Diógenes Prado
Aquele momento que você sabe que deve, que precisa, que necessita, que tem a obrigação, o débito, a dívida, que carece de estudar matemática, mas seu cérebro samba, rebola, teima, insiste, persiste, birra, caturrice, perrise, se amarra e se nega a aceitar.
A definição romântica do amor como “até que a morte nos separe” está decididamente fora de moda, démodé, antiquado, tendo deixado para trás seu tempo de vida útil em função da radical alteração das estruturas de parentesco às quais costumava servir e de onde extraia seu vigor e sua valorização.
A Justiça é a soma das nossas atitudes diárias contra a imoralidade, agindo em prol dos outros sem destituir de nossos objetivos próprios. É a igualdade em forma de soberania que disciplina o povo. Uma vontade que deve vir do coletivo que buscará transcender nossa espécie como o todo – uma busca insaciável pelo o imaginável e surreal – A busca suprema do “perfeito” através do empenho de cada um, envolvido pela a seleção social que recompensa sempre o mais apto e forte para liderar e enfrentar com excelência o mal e a injustiça.
O inferno são os outros. Nenhuma maneira de tortura é tão contundente quanto ser obrigado a aturar pessoas das quais não se pode escapar.