Dilma Rousseff
Dilma Rousseff nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, no dia 14 de dezembro de 1947. Filha do búlgaro Pétar Russév, que no Brasil virou Pedro Rousseff, e da professora Dilma Jane Silva, estudou em escolas de Belo Horizonte.
Acusada de pertencer a um grupo armado terrorista, a VAR-Palmares, em 1970, foi presa e torturada. Cumpriu pena de três anos e foi solta. Em 1977 graduou-se em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Entrou na vida pública do Rio Grande, onde exerceu diversos cargos: foi secretária da Fazenda do Governo Municipal de Porto Alegre, foi presidente da Fundação de Economia e Estatística, foi secretária de Energia, Minas e Comunicações do governo Alceu Colares e secretária de Minas e Energia do governo de Olívio Dutra.
Em 2001, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT), quando esse era presidido por Luís Inácio Lula da Silva. Sem nunca ter se candidatado antes a qualquer cargo eletivo, era quase desconhecida dos brasileiros até ser nomeada ministra das Minas e Energia (2003-2005). Em 2005 foi nomeada ministra da Casa Civil, no lugar de José Dirceu, que estava envolvido no Escândalo do Mensalão.
Indicada por Lula, em 2010, elegeu-se presidente da República do Brasil, tornando-se a primeira mulher eleita para ocupar o mais alto posto da hierarquia política do País. Em 2014, Dilma foi reeleita para o mandato de 2015/2018. Em 2015, em meio às investigações da “Operação Lava-Jato”, realizada pela Polícia Federal, vários integrantes do governo foram presos. O País entrou em uma grave recessão e o povo foi às ruas pedindo a saída da presidente.
No dia 2 de dezembro de 2015, a Câmara dos Deputados aceitou um dos pedidos de impeachment contra a presidente, acusada de crime de responsabilidade fiscal. No dia 17 de abril, o pedido foi aprovado com 367 votos favoráveis e 137 contrários. Em maio, o processo passou pelo Senado, com 55 votos favoráveis e 22 contrários, levando a presidente a se afastar do cargo por 180 dias, período em que o processo iria passar pelo julgamento final.
Durante o afastamento de Dilma, o vice-presidente Michel Temer assumiu interinamente o cargo de presidente. No dia 31 de agosto de 2016, o Senado Federal votou e aprovou o pedido de impeachment de Dilma, que deixou o cargo definitivamente, levando o vice a ser nomeado o Presidente da República.