Daniele Leite de Morais
Às vezes, a nossa soberba nos leva a achar que fomos vítimas de alguma injustiça. A humildade é o remédio.
É mais fácil ignorar, cancelar, não tratar as próprias sombras. É mais fácil julgar que compreender e o homem sempre opta por aquilo que lhe poupa energia. E assim, os seres humanos vão ficando cada vez mais superficiais, pois aos poucos vão desprendendo a ouvir. São insensíveis à voz de Deus, à voz dos seus semelhantes, à própria voz. Por falta de conhecimento do Divino e de si mesmos, optam pelo caminho mais fácil, pela porta mais estreita e se destroem.
É mais feliz quem se compara com quem foi ontem do que com o vizinho cuja a vida pouco sabe e cujas dores e dissabores desconhece.
Estilo pessoal é isso, um tira daqui põe dali, uma reforma aqui e acolá para se adequar ao nosso "eu" presente, preservar nuances do passado que nos fazem bem e tudo isso sem desviar os olhos do futuro, da construção da nossa melhor versão!
Roupas foram feitas para vestir não para enfeitar o interior de um guarda-roupa ou ainda serem apenas um objeto de status que não usamos mas amamos dizer que possuímos.
Vestir-se deve ser uma coisa boa, permitir movimento, reconhecimento no que se vê no espelho, confiança e paz de espírito.
Se maltrata e lhe deixa infeliz ou insegura, você precisa rever se está a se vestir para si, para a sua vida e propósitos ou apenas para impressionar outras pessoas.
Muitas pessoas buscando uma aparência elegante... deveriam começar domando a língua e parando de falar mal da forma de se vestir do outro. A elegância começa onde termina a ignorância e o preconceito e reside onde há o respeito pelos demais e seus espaços. É sobre ser você mesma e se expressar, mas também é sobre se adaptar quando necessário.
A ingratidão não melhora os cenários. Elas nos faz esquecer do bem que já provamos, deixa a vida amargurada. Faz com que nos irritemos até com os pequenos gestos de bondade. Parece que nada basta. Quem não aprendeu a agradecer no pouco, não será grato na abundância.
Desculpa-se o inocente e se perdoa o culpado. Logo, a pessoa que se vê confrontada diante do seu erro e não perde perdão, não reconhece que errou... Ao dizer: Ah, então me desculpe se fiz isso, mas eu não lembro... faz-se de inocente, mas sem sê-lo. Isso magoa. Mas é justamente por isso que devemos perdoar a ofensa, perdoar o erro que não é nosso e nos feriu. Do contrário, viveremos com uma ferida aberta, "magoando-se" constantemente pela lembrança.
Se, em uma determinada situação, ser chamada de arrogante corresponder a não permitir desrespeito, então serei intensamente arrogante.
Quem não está na mesma linha de reciprocidade de afeto, atenção não merece seu esforço para retribuir além do recebido. Perceba quem lhe cumprimenta, felicita ou se alegra com você na mesma medida que você o faz e quem apenas observa sem ter a coragem de lhe dizer pelo menos um "parabéns". Aceite que alguns já viraram história passada na sua trajetória. Caminhe para frente com quem está disposto e não com quem, apenas ao precisar de você, aparece com desculpas.