Daniel Ribeiro Gallupe
Profanos são esses delírios
Que alegram o meu ser
Corrompem minha alma
E me enchem de prazer
Numerados como os dias da semana
Encher-me de agonia eles vêm
a agonia de saber que são errados
os quais, são chamados capitais
delírios de codinome pecados.
Meu conselheiro é o vento
Com ele ando à conversar
Ainda que nada fale
Está sempre à me alcançar
Sempre me faz refletir
Em minhas lembranças imergir
Este mesmo vento sempre sopra
Trazendo consigo amargura
De tal forma, vai e volta
Sendo para mim, ares de tortura.
É pensando em você que começo o meu dia
Desejar-te para mim é uma tortura
Claramente sinônimo de loucura
O que faço? só contigo encontro alegria.
Acontece que ao decorrer do dia
Também penso em você
De tal forma invadiu o meu viver
Desde então vivo à teu bem querer
o que posso fazer?
E na hora que a noite vem levar
A tortura que no dia me imponho
Vós que outrora invadistes minha vida
Também invades o meu sonho.
A esperança há de sobreviver
A esperança não pode acabar
Seguirei com esperança
Pois ela há de perdurar.
Oh Rainha do Céu
Às nações tu levas a luz
Mãe de todo pecador
És também mãe de Jesus.
Com amor inesgotável
A humanidade agracia
És de fato incomparável
Doce Virgem Maria.
Santíssima mãe de Deus
Verso à ti com muito amor
Tu és mãe de Jesus Cristo
Tu és mãe do Redentor.
Rogue ao teu filho
Oh Maria doce e terna
Para que livre sejamos
Da condenação eterna.
As lágrimas que escorrem dos meus olhos
É o pranto derramado
Por ninguém pode ser compreendido
E o seu motivo não será perdoado
Me arrependo por ao teu dispor ter vivido
Me arrependo por intensamente ter amado
Bem que já deveria ter aprendido
Com a indesejada dor
Que não devo ser levado
Nem ao menos enganado
Por impulsos de amor.
O amor que sinto por ti
É tamanho que não sei descrever
Sem dúvidas é o maior que já vi
Tu és a razão do meu viver.
Sei que você me ama
Mas não quer assumir
Necessito que na minha vida você entre
Me beije como nunca
E me ame como sempre
Não tenha vergonha
De certas coisas me dizer
Pois o que sentes por mim
Também sinto ao te ver.
Esse mesmo amor
Que por Zeus foi abençoado
Ninguém pode compreender
E só Hera para imaginar
O seu limite
Talvez a imensidão do oceano
No qual irritaria Poseidon
Por tamanha blasfêmia
Por este amor tenho certeza
Atena eu confundiria
Ou por ele uma batalha
Contra Ares teria declarado
Até mesmo Afrodite eu negaria
E para junto de Hades
Iria sem reclamar.
Amar-te é o anseio dos meus dias
E o anseio da minha vida para sempre há de ser
Amar a luz que ilumina o meu viver
O sol da minha esperança que tão perfeito irradia
E o feitiço que encontro no teu olhar
À livrar-me do desamor da escuridão
É mais belo que o brilho do luar
O meu amor nunca farei chorar
Nem lhe darei o amargo sabor da ilusão.
Sem motivos estava para viver
E assim permaneceria se não fosse vc chegar
Devolvendo a alegria para o meu ser
Para sempre em minha vida hei de te amar
Para sempre em minha vida hei de dizer
O quão importante foi você chegar.
Quero dizer-te para sempre que te amo
E amar-te por toda minha vida
Sem medo de possível despedida
Ou de qualquer incômoda adversidade
Ser-te-ão para ti esses versos
Nada mais que os mesmos de sempre
Os que louvando-te fiz em verdade
E os que nunca fiz permanecerão para sempre
Pois para fazê-los terei toda a eternidade.
Agora espero anoitecer
Para a minha vida ter sentido pleno
Assim descanso um pouco mais sereno
As tristezas que abatem o meu ser
Afastar-se-ão por um breve momento
Quando a noite trouxer consigo o relento
Assim minha alegria há de nascer
Minha vida antes só escuridão
Logo torna-se refém desta paixão
Quando o sol da manhã do outro dia
Insistir em roubar-me a alegria
A esperança no anoitecer me alegrará.
Quero tê-la para sempre ao meu lado
Pois é ela a razão do meu viver
Seu amor enobrece o meu ser
Faz-me prisioneiro do mais belo sentimento
Quero tê-la para sempre ao meu lado
Pois é ela quem me dá alegria
E o que torna melhor o meu dia
E me afasta de qualquer sofrimento
Quero tê-la para sempre ao meu lado
Pois ela traz consigo a noite que escurece o mundo
Pela qual anseio cada segundo
Para que me ilumine aguardo cada momento
Quero tê-la para sempre ao meu lado
E fazê-la razão da minha vida
Sem medo de possível despedida
Assim contigo me contento.
É tanta a vontade de voltar
E à ti outra vez implorar
Talvez eu não mereça seu perdão
Não hesitei em magoar-te o coração
Foi em vão tudo o que jurei
Enganado prometi o que não cumpriria
Amor tão puro que por ti eu cativei
Na ilusão de que tudo venceria.
Doce Roma, infinita
Vê o inimigo triunfar
Gloriosa Sé Petrina
Voltará a se ocupar.
A impiedade de teus filhos
É o meu descontentamento
Eles ousam profanar
Tão Sublime Sacramento.
Doce Roma, infinita
Contra ti alguém pecou,
O certo aboliu,
E o errado adotou.
Estarão no passado
Tuas lutas e vitórias,
E todas as histórias
Que me deixam impressionado.