Deborah Rosa
Lembro que um dia conversávamos sobre o tempo, quando se fica tempo demais longe um do outro, alguém sempre acaba se esquecendo do outro. Ou talvez não. Talvez as coisas durem mais do que pensei, ou como acreditei. Pensei... será que ele já estaria me esquecendo?.
Sinto saudade de tantas coisas que até me perdi, tentando lembrar o porque eu sinto saudades dessas coisas.
Ele me levantava de uma forma tão misteriosa, eu chorava sozinha, e queria continuar sozinha.
Ele dizia coisas que eu nunca teria ouvido, ele dizia que eu precisava me esforçar mais, e que estaria sempre ao meu lado.
Eu acreditava, eu sabia que era real.
Era como um sábado de manhã nublado, em que você está prestes a viajar, e está ansioso pela estrada, e em como vai ser incrível o dia. Ele era assim para mim.
Aprendi certas coisas em um lugar que gosto de chamar de O quarto da saudade, aonde existe meus livros, minhas músicas e versos colados na parede e no armário, meu coração, minhas lágrimas, meus pensamentos... e minha grande saudade.