Diego Ferrari
A constância é uma virtude de alicerces.
Ao percebemos o alicerce que a constância do ser nos concede em todos os caminhos da vida, passamos a conectar de maneira assídua a energia magistral.
Em todo traço da eternidade há a analogia da nossa essência, por isso exercer o amor a cada dia é garantia de seguir existindo por onde passamos.
Cada um descobre uma maneira de viver o bem, em sua essência, após uma jornada de angústia da alma. E todas se transformam divinas se há candura nos passos.
O caminho é seu, com suas aflições, temores inexplicáveis, regozijos sem sentido, dia e noite à luz e imagem da sua alma, ímpar, extraordinária, e com uma incumbência particular aqui na Terra. Faça valer a pena.
O verídico querer de almas afins é comparticipar, nunca pretenderem se integrar.
A completude de cada um se basta, por isso o amor é genuíno.
A Beleza está na leveza.
Todo o excedente passa a entrar em harmonia quando nosso ser é conduzido por um coração em reconhecimento.
A sintonia com a natureza nos recompõe a essência de Deus, transferindo o doce vento da serenidade, salientando a cura.
Que também sejamos resistentes contra nossos piores pensamentos: pulsemos gratidão, empenho, amor e recomecemos — quantos forem inexoráveis!
A maturidade é um tesouro encontrado por quem confrontou a dor de alma sabendo que nada tem aspecto de vitória ou derrota. Tudo é vivência, num aprendizado eterno.
Observar, sem avaliar, é uma ação preciosa de aprendizado – sapiência ímpar quando não havia internet nem um livro sequer. E o seu resgate é fundamental.
Há um valor incomensurável para a nossa alma pequeninas coisas que operamos em cada dia: deferências do que iremos ceder para este mundo.
O sentimento da dor causado pela insciência é algo literalmente nosso: perspectiva do extrínseco, o inestimável, atender do ego.
Pratique amor ao próximo.
Mesmo que ainda não seja nossa plena vontade, conseguimos estender a polidez e amor ao próximo como exercício de cura interior. Pratique.
Por onde for, partilhe amor.
E se estamos granjeando com munições equivocadas?
E se o que necessitamos usar não são munições?
E se, na verdade, não é preciso labutar e sim partilhar amor por onde passamos?
O tempo só é uma dádiva para quem já plantou.
Mesmo assim, cultivar é ponderoso da mesma forma. Inclusive sendo uma condição de viver cotidianamente a melhor partícula do sonho, que é a sua evolução.
Quem ainda não plantou pode começar hoje com os recursos que possui.
Os maiorais triunfadores da humanidade não começaram seus sonhos quando as condições estavam ideais, longe disso, iniciaram a caminha quando tudo semelhava perdido.
Conquistar o que sempre sonhou é relativo: ou se consegue rápido, cortando caminhos, ou se conquista com trabalho e entrega, para que seja sólido, de toda a vida.
Não meça pelo tempo e nem compare o que é único e do seu coração.
Busque o equilíbrio da luz.
Por mais que uma só linha entrelace toda a vida, e que por vezes ela passe por caminhos obscuros, ainda será ela – belamente – que vai nos estender para o equilíbrio da luz.
Os sentimentos nos ensinam todos os dias o que a nossa alma precisa aprender.
Através de doses de aceitação e serenidade, as energias mais densas são transformadas em rochas sólidas de sabedoria.
Nunca perderemos o regozijo em doar amor, esperança e felicidade.
Em qualquer instante do dia, em qualquer lugar, a qualquer pessoa.
Um pequeno gesto de gentileza faz a nossa luz interior ficar ainda mais intensa. Porque quando expandimos a nossa alma nas raízes universais dos bons sentimentos, passamos a perceber a estada de Deus na nossa vida de uma maneira indúctil e suprema, e o oásis da alma passa a ser uma constante.
A aparência só engana quem nivela por ela. Somos espíritos com tarefas específicas nesta encarnação e com aprendizados curativos para a alma do mundo. Entre eles, o de não julgar.
Ceder faz parte da edificação de uma vida.
Aprenda a ceder em prol de muitos, na edificação da sua vida. Alguns rogamem seu apanágio nas peripécias impertinentes.
Não há uma próxima jornada: permaneceremos sempre, e tão somente, na mesma estrada, que vai se entrelaçar com outros caminhos mas através desses passos.
A beleza da vida estará sempre na sutileza.
No instante que nos permitimos quebrar a lógica mecânica dos dias.
Quando sentimos o calor do sol nos abraçamos e identificamos a essência divina adormecida em nós.
O amor tonifica a vida.
O amor que fortalece o esboço da vida, conectando através de épocas, eras, e existências materiais todo o discernimento do ser.
O passado reside onde não mais posso morar. Aceitar o pouso da alma aqui, e agora, é ao mesmo tempo renúncia e libertação. Dor e cura. Uma decisão de estar para tornar o ser integral.