Dio Ollima
Surrealismo
Como as belas pinceladas feitas em cores de um pincel de pelagem nobre,
Saída das mãos do artista plebeu, que a mente espírito à fora,
Desenhando um você que traz seu aperfeiçoar interiorano do amante previdente,
Dentro de uma certeza do ter...
Desenhando em cores a perfeição de sua visão única do bem querer...
Acentuando seu carmim, em um enrugar formado pela perfeição da felicitada,
Harmonia provocante de um amor verdadeiro...
Abrilhantando o vivido castanho lacrimejado de um olhar puro,
Trazido pelo desposar,
Na noite clara de um dia perfeito do antes nada,
Marcando palmo a palmo do leve tocar no aveludar de uma pele tornada ardente,
Pela excitação, esperada dentre as primas veras contada pelo infinito esperar, de um calendário arcaico jamais contado no ontem...
Parando o poderoso tempo,
Para o iniciar de uma historia,
Escrita apenas em letras de um pensar daquele que momentaneamente se torna, no mais metafórico poeta das noites futuras a dentro,
Onde o formar de seu próprio livro de amor,
Jamais findaram suas paginas,
A cada acordar dos novos dias,
Voltando sempre no pensar de um sonhar de cada deitar...
Suplicando o pousar do caloroso sol para que sempre seu novo capitulo, possa ser desenhados em cifras de um coração,
Pautado pelo verdadeiro
Formar de palavras do não esquecer,
Monalisando assim
Sua futura valorosa face dentro do sempre...
Deixando apenas o abstratismo para o explicar dos outros...
Palavras...
Palavras que levam...
Palavras que explicam...
Palavras que complicam...
Palavras do ali, do aqui,
Até daquele lá...
Vinda do outro
Vinda de si mesmo
Do mais profundo escuro ou dentro da bela claridade...
Palavra que diz o sentido da vida...
Palavra usada para xingar,
Ofender,
Usar..
Palavra para dizer aquele profundo te amar...
Palavra do aleivoso,
Do verdadeiro,
Do agito,
Do parar...
Do ir,
Do ficar,
Do chorar...
Palavra que esconde um sorrir...
Sorrir?
É ...
Sorrir
Sorrir que deixa sem a tão necessária palavra...
Como seria?
Não sei!
Sorrir para um chorar...
Sorrir para um não ao parar
Sorrir que diz mais que muitas palavras...
Sorrir para o continuar...
Sorrir para te sentir,
Dentro do simples ou do gargalhar
Sem palavras para esse amar...
Apenas um leve sorriso
Em silencio...
Palavras! posso guardar...
Como aquele sentimento,
Profundo...
Que vira este ou qualquer mundo...
Palavras são as mesmas sempre
Do estranho ao ente...
Já o sorriso é único
Jamais irão me copiar...
Ainda mais aquele,
Que do profundo trago quando te vejo...
Sem palavras...
Assim será...
Apenas um sorrir...
Um tocar...
Sorriso que fará do hoje um ontem,
Para naquele amanhã,
Sonhar...
Como sempre, é preciso de muitas palavras
Para te desenhar...
Ah!...
Palavras...
Deixo então a ti,
Este singelo sorriso,
Pois para sempre deste,
Lembrara!...
Apenas me deixe entrar.