Deoclécio Costa
Na avenida dos pensamentos
Eu me pego a caminhar
Passos não vou economizar,
Não esquecerei meus tormentos,
Pois todos meus sofrimentos
Servem-me de rica lição.
Vou parar e ouvir a razão,
Pois ela estará presente
Orientando atentamente
Os passos do meu coração.
"Poema dedicado a minha querida mãe"
Passeando pelos campos
De superfície plana
Procurava uma flor
Porém, nessa savana
O bosque não tinha cor
Nem muito menos o calor
Do abraço de mãe Juliana.
Eu queria poder gritar
Num tom bem irradiante
Pra quem estiver distante
Poder meu grito escutar,
Pois eu vou comunicar
Que eu sou amante da vida,
Pois eu vivo na medida
Buscando sempre o ideal.
E não existe nada igual
Como essa vida querida!
Eu sou assim:
Pra quem acha que sou abusado,
Não entende de personalidade.
Pra quem diz que sou severo,
Não entende de disciplina.
Pra quem diz que sou teimoso,
Não sabe o que é ser persistente.
Pra quem diz que sou rigoroso nas palavras,
Não entende o que é sinceridade.
Pra quem acha que sou louco,
Não sabe o que é lucidez.
Pra quem pensa que me conhece,
Não sabe nada de mim.
A vida nos ensina a lutar
A luta nunca acaba
O acabado nunca é perfeito
O perfeito não é regra
A regra depende de quem dita
O ditador não é Rei
O Rei as vezes falha
A falha tem conserto
O conserto depende de você,
Pois é só você não desistir,
Por isso encare a sua luta.