Dell Menezes!
Às vezes perder é perder.
Não existe felicidade sem tristeza.
Não existe remédio sem efeitos colaterais.
Tudo, na grande maioria das vezes, é um copo meio cheio e meio vazio.
É o nosso olhar que irá nos permitir dizer se vamos ficar todo o tempo olhando para o lado cheio ou para o lado vazio,ou para todo o copo e se permitir compreender a vida em um aspecto mais amplo em que se ganha e se perde todo o tempo.
Às vezes, perder é perder.
Uma partida de futebol perdida, um campeonato perdido, um emprego perdido, um amor perdido...
No entanto, há muitas formas de se vencer no mundo, algumas batalhas se ganha com uma saída estratégica.
Outras vitórias são aclamadas por aqueles que trapaceiam...
Alguns adversários se vencem com um simples sorriso...
Aprender a perder, a ficar em falta, a suportar o vazio é uma das grandes lições que podemos ter com a vida.
Mas ainda assim perder é ganhar se a experiência puder acrescentar algo à pessoa.
Mas é claro que para alguns não bastam vencer, alguém também tem que perder.
Não há uma estrada real para a felicidade, mas sim caminhos diferentes.
Há quem seja feliz sem coisa nenhuma, enquanto outros são infelizes possuindo tudo.
Não deixe de fazer nada que queira,mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências destas ações.
Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo,mas também 50% de chance de darem errado.
A escolha é sua!
Dólar, Grana, Tostão, Prata, Pila, Tutu, Dindim, Bufunfa, Verdinha, Dinheiro!
O que separa do ter ou não ter, mas o que e dinheiro?
É tudo! Se vc não tiver, não é?
Metade das pessoas tem mais dividas no cartão do que na poupança, outra metade não tem poupança nem uma, e apenas uma minoria se prepara para bancar um ano de aposentadoria, e outras nem isso!
O que isso sugere?
Que a classe média esta evaporando?
Que temos que desistir conformar com tudo que esta acontecendo na nossa economia?
Acho que não! Afinal, dinheiro é só uma unidade de troca para bens e serviços. R$3,90 por uma caixa de leite, R$30,00 para lavar o carro...
Ou será que ele é abstrato?
Segurança, felicidade, paz de espírito...
E se eu propor uma terceira opção?
Dinheiro como unidade de medida!
A quantidade de dinheiro que acumulamos na vida não é determinada pelo Presidente, pela economia, por bolhas e crises ou pelos chefes, tem haver mais com suas escolhas quando você abre mão de comprar uma roupa pra comprar um livro, deixa de ir ao cinema pra ficar horas estudando pra assegurar um futuro melhor pra sua família, além de assumir as responsabilidades pelas consequências desses atos!
Paciência, parcimônia e sacrifícios!
Se pararmos pra pensar o que essas três coisas tem em comum, elas são escolhas!
Dinheiro não e paz de espírito, dinheiro não é felicidade!
O dinheiro é na sua essência o que mede as escolhas de um homem.
Razão ou coração?
São necessários vários golpes para partir um coração apaixonado.
São necessários muitos golpes para que os olhos parem de olhar através do coração,
mas um dia, quando se parte, não pode mais recompor, e a partir dai só resta à razão,
a razão que leva a desconfiança, e da desconfiança ao ódio há só um passo...
E de repente, quando achamos que temos tudo sobre controle, que a razão comanda nossa vida, alguém faz bater um coração que você achava adormecido.
Se fosse à razão que comandasse, certamente correríamos para bem longe dali, mas não se pode fazer isso eternamente,
porque o coração está vivo e não podemos deixar de seguir nosso caminho, mesmo sabendo claramente que em algum momento esse caminho acabará nos fazendo mal.
Pensar ou se deixar levar, esse sempre será o dilema.
O coração nos faz sonhar, mas é a cabeça que transforma o sonho em realidade.
A razão nos guia por um caminho direito, enquanto o coração nos faz entrar por lugares inesperados, que nem ao menos poderíamos imaginar que existissem.
Razão ou coração?
Como é difícil escolher!
Não, eu não fujo de um novo amor. Não tenho medo de me apaixonar novamente. Eu não tranco as portas da minha vida. Simplesmente aprendi a aumentar o critério de exigência sobre quem merece entrar por elas.
Significado
Não sou quem tu pensas que sou.
Eu não sou quem tu conheces.
Sou aquilo que não dou
Por serem versos e preces.
Não sou esta humana errante
De personalidade forte,
Nem este cadáver andante
Que vivendo espera a morte,
Nem a dona deste vulto
E nem esta moça culta
Neste minúsculo porte.
Não sou nada do que digo
Nem sou nada do que faço.
Tenho alma de mendigo
E histórias a cada passo.
Não sou mulher educada
Nem doidices de mulher lenta.
Não sou ralé nem sou rainha.
Eu sou guitarra de fado,
Sou cantora de sofrimento,
Pois sou o meu pensamento
E o que penso é o que serei.
Não sou o que os teus olhos veem,
Nem mulher nem predicado.
Sou as palavras que leem
Em todo o significado.
Às vezes penso que nós mulheres somos como os negros do mundo.
Somos escrava das escravas.
Se tentamos ser livres, dizem que não somos capazes de amar.
Se bonitas, não somos confiáveis.
Se pensamos dizem que queremos ser homens...
Onde me encaixo?
Se minha alma livre recusa-se aprisionar-se...
Sobrevivendo!
Eu e meus questionamentos, que só os amigos mais íntimos irão entender a minha alma com meus segredos, não tão segredos assim...
E fico me perguntado por que quando o coração dói, todo o corpo dói?
Por que permitimos que as pessoas entrem assim tão dentro da gente a ponto de saírem carregando um pedaço de nós quando partem?
Por que não se contentam em levar só o que sentimos, mas amputam uma parte física da gente?
Por que nos damos tanto?
Nos entregamos tanto?
Nos deixamos tanto em mãos não tão cuidadosas dos nossos sentimentos?
Como eu queria aprender a ficar na margem, olhando de longe a paisagem calma e me satisfazer com essa visão, como quem se fascina com uma miragem.
Mas não me satisfaz só olhar.
Humana que sou, preciso absolutamente sentir ao risco de me afogar... E mergulho inteiramente.
E, vida afora, vou mergulhando em possibilidades de amor eterno, felicidade infinita e mar de rosas...
Na esperança que essa busca de mim mesma um dia acabe...
Não me questiono sobre probabilidades de perdas e decepções, pois só de pensar já é doloroso.
Dói... dói... dói e dói!...
Mas isso não vai me impede de continuar, não vai me impede de viver.
Pedaços de mim são ainda partes de mim e ninguém disse que preciso chegar à velhice inteira e sem marcas.
Isso é vida! Não vou desistir, vou manter-me de pé, doendo, mas de pé, cabeça erguida na direção do desconhecido e peito cheio de esperança que a próxima vez será diferente.
Afinal, grandes artistas obtiveram o melhor das suas obras nos grandes momentos de aflição e dor.
Vou fazer o mesmo:
Vou mostrar o que de grande há em mim tirando partido das minhas decepções!
Vou me reconstruir!
Vou ter em mente que não é a pessoa que não foi digno daquele amor, mas aquele amor que não foi digno daquela pessoa.
E se faz parte da vida caminhar entre flores e espinhos, não vou me esquivar do caminho.
Vou caminhar!!!
Amanhã talvez seja diferente.
E talvez não.
Mas entre as subidas e descidas, vou ter sobrevivido.
E vou ter, sobretudo, VIVIDO!