Diogo Matos

⁠Conheço as histórias do Mundo, mas conheço sobretudo acerca daquilo que ainda desconheço.

⁠⁠Amar alguém que não te ama é o mesmo que abraçar um cato; Quanto mais abraças, mais te picas.

⁠A burrice é a tua esperteza.

Foi a ignorância que deu origem ao conhecimento.

⁠Só julga aquele que é julgado.

⁠O Amor é a droga mais cruel, pelo simples facto de não a poderes evitar.

⁠Quem afirma algo a pés juntos não é bom filósofo.

⁠Só tem sede quem já bebeu água.

⁠Não percas tempo a tentar fazer com que uma pessoa perceba uma coisa que já se convenceu a não perceber.

⁠Respeito e ética é o que tu fazes à minha frente; carácter é o que fazes nas minhas costas, quando eu não estou por perto.

⁠O amor é como uma vela ao sabor do vento. Quanto mais fortes são as brisas, mais desesperada é a vontade da chama agarrar-se ao pavio.

⁠Quando o público não está a gostar do espetáculo, o melhor que o ator tem a fazer é deixar o palco.

⁠Gostaria de poder esquecer os pensamentos que envenenam a minha felicidade. Mas, mesmo assim, sinto um certo prazer em tê-los.

⁠⁠A educação é a descoberta progressiva da nossa ignorância.

⁠Se da ignorância eu vivesse, mil vezes desejaria que morresse!

⁠Eu sou estúpido; sempre fui e sempre serei. Infeliz nunca, pois tenho amigos tão estúpidos como eu.

⁠Nunca nos apercebemos que estávamos a fazer memórias, estávamos apenas a divertir-nos.

⁠⁠⁠E eu, que leal nunca diria ser, aqui estou a sê-lo a ti, pura e ingenuamente.

⁠Ela atua,
Cala-se e finge-se muda.
Parece que a vida não é sua,
Afunda-se na fossa mais profunda.
Ela mente,
Finge estar contente.
Mente para a mente descontente
E questiona-se: serei eu feliz sinceramente?

⁠Alguns atrás da vida se fizeram
A mim atrás a vida se fez
Muitos de loucos se fizeram
A mim a loucura me fez

⁠Talvez tenha o mundo razão por tais castigos
Fazendo desvanecer-se a lealdade n'aqueles amigos
Que apesar de confiadas tamanhas ideias
Por achar ser amizade verdadeira
Diante de minha cegueira
Me provoca esta dor passageira

⁠Vejo-me um cético;
Como poderei eu ver o claro desconhecendo o escuro?
Como poderei eu ser bondoso desconhecendo a maldade?
Como poderei eu existir desconhecendo a inexistência?
Afinal, o que é o claro?
O que é a bondade?
O que é existência?

⁠Beleza é como, por exemplo gostar de uma canção; algumas conquistam os nossos ouvidos em segundos mas outras precisam de uns dias. A beleza de alguém ou algo é tal e qual a de uma canção: tem de ser aprendida e não só vista.