Deivisson Dias
um vicio
uma poesia
uma arte que e só minha
" E viu a vida
sendo, sendo
ate que a vida foi...
e foi tarde
e arde
saber
querer
e não ter
porque
quando teve não viu
vai entender
perceber
ate ver
e reconhecer
que a vida e assim
e vai
sendo e sendo..."
Minoria Solitária
Ele Morreu dentro de si mesmo,
de uma overdose Lenta de Pensamentos,
Ninguém se incomodou com seu silencio,
Ninguém sentiu sua falta.
Nenhuma Lagrima, Nenhum Sorriso.
Ele Foi Abandonado e Esquecido Dentro da Sua Propriá Solidão
Milhares de pensamentos ,todos vem ao mesmo tempo ,passo tudo para o papel
Escrevo escrevo e escrevo no fim eu sei do que se trata
A culpa e como os vermes vai te devorando pela parte mais podre e quando voce perceber ja e tarde demais
PVHD
A primeira vez que nos encontramos, não foi um encontro entre eu e você, mas você já se fazia presente naquele momento, você plantou sua semente em mim. O tempo passou, mais a semente jamais foi esquecida, por um momento em minha mente vi que seu veneno já estava em mim, correndo em minhas veias, passando pelo meu coração levemente, e por um longo período me fez feliz, mas seu veneno ainda estava completo, e eu sempre quis me saciar por inteiro, mais como as coisas mudam, quando parecia estar no fim seu efeito, você reaparece mais forte, mais brutal, me deixando em um estado de êxtase total, com sua magia virtual. Mas a realidade sempre vem trazer a tona, algo muito melhor, porem me levaria a fazer uma coisa que eu nunca imaginei, uma coisa proibida, imoral e desconhecida, talvez até imperdoável. Porem espetacularmente maravilhosa, minha alma agora já depende disso para poder seguir, quando não a ''tomo'' meu dia não tem graça, é triste e frio como o chão do mar. Que posso eu fazer a não ser me entregar ao que irá me matar, e já está matando, pois sempre soube que isto seria meu veneno, desde sempre meu sangue fervia e dependia de você, mais e mais, para toda a eternidade.
Minha algoz, venenosa e traiçoeira, que me livra de todos os males, para poder me matar sozinho.
Então venha mais uma vez na escuridão, naquele banco, com o vento exalando o perfume de rosas e folhas secas.
Mostre-me mais uma vez sua ira minha vampira.
O jardim das margaridas
A sua falta me preocupa
E a saudade ja me consome
O que e a vida se nao as lembrancas que deixamos na memoria de quem trilhou conosco essa jornada
E dificil andar para frente quando se perde o motivo pelo qual caminha
E eu nunca saberia dizer adeus
Talvez o amor nesse tempo seja ainda cedo
Nao que eu queira traspor a palavra da qual
Carrego e invento de mim
Nem procuro exilio nas lembrancas que me restam
Difícil olhar para tras e saber que o tempo nao retorna
Difícil nao entender e tentar explicar
Nao fui eu que outrora sempre temia sentir essa dor
E quando deitei me lembrei da cancao que voce gostava
"Quando olhaste bem nos meus olhos e o teu olhar era de adeus
Juro nao acreditei
Eu te estranhei me debrucei sobre o teu corpo e duvidei"
Hoje eu sei o porque a um tempo atras eu nao fui embora
Nos resta ainda tudo.
Nao resta de mim o que seja meu
Nunca se esquece os bons momentos
Vamos sentir sua falta
Difícil e saber e não querer acreditar
Afinal
A morte leva a vida devagar.
Os dias estavam lindos naquelas manhas de outono
E quando caminhava pelo bosque carregava uma caneca na qual tomo
Curtos goles de café
O aroma do café se mistura ao perfume das rosas e ao cheiro de terra molhada.
E a Saudade toca meu rosto tão qual a
Brisa fresca daquela manhã
Ao fim do bosque encontro meu refúgio
Sento-me na pedra coloco os pés no riacho
E sigo religiosamente o ritual de preparação do meu cachimbo
E meus pensamentos se perdem em meio a fumaça
Assim como
me perdi
no emaranhado dos seus cabelos.
O salto de alguns peixes me lembram
Que já e hora de retornar
Chego na sala e ela me recebe com
O melhor sorriso do mundo
Do-lhe um beijo profundo
E faço-lhe um cafume nos seus cabelos
Ela sorri novamente
Eu a deixa para entrar no quarto
E voltar a escrever
Sento em frente a máquina regulo o papel
E saiem as primeiras palavras
Os dias estavam lindos naquelas manhãs
De outono