Denis Luna
O CAMINHO
O caminho é este
Tempos de Chuva, Tempos de Sol
Caminho certou e Errado, tem Curva e tem Reta
Tem Tristeza que inquieta, Tem sorriso de Poeta
Tempos e Temporais, eu, Vitima Culpada de uma
Vida sem florais, eu, apenas eu o caminho é este.
"Cantar e encantar, seduzir sem amar,me deixo ser amado pela sedução ou me encanto com o cantar da ilusão ?"
"Conheci o mundo e ele não me reconheceu, conheci as pessoas e elas não me reconheceram, conheci o amor, e entendi o mundo e as pessoas."
Te olhei, e surgia a certeza de uma novo história, uma nova paixão, te vi indo embora, e tive a certeza em meu coração,
foi bom, como foi bom o nosso amor de verão.
"O reflexo das suas escolhas não esta no amanhã, o reflexo de suas escolhas, esta em um futuro próximo, hoje, o reflexo da minha escolha, é te amar sem te ter."
O homem de muitos amores é uma pessoa vazia, o homem com muitas paixões é uma pessoa solitária, o homem que se dedica a um único amor, sim, esse sim é um homem.
"Me sento a beira do mar, me pego a pensar em você e logo me vem a realidade da distância e os motivos, me pego a pensar em você."
AMOR DE LITORAL
Linda noite, eu ali, sentado a espera do inesperado
Como um raio, me surge um sorriso envergonhado
Linda como o brilho de uma estrela se destacou
Em meio à multidão, eu só a enxergava, nada mais eu esperava.
Poucas palavras e uma troca sutil, “eu te quero” e ela sorriu
No dia seguinte, a expectativa de um novo ano se aproximava
Eu e ela, de mãos dadas, sorrisos largos, um conto de fadas
Paixão fervorosa, promessas de rosas nas manhãs de Domingo
Eu, um eterno sonhador, Ela a se despedir do poeta encantador
Amaram de tão perto que hoje de tão longe, se entregam a saudade.
Um amor, uma razão, um casal de solteiros perdidos na real ilusão.
"Não preciso de ninguém, não dependo de ninguém
Eu por ninguém e ninguém por mim
Sozinho, meu caminho, minha escolha
Ninguém no caminho, ninguém que me acolha
Sozinho, logo não existo."
"Eis que veio a me desarmar, testar-me ao limite
Estou fraco e vulnerável, meu corpo reclama e se entrega aos poucos
Minha mente reproduz apenas desespero, meus olhos sem direção
Em passos largos e doloridos vou, espinhos e pedras me ferem
Minha carne sangra e ainda assim, sigo em frente
A esperança me falta ou me abandona?
Ou o meu eu já não sabes quem sou?
Por um segundo de sanidade consigo enxergar o meu coração
Sangrento e fraco percebo que és habitado, não ver que estou morto em carne?
Não tens nada alem de mim, não sabes nem mesmo quem tu és, reconheça-me e
Permita-me, e as minhas maravilhas se farão vivas e imbatíveis, farei de ti vencedor.
Então a reconheci, lagrimas correm meu rosto refrescando meus lábios e limpando-me
Eis tu, que veio a me desarmar, saibas que me tirastes quase tudo, me feriu me sangrou
Cegou-me e me desesperou, mas, a minha fé tu não me tiraste não me desarmou
Venci, minha carne sarou, sangramento cessou e me pus de pé
Venci, venci pela fé."