Derciley Chaves Bastos
É preferível a sinceridade que denuncia a vulnerabilidade, à hipocrisia que enaltece a grandeza que não se possui
Nossas expectativas criadas fora dos planos de Deus e respectivos desejos de efetivá-las acabam gerando crises que tanto faz sofrer a nós, quanto aos que nos cercam.
Realmente no simples ato de plantar, ou seja: respeitar e amar não somente o próximo como também os animais e a natureza, está implícita a razão da vida e da verdadeira felicidade.
Sempre valerá a pena não somente sermos úteis, fieis e ainda por último digno da vida que vivemos e da recompensa que recebemos.
Nem sempre as derrotas são propriamente fracassos, devendo serem vistas em boa parte das vezes como lutas honradas de guerreiros que apesar de caírem, caem não abrindo mão de lutar.
Jamais devemos tratar de modo implacável os que foram vencidos, estigmatizando-os como vilões da história, mas com a condescendência que merecem seres humanos que com as cicatrizes inerentes dos embates, sempre têm algo a nos ensinar
Penso que o caminho é o do equilíbrio, do sinergismo, da interação; não necessariamente o da conciliabilidade a qualquer custo, mas o caminho da análise benevolente para a conciliação.
Quando alguém quiser minha ajuda, com sinceridade peça que tentarei de todo coração ajudar, mas não tente me induzir a complexos de culpas pelas suas perplexidades, não tente roubar minha paz, porque dela não abro mão
Com relação ao Natal, devemos saber discernir e saber separar gratidão e adoração de religiosidade vazia, de pretextos para estabelecimento de filosofia consumista.
Vivemos em um tempo onde praticamente não se cultiva o cumprimento de regras e nem ... padrões saudáveis de conduta
Não creio em princípios darwinistas de seleção das espécies e nem nietzschianos semelhantes; não creio em super-ovelha, prefiro ficar com os ensinamentos do Supremo Pastor de que exista provisão igualmente para todos.
Faz-se necessário uma integração de esforços para curar o homem que pior do que dicotomizado ou tricotomizado, está integralmente ferido pelo pecado quer seja intima, quer seja contextualmente
Que aquele Natal de dois milênios atrás seja inspiração para nós, assim como foi para os Magos do Oriente, que não foram até Belém para buscarem riquezas, mas para presentearem o que de melhor traziam em suas caminhadas sob a orientação dos altos céus!
Que reconheçamos hoje que o melhor que podemos dar para Jesus é a nossa própria vida pois ela sim vale para Ele mas do que ouro, incenso e mirra, e se vale é por que ele mesmo a valoriza e não porque a devemos considerá-la valiosa.
Seja o presente para Jesus, você será muito melhor do que é, além de se tornar a pessoa mais rica desta Terra por pertencer ao Rei dos reis!
Que o nosso símbolo de Natal seja a MANJEDOURA, referência da renúncia de Cristo para presentear-se a nós e não o GORRO DO PAPAI NOEL - referência expressa do Natal destituído de Cristo, do Natal dos presentes por mera compulsão capitalista consumista
Como cristãos, somos sabedores de que o verdadeiro sentido da vinda de Jesus não foi o receber, mas sim o dar-se a si mesmo de presente, celebremos então este Natal com o sentimento de doadores e não de receptores.
Que neste Natal, ao invés de deixarmo-nos atrair pelo mero hábito de darmos presentes às pessoas, a fim de demonstrarmos por elas a nossa estima ou mesmo de almejarmos recebê-los como referência de que somos estimados, possamos experimentar o verdadeiro sentido deste evento que tem sido comemorado pela grande maioria da cristandade de forma cada vez mais distante do seu real propósito.
Que para nós a manjedoura também seja SINAL, ou seja: a referência de que o Rei dos reis se fez pobre, para se fazer como um de nós, pobres que somos e se fazendo pobre como nós, de algum modo, pôde nos conceder as suas mais gloriosas riquezas que estavam ocultas consigo em sua glória
Parece-nos... ser consenso dos pensadores seculares da atualidade, de que os menores sejam incapazes de responderem ativamente aos ideais que se descortinam à sua frente, e que estejam desobrigados das responsabilidades perante o meio social, sendo erroneamente blindados com relação as decisões que devem tomar e das suas respectivas conseqüências.
"... quem são os responsáveis pelas tragédias ocorridas evolvendo menores na sociedade em que estamos vivendo? Se não são somente os menores, então quem deve ser responsabilizado?
... a família sofre uma radical influência da filosofia humanista-existencialista e assim, os pais estão mais preocupados com suas realizações e satisfações pessoais do que em ser referência de caráter para formação das novas gerações.
prefiro lidar com os hedonistas ao afirmarem que não creem que devem investir em coisas passageiras como por exemplo ofertar para construções de templos. Estes são claros e embora, a meu ver equivocados, são sinceros e creem realmente que o seu dinheiro é para curtir os prazeres da vida!