Danielle Vieira Barbosa
Não é questão de estar sempre voando.
E nem questão de estar sempre com os pés no chão.
Mas, a questão é, que até mesmo os pássaros tem seu momento do pouso.
Fugindo da escritas em letras desletradas.
Posando para a poesia em minha face e em minha fotografia.
Vou vendo tudo, sendo o que tenho de ser.
Choro lágrimas, escapo do medo e sinto o sal.
Jogo o mel, mel de abelha na primavera.
E fico tremula ao não saber. Aquele saber, que vem do ter.
Ter coragem de manter. Manter (…)
Aquela opinião, aquele sorriso, aquele arrepio, aquele pulsar.
Expulsar toda aquela angustia, tudo aquilo que não me faz.
Faz, faz bem pra mim, e deixa eu olhar o sol,
apreciar a lua e cantar as estrelas.
Deixa. A vida é assim de ponta cabeça, e eu estou no chão.
Logo … céu eu vou.
Recomeço.
Se houver a pausa. pause.
Não diga nada, sinta e precinta.
Porquê ser é preciso. Falar não é preciso.