Diinha Souza
As palavras nao são difíces, muito menos complicadas..
Elas são descargas de sentimento (na maioria das vezes).. Ou apenas pensamentos!!
A morte
A morte tem aguados olhos de vidro implacáveis, impenetráveis, frios.
A morte tem angustia, saudade,
Ou saudade angustiada.
A morte é como as flores,
Leve e suave,
Mas num simples toque ilícito
Causa-nos dores.
A morte é como o cacto, que ostenta sua beleza,
No entanto fere ao mínimo contato.
A morte é um tenebroso animal
Que nos devora de dentro, solitária sorrateira.
Acorda Brasil
Quem escreve resgata e recobra,
Inventa ou transfigura.
Não como forma imperfeita
Neste mundo de aparências.
Observo. Assusto-me!
Tanta desgraça, tanta miséria.
Brasil, sil, sil, sil...
Era, não é, passou a ser...
Um, dois, três... Cem!
Lá vou eu.
Cadê você? Cadê o Brasil?
Ninguém achou.
Ninguém viu!
Mestre. Que mestre frade?
- frade.
Na boca do povo?
- fogo.
Tudo que o mestre mandar...
- faremos todos!
O mestre mandou o Brasil acordar
Tem crianças nas ruas,
Famílias sem lar.
São anjos das ruas
Que não podem voar
Pra fugir do abandono
E o futuro poder encontrar
Vamos acordar, vamos acordar.
Não se vê mais o brilho no olhar de uma criança.
Hello! O equilíbrio mental mandou lembranças.