Daniel Vinhal
O relógio da vida orgânica não trabalha em sentido horário ou anti-horário, se se levar em conta que a vida no universo pode ser é uma breve coincidência astro-biológica. Aqui na Terra parece que esquecemos ser privilegiados pelo acidente local da habitabilidade e acabamos por tornar essa situação insustentável, destruindo o planeta de polo a polo. Mesmo assim, olhar para o céu em uma noite estrelada e se sentir parte de algo imensurável e extraordinário pode causar em nosso ser uma profunda transformação e uma radical mudança de hábitos e atitudes. Quando questionamos nossa realidade em nosso endereço cósmico, mais precisamente sobre o nosso sistema solar, à a vida parece ser uma ínfima e rara circunstância fenomenológica onde poucos ou nenhum dos nossos planetas da nossa galáxia desfrutam de tal realidade. Certa vez o astrônomo Carl Sagan disse que a Terra é um palco muito pequeno nesta imensa arena cósmica. Com base nisso é notável que para cada um de nós, existe sempre algo muito intrigante na perspectiva que nos leva a questionar se realmente estamos sós neste imenso e complexo cosmo. Os projetos e as missões das grandes agências espaciais destinaram seus esforços e recursos para procurar vida fora da Terra por meio de uma área científica – a Astrobiologia.