Denise Vila Verde (Esined)
"Eu ainda me sinto perdida, sufocada, uma sobrevivente na multidão... Mas, eu ainda tenho esperanças, mínimos sonhos que andam em paralelo aos meus medos... Uma eu tão confusa, as vezes irrelevantes, mas as vezes tão viva... Como diria Raul Seixas, uma metamorfose ambulante."
"O pior é perceber que diante das pessoas estamos muito só, que diante de nós estamos muito só. Que estar só hoje não é agradável. Hoje solidão se faz solidão em todos os sentidos."
"Eu me sinto... Fraca, com sono, com os pés cansados. Os sonhos adormecidos, a vida fugaz. Até quando? Porque? Quem? Amores, sonhos, momentos, sorrisos, vida. Onde foi parar o felizes para sempre? "
"Um dia a gente acorda daquele bobo sonho... E descobre que a felicidade, pode estar neles, mas especialmente nas coisas que sentimos, o que é real... Isso é real, talvez sonho? Talvez eu!"
"Me pergunto todos os dias quantas lágrimas serão necessárias... Quanta coragem... Quanta força...Lamentavelmente não me vem respostas, nem muito menos motivação, para que aquelas simples coisas tenham sentido, e tudo realmente não pareca tão irrelevante... Tão triste."
Não acredite nas minhas palavras, não aceite-as, apenas leia, não transforme sua vida em todo esse trama, em todo esse circo sem palhaço que deixei transparecer.
"No fundo meus dias, vem com essa carga essa dor. Não há nada perfeito, mas, não há nada imperfeito. Sou eu. Sou eu. São estes tons de cinza, estes passos, estas coisas que a gente não explica. E... Existe esta saudade, esta culpa, esta incerteza. Existe essa, eu sobrevivente, que pouco sabe valorizar a riqueza de seus dias, então o que sobra é essa lamentação esse resto com sabor de solidão..."