Daniel Oliveira
Eu queria passar mais tempo.
Acima das preocupações.
Queria ver mais os amigos.
Queria te ver mais.
Dê salto em direção ao querer.
Admirar de longe é bom, mas viver de perto, mesmo com os problemas e melhor!
Você não escolhe amar alguém. O amor acontece, fenômeno da natureza ou não. Acontece.
Num olhar, num simples gesto ou em simples palavras. Mas acima de tudo em atitudes, uma simples atitude mostra o caminho para esse nobre e inexplicável sentimento.
Dizer que ama e fácil, difícil mesmo é demonstrar. Por que palavras o vento leva, olhares mudam de direção, mas uma simples atitude faz-se necessário quando o sentimento mora no coração!
O amor é felicidade para os que estão amando,é tristeza para os que perderam o seu amado . É ao mesmo tempo a melhor e a pior coisa que nos pode acontecer.
Quando se tem uma paixão cada momento vira inésquecível, entra na memória e não sai, quer a gente queira ou não.
A maior felicidade do mundo é amar alguém e ser amado,por ironia do destino a maior tristeza é amar alguém e não ser amado.
O amor é a inspiração dos poetas é a forma mais pacifica e linda de expressar os sentimentos. Mas mesmo o amor tendo o seu lado triste,irônico,sarcástico e injusto na maioria das vezes, ainda tem o seu lado feliz ,basta cada um fazer a sua própria história com o seu final feliz, o final feliz que cada um merece.
Não chore por quem um dia não soube valorizar seus sentimentos,pois um dia essa pessoa vai passar pelo mesmo que você, e perceberá o valor do amor que ela perdeu .
Galinhas de antigamente: "Có có có có có"
Galinhas de hoje: "Agora eu tô solteira e ninguém vai me segurar"
Se pesa demais, causa cãibra, enxaqueca, dói nos olhos e turva a visão, afaste-se. Mas não é chegar pro lado, disfarçar essa solidão a dois que você sente e mentir pra si mesma de que é fase, de que amanhã ele muda,de que tudo ainda tem jeito e que hoje foi só mais um daqueles dias (que sempre se repetem) em que ele mostra que não existe pra você.
Ele é seu homem do talvez, sua sombra arrastada pela casa que promete companhia e só entrega falta. Vai matando a sua confiança e sua crença aos poucos e provoca um blur inexpressivo em todas as vezes que você tenta sorrir, faz com que você desmanche os lábios repuxados e você não entende. Não entende como ele abusa de você, já que o teu corpo não tem marcas, já que por fora vai tudo bem, obrigado. E por dentro, como você tem andado?
Afaste-se de um cara que nunca está ali por você e que nem se esforça pra redimir a ausência. Que não está presente em nenhum momento e que não te faz presente quando deveria ser. Desacelere um pouco e pense no tipo de cara que você (não) tem com você. Se ele for do tipo que faz a dor parecer latente sempre, que fere com as palavras enquanto ri, que descancara o mínimo da sensibilidade exigida de um ser humano, afaste-se porque amor não fere e nem faz sangrar, a gente é que tem mania de achar que sofrer demais significa amor.
Você fica desolada, ou nem tanto, já que já sabe, já prevê a tragédia mas mantém um apego bobo. Cê acha que você nunca mais vai amar (ou encontrar) alguém como ele? Essa é uma daquelas bobagens que a gente conta pra gente ou ouve de alguém pra justificar o erro, pra adiar a decisão de partir porque cortar laços dói, vai doer agora, mesmo que lá na frente seja um pouco melhor. Então você segue acreditando que pode esperar uma transformação cósmica enquanto se envenena por dentro.
Você continua ouvindo A Banda Mais Bonita da Cidade declamando uma das minhas músicas preferidas sem nem ouvir o que eles dizem, com uma calmaria dolorosa que confessa a falta de coragem de se afastar em “só me deixe quando o lado bom for menor do que o ruim”. E então você entende, mas continua esperando que ele te deixe ao invés de se afastar. A gente sempre espera pelo fim do mundo mesmo, eu te entendo. Mas cá entre nós, se eu pudesse te dar um último conselho, seria esse a seguir. Como eu já escrevi numa outra ocasião, ao contrário do que você pensa, você não vai morrer por ele. Nem pela falta dele.
É tão estranho quando passa. Quando aquele sentimento de que eu nunca ia achar alguém igual a você passa. Quando aquela agonia nada bonita no peito, que até chega a inspirar ou a despertar sérios motivos pra terapia, passa. Porque na troca desse sentimento meio triste, meio sozinho, de gostar de quem não gosta da gente, de sentir por quem recusou claramente ou por acidente, na troca disso tudo e no meio do turbilhão, a coisa para. Fica um buraco. Um buraco com tampa e um vazio diferente. Um vazio novo que a gente ainda não se acostumou, que tinha alguma coisa que preenchia antes e agora não tem, mas também não dói. É o vazio do que passou. E do nada eu percebo que você já não me incomoda tanto assim, que eu consigo acordar e passar por você sem ter um aperto, sem me sentir perdido, sem ter nó na garganta e uma crise de alergia pra disfarçar as mãos suando e o efeito da sua presença. Do nada passa e é tão estranho quando passa…
Eu achei que você nunca fosse passar. A gente sempre acha que vai demorar muito, ou que a atenção nunca mais vai desviar o foco de você, ou que a gente nunca vai conseguir mais engolir a saliva que fica presa na garganta em todas as vezes que você aparece com alguém, mas passa. Daí fica a saudade. Sabe aquela saudade gostosa que persiste, que a gente usa pra tentar sentir de novo enquanto faz todos aqueles testes de reação pra ver se você ainda incomoda? Saudade estranha essa. Nem é boa, nem é ruim. É persistente. Acho que é pra dar algum conforto nesse nó no peito que se desfez.
