Deise Jacques

Encontrados 8 pensamentos de Deise Jacques

Metástase de Antíteses

Seu amor procarionte, primitivo e invasor
Dribla minhas defesas, acopla em meu receptor
É inflamação, é agonia
Furor, calor e rubor
Displasia, doença periférica, descarga adrenérgica
De onde vem essa dor, mialgia que irradia?
Paralisa os músculos mas dispara o coração
Nódulo sinoatrial não orquestra essa paixão
Ela salta em grand Jeté nas sinapses a correr
Como fungo no cultivo já não para de crescer
GABA, Acetilcolina, Lobo posterior,
Norepinefrina: Já sinto sinais de dor
Excitação que não termina: Não secreto endorfina
Discernir já não consigo: Tô nas mãos do inimigo!
Macrófago, Neutrófilo, Basófilo?
Suprimiu meu imunológico?
Homeostase, neurohipófise, me controla por favor!
Vencerei o invasor ou sucumbirei ao teu fervor?

A respiração controlo,
Mas um vírus vil, covarde,
Usa permissividade
Seu hipoglosso me invade,

Então imunossuprimido, sou um soropositivo
O meu sistema se entrega e o exagero exacerba
O corpo estremece, a vista enuvece
E nessa presbiopia, como septissemia
No sangue, anestesia e a alma entorpece

Com meus ATPs sem fósforo,
Sou sua fêmea esquistossomo, no seu canal genicóforo
Faço quimiossíntese
Eu aguento, aumenta a dose!
Essa metástase de antíteses
Já virou uma simbiose
Testosterona, ocitocina
O corpo faz o que pode

Desisti de te deter
Invasor, muito prazer!
Com carinho eu me aninho sutilmente em seu colo
Me excita, fagocita!
Sou sua área de lazer, venha sempre me fazer
Hospedeira do seu ser!

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Anjo

És tu ilusão da minha mente?
Projeção dos meus desejos?
Materialização das minhas carências?
Ou minh'alma que transcende?

És um anjo em minha vida.
És de fato o que vejo?
Fé da minha expectativa?
Ou o amor que tanto almejo?

Platônico amor romântico
Poema de verso e cânticos
Me criva na tua memória

Criei uma ponte para anjo
Para que no universo quântico
Eu viva em sua história.

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Dança alada

Quando vc me tomou em seus braços
e começou a dançar bem juntinho
Me aninhou em seu abraço
Pôs meu pássaro em seu ninho

Era só um balanço, um abraço ritmado
Mas tinha tanta melodia...
Não da música que tocava, mas de asas que se abriam!
Asas de anjo, asas de pássaro, que aos poucos se fundiam.

Já não tinha mais espaço em meu coração
Emoção que transbordava, suavam minhas mãos!
Num esforço imensurável
Busquei um disfarce que ocultasse,
Todo amor que eu sentia.

Te abracei com alegria,
Dos seus olhos me escondia:
Me senti como criança, que sem medo se balança,
Que brinca sem saber dos perigos de viver.

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TUDÃO

Quero tudo de bom
E todo de ruim
Tudo que convier
Pra você e pra mim
Todo o sim, todo o não.
Castigo, erro, absolvição.

Quero tudo que é certo e todo o errado
No amor, na paixão, existe mesmo um lado?
Quero vc, ao cubo, ao quadrado
Do avesso, amassado, molhado, todo descabelado
Quero muito de novo
Quero um pouco do velho
Um tanto de óbvio
E um tantão de mistério

Será que dá certo?
Ou que não vai dar?
A frase é ambígua
Vale a pena apostar?

Olhar sem tocar
Oásis, deserto.
Vou tentar minha sorte
Pois o azar é tão certo...

Viverei intensamente essa louca paixão
Pois se um dia acabar
Em fugaz ilusão
Já terei deleitado de tudo, tudão.

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JÁ EM MIM.

Já em mim havia o desejo
De mergulhar nesse beijo que eu nem sabia existir
Já em mim existia a intensa vontade
De percorrer com maldade
Cada curva de ti

Já há em mim moradia, de noite e de dia
Um desejo, alegria e um lugar pra você!
Eu não sabia se vinha, ou se ao menos existia
Ou se eu iria te ter,
Mas,
Já em mim residia a paz, harmonia,
Meu amor, poesia
Que guardei pra vc

Já em mim eu sentia um desejo secreto
De te ter aqui perto
Sem saber se era certo
Mas quem pode saber?

