Diogenes B. L.
Eu, Você e Algumas Rimas
Nessa breve poesia pode acontecer duas coisas, ou você se perde ou se fascina.
Em um acidente ocasional prevejo você se embaraçar nas rimas.
Vou te encher de elogios, vai soar repetitivo, mas vou ter que te chamar de linda.
Vou te chamar ouro, prata, e sem deixar que soe vulgar, irei te chamar de mina.
Darei sempre graças a Deus, pois você não é minha irmã e nem minha prima.
Contigo vou me casar, ter uma filha e a chamar de Josefina.
Darei graças a Deus novamente, pois ele me deu a mais bela de suas obras primas.
Se eu lançar uma música com o seu nome, ganharei disco de ouro e de diamante, não só de platina.
Colocaria a música para tocar em um fim de tarde, e à repetiria inúmeras vezes a beira da piscina.
Você cresceu, ficou adulta, mas sempre será minha menina.
A ausência do seu beijo, deixa a minha boca um pouco amarga com gosto de laranja lima.
Final de tarde sozinho, um tanto quanto solitário, mas de consciência limpa.
Cheguei em casa só o pó, mas não só, ja que te ver todo fim de tarde me ilumina.
Eu um goiano rústico, ignorante e bruto, mas que por você arriscaria viver china.