Daniel Trento
Digno de admiração não é aquele que nunca tropeça, mas, aquele que ao cair levanta e continua caminhando.
(As Crônicas de Áscamos)
O amor é uma selva perigosa, de onde nem mesmo o mais astuto aventureiro, com a melhor das bússolas pode escapar.
(As Crônicas de Áscamos)
O medo é altamente corrosivo para alma. Alimente sua fé e seus medos morrerão famintos.
(As Crônicas de Áscamos)
Pobres são os corações que escolhem a quem querem amar, e verdadeiros aqueles que amam sem limites para sonhar. Lembre-se que o amor e a vida são os bens mais preciosos que nós seres humanos podemos ter.
(As Crônicas de Áscamos)
A lagarta disse à todos que romperia o casulo, que haveria transformação. Todos riram dela, menos a borboleta.
(Poemas para tomar café)
Café esfria? Sentimentos também!
Não me convença com feitos grandiosos,
O que aquece meu coração são pequenas palavras...
Ditas oportunamente...
(...) na hora,
agora,
sem qualquer demora!
(Poemas para tomar café)
(Desperta!)
Sinceramente?
De repente eu tinha trinta anos,
E era apenas mais um simplório futurista,
visionário que olhava para lugar algum.
Um descobridor de terras cobertas,
fidalgo de mente inquieta.
Mais um camponês tentando,
tirar da fraga lascada sua Excalibur.
Seria eu um antigo peralta,
que vive pensando de forma insensata.
O que fui, o que sou, e de agora, o que será.
Ou talvez, já fui herói em alta,
Tal como Jasão e seus Argonautas,
Buscando glória em qualquer lugar.
Quem sabe fui eu um incrível
homem de feito temível
que a história lembra com dor.
Ou, simplesmente, sonhava o possível
E então com meu dirigível
Sobrevoava a bela capital do amor.
Não importa quantos,
Sejam eles, João, Pedro ou Marcos
Vieram antes de mim.
Sinceramente?
Um dia as memórias acabam...
Porque nem mesmo o melhor poeta,
Projetou o "depois do fim".
E agora?
Cruza os braços e espera.
Ser lembrado pelo que não fez.
Ou, esquece o tempo perdido.
Aproveita o conhecimento retido.
E tenta cara,
mais,
e mais,
e mais,
uma vez.
(Poemas para tomar Café)