Já há em mim a ousadia e a vontade de um dia
Me sentir extasiada, com a pele molhada, e a alma lavada
Ter meu peito no seu...
Respirar ofegante, nascer e morrer... na explosão de um instante
E neste abraço de amante, sentir inebriante
Saciado o seu corpo, a pesar sobre o meu

Já há em mim um desejo latente
De te sentir em meu ventre
Te aconchegar lentamente
Te amar loucamente
E de ser tua pra sempre
Infinitamente dentro do minuto presente

Já em mim existia
Um amor que crescia
Devagar como o beijo
Como o toque e o desejo
Que ousamos sentir

Já em mim deus grego, meu mito
Minha inspiração. Pra você eu recito...
Homem maduro, um amor de menino
O seu nome vem fácil e mais fácil eu omito
Já em mim, meu Amor, Júpiter, Hipomene, meu Anjo, você é meu Destino!

Netuno encantado pela voz da nereide
Mergulhe ao meu lado, vem matar minha sede
Bilac, Bandeiras, te quero pra mim
Vem meu amor
Vem Já em mim!!!

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JÁ EM MIM.

Já em mim havia o desejo
De mergulhar nesse beijo que eu nem sabia existir
Já em mim existia a intensa vontade
De percorrer com maldade
Cada curva de ti

Já há em mim moradia, de noite e de dia
Um desejo, alegria e um lugar pra você!
Eu não sabia se vinha, ou até se existia
Ou se eu iria te ter,
Mas,
Já em mim residia a paz, harmonia,
Meu amor, poesia
Que guardei pra vc

Já em mim eu sentia um desejo secreto
De te ter aqui perto
Sem saber se era certo
Mas quem pode saber?

Já há em mim a ousadia e a vontade de um dia
Me sentir extasiada, com a pele molhada, e a alma lavada
Ter meu peito no seu...
Respirar ofegante, nascer e morrer... na explosão de um instante
E neste abraço de amante, sentir inebriante
Saciado, o seu corpo a pesar sobre o meu

Já em mim existia
Um amor que crescia
Devagar como o beijo
Como o toque e o desejo
Que ousamos sentir

Já há em mim um desejo latente
De te por em meu ventre
Te aconchegar lentamente
E ser tua pra sempre
Infinitamente, dentro do minuto presente...

O seu nome é poema que aos outros omito
Já em mim meu deus grego, romano, meu mito!
Meu homem maduro, meu amor de menino...
Já em mim, Júpiter, meu Anjo, Hipomene,
Você é meu Destino!

Netuno encantado pela voz da nereide
Mergulhe ao meu lado, vem matar minha sede
Bilac, Bandeiras, te quero pra mim
Vem meu amor
Vem Já em mim!!!

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Loucura por trás da doçura.
Que vontade louca que às vezes me dá, de ser tua completamente, infinitamente teu par. Ficar contigo 24 horas por dia, ficar presa em seus braços, peito, olhar.
Tanta agonia que não dá nem pra falar, não se encerra no corpo,inebria, cega como um cachorro louco..Me corrói a alma, me rasga a carne, atordoa os sentidos. Me atirar na parede,me jogar no precipício.
Mas finjo nada acontecer. Pra não te assustar. Pra não te perder. Não te afastar de mim. Pra que não saiba que te quero tanto assim.
Finjo, interpreto, faço a manutenção do holograma que uso diariamente para interpretar minha personagem no grande teatro da vida enquanto todos contracenam e aguardam pelo grand finale.
19/8/17 21:34h

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Um soneto em seu olhar

Uma tristeza contida
Reconheci aturdida
Quando cruzei seu olhar

Uma profunda ferida,
Abriu-se em dois minha vida
Sem chão, sem teto, sem ar!

Fui eu a navalha afiada
Sem tato, desgovernada
Que perfurou envenenada
Rasgando-lhe o coração?

Quero morrer compungida
Vagando sem rumo na vida
Ressequida, de alma exaurida
A conclamar seu perdão.

Deise Jacques.

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