E há os que não conseguem desapegar dessa dor, desse sofrer-que-ainda-não-passou e guarda isso pra sempre. Porque se não bastasse perder – ou nem ter ganhado – você, agora eu também perco o nó que você me deu. Como se isso fosse uma companhia compensatória. Sofrer demais é amar pra quem precisa preencher algum vazio qualquer, mesmo que as formas não se encaixem e sempre sobre mais vazio dos outros lados. O vazio transborda. E essa gente um dia vai aprender que precisa deixar passar. Aprende também que, quando passa, a gente tem que ser forte também pra reconhecer que já foi. Bola pra frente. História nova quando a gente esbarrar por alguém que vai ficar ou passar também. Porque se a gente se apega… Ah, acaba num ciclo infinito. Dor-do-que-não-passou trocada por saudades de sentir dor. Tem gente que acha isso melhor do que cantar Socorro e imitar o Arnaldo Antunes. Eu prefiro acreditar que não.
Mas agora, falando especificamente de você, de você ter passado, e de eu nem ter percebido a despedida, foi um estranho-bom. Foi bom porque a gente sempre acha que vai precisar de alguém pra ocupar o lugar e nem sempre é assim. Um dia desses a gente acorda e pronto, você passou. Um dia desses a gente nem se lembra mais do seu telefone. Dia desses a gente se esquece até dos seus gestos e acaba arrumando o armário sem dó nem piedade. Ah, tudo passa. Você passou e muita gente ainda vai passar. Eu mesmo já devo ter passado pra tanta gente e pra tanta gente que ainda nem esbarrou comigo ainda. Você passou e eu tô deixando você ir de vez. Sem me agarrar ao falso conforto da saudade que fica. Vai, pode ir, foi bom enquanto durou, mas eu já não preciso mais. Passou, passado. E fica até engraçado o jeito que a gente se pega vendo que o apego não tinha o menor fundamento e que tudo que a gente fez foi meio imbecil. Mas não foi em vão. Eu precisava ter feito de tudo, ter ouvido de tudo, ter comido de tudo, ter chorado de tudo, ter rido de tudo e mais um pouco pra você passar.
Pra essa gente que ainda não passou, espera um pouco. Um dia desses a coisa muda. Abre um vinho e põe pra tocar alguma música. De preferência alguma boa. “Você passa, eu acho graça. Nessa vida tudo passa e você também passou”. Cantarola e beberica comigo, baixinho ou no volume que achar necessário. “Dentre as flores, você era a mais bela, minha rosa amarela, que desfolhou, perdeu a cor”. E quando passar, deixa passar tudo de vez sem fechar a porta no meio do caminho.
Acredita em mim. Um dia passa. Comigo passou.
Então Venha e não se demore
E quando chegar,
Não tenha pressa pra voltar.
Apenas... Olhe além do que os olhos possam ver,
E guarde pra você...
Aquilo que de bom encontrar.
E se levar algo do que viu,
Saberas a hora de voltar,
E se no abraço sentir,
Aquilo que te fez suavemente sorrir,
Não precisará explicar.
Leve um pouco,
Leve o necessário.
Deixe um pouco,
Deixe o que for melhor.
Só assim, sem demora
Antes mesmo que se finda a hora,
Entenderá agora
Porque do certo tempo
Que tudo tem um momento
E o porque do pensamento.
Um ditador pode ter sido um herói e é por isso mesmo que, por mais que admiremos um heróis, devemos ter o cuidado de não lhe dar demasiado poder para que não se torne um ditador.
o que seria o tempo?
o que seria o tempo se não damos tempo pra nos dois?
e se o tempo nos desse mais tempo? Pra poder olhar um pro outro pra poder passar um tempo a mais um com o outro!
se a gente tivesse assim..
um tempo de sol e pudesse deitar na grama
ou se fosse um tempo de chuva pra que a gente pudesse se abraçar debaixpo de um guarda chuva
e se esse tempo nos mostrasse as estrelas e a gente junto contasse e formasse nossa propria galaxia
e se esse tempo nos desse a honra de contemplar a lua e tentando achar cada sinal que pudesse nos levar até talvez num amanhã dourado.
Ou talvez esse tempo nos desse um tempo diante de uma praia. uma praia deserta para que a gente pudesse passar esse tempo contando cada onda que viesse aos nossos pés e molhar bem devagarinho e que a gente pudesse contar cada conchinhas que o mar nos mandou de presente.
e se de todo esse tempo a gente tivesse que parar o tempo.
quye a gente pudesse parar esse tempo num beijo que não tivesse tempo pra terminar