perturbador…
Bulhentos, irrequietos, gostam de promover desordens,
sempre armados contra tudo e todos.
Cuidado com eles!
Aconselham a anarquia, estimulam as arruaças, encorajam a malquerença.
Não te inspires na sua poluição mental, responsável pelo seu comportamento alienado.
Trata-os com gentileza, no entanto, poupa-te à sua convivência malfazeja.
Eles são cansativos pela instabilidade e exaurem aqueles que os cercam,
em razão da agressividade em que se debatem.
* * *
Há quem aconselhe revide a qualquer ofensa;
reproche a toda insinuação; respostas ácidas às provocações…
O fogo não se acaba, quando se lhe atira combustível.
Assim também acontece com o mal.
A única alternativa é a que decorre da ação do bem,
que apaga as labaredas da violência
e estabelece a paz na qual o progresso se firma.
* * *
És instrumento da vida, para a tua e a felicidade geral.
Esparze alegria, sem fomentar o pandemônio.
Irradia dignidade, sem carantonha ou simulação sisuda.
Favorece a paz, sem pieguismo ou receio da perturbação.
Tua realidade íntima, tua forma de vida pessoal.
Vive em paz, e apazigua todos quantos se acerquem de ti.
Psicografia de Divaldo Pereira Franco.
Em 28.12.2010.
Quando as injustiças sociais atingem o clímax e a indiferença dos governantes pelo povo que estorcega nas amarras das necessidades diárias, sob o açodar dos conflitos íntimos e do sofrimento que se generaliza, nas culturas democráticas, as massas correm às ruas e às praças das cidades para apresentar o seu clamor, para exigir respeito, para que sejam cumpridas as promessas eleitoreiras que lhe foram feitas...
Já não é mais possível amordaçar as pessoas, oprimindo-as e ameaçando-as com os instrumentos da agressividade policial e da indiferença pelas suas dores.
O ser humano da atualidade encontra-se inquieto em toda parte, recorrendo ao direito de ser respeitado e de ter ensejo de viver com o mínimo de dignidade.
Não há mais lugar na cultura moderna, para o absurdo de governos arbitrários, nem da aplicação dos recursos que são arrancados do povo para extravagâncias disfarçadas de necessárias, enquanto a educação, a saúde, o trabalho são escassos ou colocados em plano inferior.
A utilização de estatísticas falsas, adaptadas aos interesses dos administradores, não consegue aplacar a fome, iluminar a ignorância, auxiliar na libertação das doenças, ampliar o leque de trabalho digno em vez do assistencialismo que mascara os sofrimentos e abre espaço para o clamor que hoje explode no País e em diversas cidades do mundo.
É lamentável, porém, que pessoas inescrupulosas, arruaceiras, que vivem a soldo da anarquia e do desrespeito, aproveitem-se desses nobres movimentos e os transformem em festival de destruição.
Que, para esses inconsequentes, sejam aplicadas as corrigendas previstas pelas leis, mas que se preservem os direitos do cidadão para reclamar justiça e apoio nas suas reivindicações.
O povo, quando clama em sofrimento, não silencia sua voz, senão quando atendidas as suas justas reivindicações. Nesse sentido, cabe aos jovens, os cidadãos do futuro, a iniciativa de invectivar contra as infames condutas... porém, em ordem e em paz.
Ajude o companheiro que segue pelo seu caminho. Aproxime-se e ofereça-lhe amizade. Coloque ao alcance dos outros a fonte generosa da sua amizade, oferecendo as águas cantantes da simpatia fraterna. O verdadeiro amor surge na urna da amizade honesta como jóia preciosa da verdadeira afeição. Amizade é luz no caminho – clareie sua estrada.
É isso, na vida terrena, cada um tem a sua cruz para carregar. O importante mesmo é vc conseguir crescer nas adversidades.
Ninguém poderá carregar os fardos de suas dores. Eduque-se com o sofrimento. Ninguém entenderá os problemas complexos de sua existência. Exercite o silêncio. Ninguém seguirá com você, indefinidamente. Acostume-se com a solidão. Ninguém acreditará que suas aflições sejam maiores do que as do vizinho. Liberte-se delas, com o trabalho da auto-iluminação.
Nós pais Sempre Acreditamos na Mentira dos Nossos Filhos; Mais os Nossos Filhos Não acreditam nas Nossas Verdades.
"Gostaria de dizer que vale a pena amar.
Se você não é amado não é importante, importante é quando ama.
Não se preocupe com os inimigos, todos nós temos inimigos, mas isso é secundário, o importante é não ser inimigo de ninguém.
Se alguém não gosta de você, o problema é dele, mas quando você não gosta de alguém o problema é seu, então ame.
Seja qual for a circunstância o amor é o sublime elixir da plenitude, para quem o esparge e para quem é dirigido.
Então como disse Jesus, amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Ame-se também, quando você se ama, você se instrui, você se cuida, você se prepara para uma vida feliz.
E somente quando você se ama que você é capaz de amar a outrem, porque amando-se, você pode perceber as dificuldades que existem para o individuo abandonar as suas imperfeições, as suas mazelas e torna- se a tolerância, a compreensão, a fraternidade, por fim o amor, o amor é a alma da vida”
"Os grandes carrascos da Humanidade, até onde se os pode entender, eram portadores de transtornos sexuais, que procuravam dissimular, transferindo-se para situações de relevo político, social, guerreiro, tornando-se temerários, porque sabiam da impossibilidade de serem amados."
Joanna de Ângelis
[Amor, Imbatível Amor / pelo espírito Joanna de Ângelis; [Psicografado por] Divaldo Pereira Franco. Salvador: LEAL, 2014. (Edição comemorativa dos 25 anos da Série Psicológica Joanna de Ângelis, volume 9).]
"Façamos agora todo o bem possível, que um dia colheremos. O que temos nós deixamos, o que somos nós levamos. Não basta saber, é indispensável ser. O amor que se faz apaga o mal que se fez. Vale a pena amar, o amor é alma da vida."
Amar. Ainda não sou bom o suficiente para isso.
É , sim. O senhor foi criado a imagem e semelhança de deus, portanto já é bom. e quem já é bom não pode se tornar aquilo que já é.
Tem que deixar de ser aquilo que não é. Não se trata de colocar a máscara da bondade, e sim de retirar a máscara da maldade, porque é ela que lhe esconde.